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O que é investimento - e como começar a investir

Conceitos básicos que todo mundo precisa entender para conseguir tomar melhores decisões financeiras.
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Invista no seu futuro. Invista na sua carreira. Invista nos seus sonhos. Investir é um verbo muito usado para falar sobre metas e planos mas, quando o assunto é dinheiro, você sabe o que é investimento?

Investimento é, de forma resumida, pegar uma quantia hoje e tentar transformá-la em mais dinheiro no futuro.

Como? Não se trata de mágica, mas sim de entender como o mercado financeiro funciona e escolher uma categoria ou tipo de investimento que se encaixe no seu perfil.

Existe um mito de que, para começar a investir, é preciso já ter muito dinheiro – mas isso não poderia estar mais longe da verdade: qualquer um pode investir, não importa a quantia que tenha.

Você já pensou em alcançar a sua independência financeira? Quem sabe alcançar um objetivo ao longo dos próximos anos? Se você tem essas ou outras metas, então você precisa saber como começar a investir. Afinal, esse pode ser um ótimo caminho para realizar os seus sonhos.

Atualmente, o mundo dos investimentos é um caminho cada vez mais acessível para quem deseja aumentar sua renda. 

Além disso, os investimentos são muito interessantes para quem deseja obter ganhos acima da inflação. Assim, o seu dinheiro não perde poder de compra ao longo do tempo.

O que é preciso para começar a investir

Definir objetivos, organizar o orçamento e fazer dos investimentos parte de sua rotina são algumas das principais dicas para quem quer começar a investir. Saiba mais:

Defina seus objetivos financeiros

O primeiro passo é ajustar as suas expectativas: na maioria das vezes, os investimentos dão retorno a médio e longo prazo. Não espere ganhar muito dinheiro do dia para a noite.

Reflita sobre um sonho ou objetivo que gostaria de realizar ao longo deste ano ou nos próximos. Pode ser uma viagem para uma ilha paradisíaca no Oceano Índico ou a compra de um carro novo.

Pode parecer impossível, não é? Mas saiba que quando você estabelece objetivos, torna-se mais fácil criar um planejamento e elencar as etapas necessárias para cumpri-los. Desse modo, será possível dizer quanto do seu dinheiro deveria sobrar mensalmente para realizar cada um deles.

Organize seu orçamento

O próximo passo é fazer seu planejamento pessoal e financeiro para separar o dinheiro que será investido. Nesse processo, é importante repensar a sua relação com o cartão de crédito.

Isso significa que você deve incluir as parcelas no seu controle financeiro e evitar fazer compras que vão bagunçar suas finanças. 

Faça do investimento parte de sua rotina

O próximo passo é saber que o investimento precisa ser um hábito: separe sempre uma quantia por mês, por menor que seja.

Além disso, conheça bem seu perfil de investidor com base em seus objetivos e, também, com a sua realidade.

Procure por uma instituição de confiança

O último passo é procurar uma instituição financeira (banco ou corretora) e avaliar as opções que ela oferece. No Nubank, por exemplo, é possível investir em diversos tipos de aplicações sem pagar taxa de corretagem.

O que é investimento: conheça os diferentes tipos

Fazer um investimento significa separar uma quantidade de dinheiro e aplicá-la em algum lugar em que esse valor renda ao longo do tempo.

É possível investir em imóveis, por exemplo, comprando uma casa, reformando-a, e vendendo-a por um valor mais alto – mas essa está longe de ser a única (ou a melhor) opção para quem quer começar a investir.  

Quem tem pouco dinheiro e nenhuma experiência no mercado também pode – e deve – ter algum tipo de investimento. Nesse caso, existem diversos produtos financeiros mais fáceis de gerir e entender.

Se o seu objetivo é deixar o dinheiro rendendo, sem ter trabalho de gerenciá-lo com frequência, com certeza existe um tipo de produto financeiro que se encaixa no seu perfil.

O que são produtos financeiros – e como eles fazem seu dinheiro render

Produtos financeiros são diferentes opções que as pessoas comuns têm de lucrar com as operações cotidianas realizadas no mercado financeiro.

