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Conta global: como funciona e quais são as taxas cobradas?

Contas internacionais facilitam a rotina de quem viaja, investe no exterior, recebe ou envia dinheiro para outros países. Além do IOF, que é o imposto obrigatório, existem outras taxas comuns desse mercado.
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A tecnologia tem permitido que as pessoas tenham uma rotina mais descomplicada em diferentes momentos da vida. Novas soluções digitais facilitaram o acesso a produtos que, antes, eram restritos a uma parcela pequena da população, como é o caso das contas globais. Mas como funciona uma conta global e qual é o custo dessa conveniência? 

O que é uma conta global e como funciona? 

Uma conta global é uma modalidade de conta bancária que permite manter saldo em outras moedas, além do real. Em alguns casos, essas contas podem combinar diversas moedas, como dólar, euro, libra, entre outras, em um único lugar – elas são chamadas de contas multimoedas.

Ter uma conta global favorece o planejamento de uma viagem internacional, amplia as opções de investimentos ao aproximar o investidor brasileiro de mercados de outros países e diminui as barreiras para transações em diferentes moedas. Além disso, ela ajuda a aproveitar as flutuações nas taxas de câmbio e a realizar pagamentos específicos ou recorrentes em outras moedas, como uma compra online ou estudos de pós-graduação

Outra vantagem de uma conta global multimoedas é não precisar pagar taxas de conversão em cada transação. Imagine que você vai viajar para a Colômbia e, em seguida, para os Estados Unidos. Normalmente, seria preciso trocar reais (BRL) por pesos colombianos (COP) e depois realizar outra conversão de reais para dólares (USD). Ou seja, cada uma dessas conversões pode envolver o pagamento de taxas e impactar significativamente o orçamento e a experiência da viagem.

Conta global: quais são as taxas cobradas em contas internacionais? 

Assim como uma conta corrente convencional, contas globais podem cobrar taxa de manutenção e também tarifas para realização de operações específicas. Há ainda a taxa de câmbio para a conversão de moedas e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que é obrigatório. Conheça algumas tarifas comuns nesse tipo de conta.

Taxa de abertura de uma conta internacional

Da mesma forma que ocorre em muitos bancos, é comum encontrar instituições e plataformas digitais que cobram uma taxa para a abertura de uma conta global. Esse valor pode ser tanto em real como em dólar e pode ser de até US$ 20, dependendo da empresa.

É comum também que as instituições estabeleçam regras de isenção para a tarifa de abertura, que pode ser um determinado valor investido ou até um valor mínimo movimentado em moeda estrangeira por mês. 

Taxa de manutenção

Cada vez menos comum, a taxa de manutenção de uma conta global se assemelha à taxa de serviço de uma conta corrente convencional. Ela é cobrada para pagar a operação e tecnologia disponibilizadas para os clientes, e também pode ser cobrada em dólar.

O valor dessa taxa, quando ela existe, não costuma ultrapassar os US$ 10.  

Spread cambial (taxa de câmbio)

Uma tarifa comum em contas globais é a do spread cambial, que é uma taxa aplicada toda vez que você compra ou vende uma moeda estrangeira, seja via conta global ou casa de câmbio. 

O spread cambial (ou taxa de câmbio) é a diferença entre o valor que a instituição financeira ou casa de câmbio pagou para comprar a moeda e o valor que essa mesma instituição recebeu ao vender essa moeda para você.  

Essa taxa varia muito por instituição e também por moeda. Há quem cobre 2,5% para cada operação de compra e venda de euro, por exemplo. O spread também pode variar de acordo com o período de conversão – em uma mesma instituição, é possível que o spread para uma conversão seja diferente durante o horário comercial e durante o final de semana, por exemplo. 

O spread cambial é cobrado em cima do câmbio utilizado na conversão do real para outras moedas. Para viagens e compras internacionais, o câmbio mais usado é o turismo. 

No caso da Conta Global para clientes Nubank Ultravioleta,  é usado o câmbio comercial para as compras de diversas moedas – mais vantajoso do que as outras modalidades, por ser mais baixo que o câmbio turismo. 

A Conta Global para clientes Ultravioleta é a única com 10 GB de internet gratuita em viagens internacionais válidos por 30 dias corridos em mais de 130 países (o benefício se renova uma vez por ano). Além disso, ela conta com a melhor taxa de câmbio  – 0,8% para qualquer valor ou moeda – e IOF reduzido de 1,1% nas operações de câmbio e outros benefícios. 

IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) 

O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um imposto federal obrigatório pago por pessoas físicas e jurídicas toda vez que elas fazem uma operação financeira. Na prática, você paga IOF sempre que realiza compras internacionais com cartão de crédito, faz resgate de alguns investimentos em menos de 30 dias após a aplicação e quando compra moedas estrangeiras. 

O IOF para a conversão de real para moeda estrangeira em uma conta global é de 1,1%. Há também cobrança de IOF no envio de moeda estrangeira para contas de terceiros (0,38%). 

Taxa para enviar e receber moeda estrangeira

Dependendo da conta internacional, há cobrança de taxa para envio de valores em moedas estrangeiras e também para recebê-las na sua conta. Essa tarifa pode ser um percentual em cima dos valores enviados ou recebidos, ou mesmo um valor fixo em real ou na moeda estrangeira que está sendo transacionada.

Taxa de emissão de cartão global 

As contas internacionais emitem cartão de débito associado à conta. Com ele, as pessoas podem fazer compras em diferentes países, sem precisar de dinheiro em espécie.

Taxa de saque internacional 

Outra taxa comum em contas globais são as tarifas para saques. Para quem gosta de ter algum dinheiro em espécie durante uma viagem, é possível realizar saques com o cartão associado à conta. 

De modo geral, esses saques são feitos em terminais parceiros ou naqueles que aceitam a bandeira do cartão. E é possível que ocorra cobrança tanto da própria rede de caixas eletrônicos como da instituição que ofertou o cartão. 

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