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Litecoin: como funciona a criptomoeda pensada para ser uma versão melhorada do bitcoin

A litecoin foi criada em 2011 por um ex-engenheiro do Google que queria solucionar problemas do bitcoin. Entenda as vantagens que transformaram essa criptomoeda em uma das mais valorizadas do mercado.
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No mundo das criptomoedas, ter uma uma tecnologia com potencial de solucionar problemas ou mexer com algum mercado pode fazer toda a diferença no sucesso e na longevidade de uma moeda digital. Esse é o caso da litecoin (LTC), um dos primeiros criptoativos do mercado, que foi pensada para ser uma versão melhorada do bitcoin (BTC).

Hoje, a litecoin já é uma das maiores moedas digitais do mundo, com valor de mercado de mais de R$ 22 bilhões, segundo o site CoinMarketCap. Mas antes de decidir comprá-la, é preciso saber como ela funciona, quais as diferenças entre ela e o bitcoin e, claro, as suas vantagens e riscos.

A seguir, entenda como a litecoin funciona. 

O que é criptomoeda?

Criptomoeda é o nome genérico para moedas digitais descentralizadas. Em outras palavras, elas são moedas digitais porque, diferentemente do real, do dólar e de outras moedas que podem ser tocadas, elas só existem na internet. 

Ou seja, você sabe que elas são verdadeiras, mas não consegue pegá-las com as mãos – ou guardá-las na carteira, no cofre ou embaixo do colchão.

Elas também são descentralizadas porque não existe um órgão ou governo por trás. Todos os processos para intermediar as transações ou emitir essas moedas digitais são controlados pelos próprios usuários. 

O que é blockchain?

Blockchain é a tecnologia por trás das criptomoedas. Basicamente, esse é um sistema que permite o envio e o recebimento de alguns tipos de informações pela internet. São pedaços de código gerados online que carregam informações conectadas, como blocos de dados que formam uma corrente – daí o nome (block = bloco, chain = corrente).

O blockchain funciona com sistemas avançados de criptografia que protegem as transações, suas informações e os dados de quem transaciona.

Quer saber mais sobre criptomoedas? Assista ao vídeo abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=0Nf1t_HJSxQ

Ou clique aqui para ler uma explicação simples sobre o que é blockchain.

O que é litecoin?

A litecoin (LTC) é uma criptomoeda descentralizada criada em outubro de 2011. Ela foi uma das primeiras moedas digitais a ser classificada como “altcoin”, ou seja, uma alternativa ao bitcoin. 

Como outras criptomoedas, a litecoin foi criada em uma rede blockchain e pode ser usada em diversas transações digitais, como compras e transferências. Mas o blockchain da litecoin é totalmente independente do bitcoin. Isso significa que ela tem a sua própria rede de usuários e de máquinas (computadores) capazes de gerar os códigos. 

Ela também é um ativo peer-to-peer (pessoa para pessoa, na tradução), ou seja, permite que valores sejam transferidos diretamente entre as partes, sem a necessidade de intermediários, como bancos e outras instituições financeiras.

Embora o bitcoin já seja amplamente reconhecido e aceito em muitos lugares, a litecoin é cada vez mais adotada como forma de pagamento por empresas e comerciantes ao redor do mundo.

Quem criou a litecoin?

A litecoin foi criada por Charlie Lee, um ex-funcionário do Google que se baseou no modelo do bitcoin para desenvolver a nova moeda digital.

Na época, Lee identificou que o bitcoin tinha algumas limitações que, além de frustrar os usuários, restringiam o acesso ao público em geral. Entre os problemas estavam o processamento lento das transações e o alto custo de utilização. Para resolver isso, Lee fez modificações no código do bitcoin para criar a litecoin.

Como funciona a litecoin?

Para entender como funciona a litecoin, é preciso passar pela principal diferença entre ela e o bitcoin: a forma como as transações são processadas. Enquanto o bitcoin utiliza o algoritmo de mineração SHA-256, a litecoin usa o Scrypt.

De forma simplificada, um algoritmo de mineração é um conjunto de instruções matemáticas usadas para processar e confirmar as transações das criptomoedas. Ele garante que as operações sejam verificadas e registradas corretamente, além de dificultar a falsificação ou modificação dessas transações.

No mundo dos criptoativos, existem diversos algoritmos de mineração, ou seja, diversas formas de minerar. E o bitcoin e a litecoin usam ferramentas diferentes para fazer isso. Por causa disso, a litecoin consegue fazer transações de forma mais rápida e mais barata que o bitcoin.

Quais as principais vantagens da litecoin?

Essa diferença nos algoritmos das duas criptomoedas resulta em algumas vantagens para a litecoin. Confira quais são elas.