Quando você investe seu dinheiro em um produto ou ativo financeiro, você está, na maioria das vezes, emprestando essa quantia para os bancos e instituições financeiras realizarem diversos tipos de operação.

Esse dinheiro que você “emprestou” é devolvido com juros – que nada mais são do que o quanto seu investimento rendeu.

Ou seja: você escolhe um produto, coloca seu dinheiro nele e, dependendo do tipo de aplicação, sabe exatamente quando vai ganhar a mais ao longo do tempo (caso dos produtos de Renda Fixa. Veja mais sobre essa opção abaixo).

Mas atenção: todo investimento é uma aposta. Quanto mais risco você está disposto a tomar, maior pode ser o retorno se ela der certo.

Entenda o risco das aplicações: Renda fixa e Renda Variável

Cada tipo de aplicação tem seus próprios riscos, rendimentos e prazos.  

Decidir quais produtos se encaixam no seu perfil depende do conhecimento que você tem sobre o mercado, das suas metas, sua posição financeira atual, além do quanto você está disposto a correr de riscos.

Basicamente, os produtos financeiros nos quais você pode investir se dividem em dois tipos — e os riscos variam entre eles:

Renda Fixa

Na Renda Fixa, o investidor tem mais clareza de quanto seu dinheiro irá render. Tesouro Direto, os CDBs e as LCAs, entre outros, são alguns dos mais conhecidos (veja mais sobre eles abaixo).

Os investimentos em renda fixa podem ser de dois tipos:

  • Prefixados – ou seja, em que é possível saber qual será o retorno no fim da aplicação, por exemplo, 6% ao ano.
  • Pós fixados – quando o rendimento é atrelado a algum outro índice da economia. Por exemplo, um rendimento de 100% do CDI (uma taxa comum usada pelos bancos). Nesse caso, o investidor sabe que seu dinheiro vai render conforme algo específico – mas não sabe exatamente quanto porque esse indicador tem suas flutuações.

Renda Variável

Como o próprio nome diz, os investimentos de renda variável têm taxas de retorno que variam conforme o tempo. Ou seja: a rentabilidade varia o tempo todo, o que significa que os riscos são maiores. Aqui, o retorno é maior, mas a possibilidade de perder também é grande. A bolsa de valores é o principal ativo de renda variável do mercado.

Como escolher: renda fixa ou renda variável?

À primeira vista, a Renda Variável pode parecer mais vantajosa do que a Renda Fixa por fornecer melhores chances de ganhos. Contudo, é preciso cuidado com essa ideia.

No mercado financeiro, o retorno de um ativo é proporcional ao seu risco. Ou seja, quanto maior o retorno possível, maior o risco.

São famosas as história de investidores que ficaram milionários investindo em ações. Mas isso não veio sem um risco: da mesma forma, existem investidores que perderam tudo da noite para o dia apostando na bolsa de valores.

A bolsa de valores é um exemplo de mercado extremamente volátil. O investimento em ações envolve sangue frio e conhecimento para lidar com as oscilações.

Por outro lado, a Renda Fixa oferece rendimentos constantes e estáveis, o que dá mais tranquilidade ao investidor, principalmente quando se pensa em longo prazo

Por isso, se você vai começar agora a investir, a recomendação é dar preferência para os investimentos em Renda Fixa.

Com eles, você consegue criar uma reserva de emergência e não corre tantos riscos – além de conseguir retirar a quantia quando precisar.

Quando essa reserva já existir, você pode começar a pensar em investir em outros produtos menos seguros e com retornos mais interessantes.

Tipos de ativos financeiros

Entender o que é investimento e quais os tipos de ativos é um passo importante para decidir em que investir.

A próxima etapa é entender quais produtos existem dentro da opção de Renda Fixa e Renda Variável.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é a plataforma do Tesouro Nacional para compra de títulos público. Quando você compra um título do Tesouro está emprestando dinheiro ao governo, que te retornará essa quantia com um juros posteriormente.

Os títulos podem ser com taxa de juros pré ou pós-fixada. No caso da prefixada, o investidor já sabe qual será a taxa de rendimento no momento da aplicação e quanto receberá no vencimento do título.

Já a pós-fixada é atrelada a algum índice, como a Selic ou o IPCA. Ou seja, você receberá o valor emprestado mais os juros de acordo com a variação de um desses índices. Não se sabe, portanto, o quanto o receberá no vencimento do título, já que os índices variam.

CDBs

Enquanto no Tesouro você empresta dinheiro ao governo, no CDB, ou Certificado de Depósito Bancário, emprestará dinheiro aos bancos.

Os bancos possuem operações comerciais de empréstimos, como cheque especial, crédito direto a correntistas e financiamento de automóveis, por exemplo. Para viabilizar essas operações e atender aos clientes que precisam de crédito, os bancos também tomam dinheiro emprestado pagando juros.

Os CDBs são os títulos dessas dívidas, que você poderá adquirir e receber um rendimento pelo tempo do empréstimo. Esses ativos também podem vir com juros pré ou pós-fixados.

LCA e LCI

As LCIs e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio e Letras de Crédito Imobiliário) são títulos de dívida em que o investidor empresta dinheiro ao mercado do agronegócio ou imobiliário.

Os títulos são emitidos por bancos, que trabalham como intermediários nessa operação. Uma das vantagens desses dois investimentos de Renda Fixa é que não há incidência de imposto de renda. Aqui, o investidor também poderá encontrar títulos com taxas pré ou pós-fixadas.

Fundos de investimento

Os fundos de investimento são grupos de investidores que se juntam sob uma gestora para investir em uma mesma carteira de ativos. Essa administradora vende as chamadas “cotas”, e o investidor terá o rendimento da carteira proporcional ao número de cotas que possui.

Os fundos são uma boa opção para quem não tem tanto tempo para acompanhar os investimentos, mas fique atento: eles requerem certo conhecimento.

Existem inúmeros fundos disponíveis que investem em todo tipo de ativo: fundos somente de Renda Fixa, fundos multimercado, fundos de ações, entre outros.

Bolsa de valores

A bolsa de valores é bastante conhecida, mas poucas pessoas de fato conseguem operar dentro dela. Basicamente, as empresas, para financiar suas operações, vendem as chamadas ações – pequenas cotas das empresas. O investidor dono das ações pode ter direito aos lucros da mesma, como um sócio.

A divisão dos lucros (ou dividendos, como são chamados na bolsa) vai ser proporcional, é claro, ao número de ações que você possuir.

Como começar a investir com pouco dinheiro?

Talvez você já tenha pensado em começar um investimento, mas desistiu por imaginar que precisaria de muito dinheiro. Pois saiba que essa é uma realidade que não existe mais.

Hoje, o mundo dos investimentos está cada vez mais acessível e democrático. Afinal, já é possível aplicar em títulos do Tesouro Direto com pouco mais de R$ 30. Ou em Ações e Fundos de Investimento com cerca de R$ 100, bem como em CDBs por esse mesmo valor.

Você pode até usar, por exemplo, aquele dinheiro do bônus ou do décimo terceiro salário para investir. Portanto, sempre surgem oportunidades para investir.

Como começar a investir com diversificação

Mas, quando você for começar a investir, é muito importante não colocar todo o dinheiro no mesmo lugar. O nome desta técnica básica do mundo dos investimentos é diversificação.

A principal vantagem dessa estratégia é reduzir os riscos das suas aplicações e garantir uma boa rentabilidade no médio e no longo prazo. Você pode por exemplo diversificar dentro de apenas uma categoria de investimentos, renda fixa e renda variável, mas também pode alocar o seu patrimônio nos dois grupos.

Para você entender melhor, pense na frase mais utilizada para explicar o conceito da diversificação: “Não coloque todos os ovos na mesma cesta”.

Em outras palavras, se a cesta cair, todos os seus vão se quebrar. Mas, se você distribui esses ovos por várias cestas, você reduz o risco de acidentes.

Nesse sentido, trazendo para o mundo dos investimentos, quando você coloca todo o seu dinheiro em apenas um tipo de ativo financeiro, você fica completamente exposto ao risco deste ativo.

Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história aqui.

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