Velocidade de transação

Enquanto uma transação bitcoin pode levar cerca de 10 minutos para ser confirmada, uma transação da litecoin leva 2,5 minutos em média. Isso a torna uma opção mais viável para pagamentos do dia a dia, como compras online e transferências entre pessoas.

Baixas taxas de transação

Para os usuários receberem e enviarem criptomoedas entre si é preciso pagar uma taxa. Os custos desse tipo de operação com litecoin são, em geral, mais baixos em comparação com o bitcoin. Isso significa economia para quem envia e recebe essa moeda digital.

Mais moedas em circulação

Assim como o bitcoin, a litecoin possui um limite máximo de moedas que podem ser criadas. Mas esse limite é quatro vezes maior, de 84 milhões, em comparação com os 21 milhões do bitcoin. 

A litecoin é segura?

A característica descentralizada da litecoin torna a criptomoeda bastante segura do ponto de vista tecnológico. Ao usar a tecnologia blockchain, a chance do sistema ser hackeado é menor, já que milhares de computadores distribuídos ao redor do mundo evitam pontos únicos de falhas. É como uma corrente mesmo: mesmo que um elo se desfaça, ainda existem vários outros prendendo.

Além disso, um dos pilares das criptomoedas é a criptografia: uma camada de segurança online que dificulta bastante qualquer tipo de fraude. Com ela, as transações são gravadas, ficam publicamente visíveis e não podem ser alteradas. 

Os principais riscos envolvendo as moedas digitais estão no armazenamento nas chamadas carteiras digitais, que basicamente são programas e softwares instalados em computadores e celulares. 

Diversos roubos já aconteceram a partir de ataques a essas carteiras ou a corretoras de moedas digitais. Um dos maiores aconteceu em março de 2022, quando US$ 620 milhões foram subtraídos após uma rede de jogos criada no blockchain da Ethereum ter sido hackeada.

Como saber se uma moeda digital é mais segura que outra?

Risco também está na volatilidade

Criptomoedas são investimentos de renda variável e, assim como as ações, são consideradas de alto risco, indicadas para investidores com perfil mais agressivo. Por isso, é preciso muito cuidado na hora de escolher um desses ativos para aplicar o seu dinheiro.

O primeiro ponto a se levar em consideração é a volatilidade – ou seja, a oscilação de preços, que é constante nesse mercado. Por isso, não é raro que as criptomoedas passem por grandes desvalorizações para voltarem a subir em seguida. Assim, da mesma forma que os ganhos podem ser grandes, a possibilidade de perder o valor investido também é significativa. 

Na hora de comprar criptomoedas, é importante não se apegar apenas ao histórico de valorização. Retornos passados não garantem rentabilidade futura. Portanto, comece aos poucos, com pequenas quantias, e não esqueça de construir antes a sua reserva de emergência, que é aquele valor que poderá ser usado para imprevistos.

Além disso, nunca compre uma criptomoeda sem antes pesquisar bastante. Reserve um tempo para conhecer todos os detalhes, entender os termos e o que está por trás das moedas que te chamaram a atenção. 

Leia aqui diversas dicas para escolher criptomoedas.

Como comprar litecoin?

É possível comprar criptomoedas de algumas maneiras. Confira quais são os principais. 

Exchanges: são corretoras de criptoativos especializadas na venda de litecoin e outras moedas digitais. Depois que abrir a conta, é preciso depositar o valor desejado para investir.

ETFs (Exchange Traded Funds):  os ETFs são fundos de índice negociados em Bolsa de Valores – já existem índices formados por uma cesta de criptomoedas, como o bitcoin e outras. 

Fundos de Investimento: existem fundos dedicados a aplicar em criptomoedas. Nesta estratégia, os gestores focam em selecionar tanto criptomoedas grandes e conhecidas como projetos classificados como menores.

Peer-to-peer: esse tipo de transação usa plataformas exclusivas. No sistema peer-to-peer, um comprador entra em contato com o vendedor e cota o valor ou a quantidade de moedas digitais que deseja comprar. Caso o vendedor aceite o preço, o comprador faz o pagamento. Entre as vantagens de negociar com outras pessoas estão a agilidade e a ausência de taxas. Mas o medo de golpes faz muitos investidores evitarem esse tipo de transação.

Nubank Cripto: o Nubank possui a sua própria solução de compra e venda de criptomoedas dentro do seu aplicativo. Lá é possível negociar, além da litecoin e do próprio bitcoin, a ether (ou ethereum ETH), a Polygon Matic (MATIC) e o Uniswap (UNI). Clique aqui para saber mais sobre o Nubank Cripto

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