Quando vale a pena pedir um empréstimo? Entenda as diferenças entre um empréstimo bom e um empréstimo ruim

Um empréstimo pode ser a solução para um imprevisto financeiro ou a alternativa para antecipar um sonho. Mas a contratação exige cuidados e uma avaliação do que pode ser um empréstimo bom e um empréstimo ruim.

Comprar um carro, quitar uma dívida, reformar o apartamento, pagar uma despesa médica inesperada. Existem diversas situações em que vale a pena pedir um empréstimo. Mas em todos esses casos, é preciso se planejar e avaliar bem cada proposta, para que o compromisso financeiro caiba no seu orçamento. 

Para descobrir se realmente pegar um empréstimo é a melhor opção, alguns fatores devem ser levados em consideração. A seguir, saiba diferenciar um empréstimo bom de um ruim é fundamental, e como avaliar cada proposta de crédito. 

Empréstimo "bom": quando vale a pena pedir um empréstimo?

O empréstimo bom é aquele que te ajuda a resolver uma situação delicada ou que é direcionado para algo que aumente a sua capacidade de ganhar dinheiro no médio e longo prazos. Cada modalidade de empréstimo é mais adequada a um tipo de situação. De modo geral, as pessoas que os pedem se dividem em dois grupos:

  1. Aquelas que precisam pagar uma dívida ou débito existente;
  2. As que precisam de dinheiro para adquirir um bem ou realizar um plano, como viajar.

Mas existem outras situações em que contratar um empréstimo pode ser vantajoso. É preciso considerar, porém, as condições do crédito – como prazo, valor da parcela e juros – e as suas necessidades, realidade financeira e momento de vida.

Situações em que pode valer a pena contratar um empréstimo

Investir nos negócios: se a ideia for expandir o seu negócio para gerar renda, um empréstimo pode ser muito bem-vindo. Pesquise muito e avalie se compensa. Neste caso, vale checar as modalidades que estão disponíveis para o público empreendedor, como o crédito para capital de giro. Evite contratar modalidades que são voltadas para pessoas físicas para investir no seu negócio.

No Nubank, por exemplo, clientes do Nubank PJ têm uma linha de crédito de Capital Giro para dar fôlego ao caixa. A simulação, contratação e acompanhamento são feitos de forma simples e direto pelo app. 

Financiar os estudos: para impulsionar a carreira por meio de um curso de idiomas, uma pós-graduação, um intercâmbio etc. Empréstimo para esse fim é aquele em que se espera um retorno no médio e longo prazo pois, ao investir em conhecimento, suas chances de ser contratado para uma vaga melhor, promovido ou receber um aumento de salário aumentam.

No Nubank, você tem à disposição diversas modalidades de crédito que podem te ajudar a antecipar esse plano de carreira. Para saber quais linhas estão disponíveis para você, basta entrar no aplicativo e entrar na área de Empréstimos.

Trocar dívidas: quando já existe um endividamento e você precisa fazer um empréstimo com taxas menores do que a atual dívida. Isso significa trocar um empréstimo caro por outro com taxas de juros mais em conta.

Limpar o nome: contas não pagas levam à negativação do CPF e prejudicam qualquer tipo de movimentação financeira. Além disso, acumulam juros e multas. Ficar no azul é fundamental e, neste caso, um empréstimo com juros menores pode te ajudar a resolver o problema. 

Remediar emergências: se surgir uma emergência médica e você não tiver como pagar a conta, o empréstimo pode ajudar. Mas, se possível, o melhor é construir uma reserva de emergência para esse tipo de situação.

Empréstimo "ruim": quando não vale a pena contratar um empréstimo?

Empréstimo ruim é aquele contratado sem fim específico, simplesmente para ter mais dinheiro na conta; ou aquele contratado sem planejamento. A decisão por contratar ou não um empréstimo é individual e cada pessoa tem uma realidade que deve ser levada em conta. Contudo, existem algumas situações em que não é recomendável a contratação de crédito. Saiba quais são elas e planeje-se:

Acúmulo de dívidas: dívida que gera mais dívida é uma grande armadilha. Empréstimo só vale a pena para trocar uma dívida cara por outra mais barata, ou em algumas situações, como as mencionadas acima. Pegar um empréstimo para continuar gastando além das suas possibilidades só vai gerar um efeito bola de neve, que pode te complicar por um bom tempo.

Ajudar terceiros: é importante aconselhar as pessoas devedoras a honrarem os seus compromissos. Uma dívida que não é sua não deve ser de sua responsabilidade.

Cenário de crise econômica: fazer empréstimos com um cenário econômico turbulento não é uma boa alternativa. Eles são diretamente afetados por variações na taxa de juros Selic e, em momentos de crise, essa taxa costuma subir, encarecendo ainda mais o crédito. 

Descontrole financeiro: não tome empréstimo apenas para ter mais dinheiro para gastar. O descontrole financeiro é uma das razões para o endividamento.

Compras desnecessárias: só você pode definir o valor das coisas na sua vida, mas verifique a real necessidade de comprar algo que não é importante para você. Não precisa deixar de gastar, mas pense bem para não se arrepender depois.

Como avaliar quando um empréstimo é bom ou ruim?

Um empréstimo é bom ou ruim dependendo da finalidade dele, como explicado acima. Mas também é possível analisar se um empréstimo é bom ou ruim em relação a outras linhas de crédito. E o fator comparativo mais usado é a taxa de juros. 

Segundo o especialista em empréstimos do Nubank, Ramon Martinez, as taxas de juros podem variar de acordo com os objetivos de cada pessoa. Se a sua meta for pagar dívidas, evite usar linhas mais caras como o rotativo do cartão de crédito ou cheque especial. 

Neste caso, vale analisar linhas de crédito mais baratas (com garantia) como crédito consignado, financiamento de automóveis ou imóveis, em que as taxas anuais estão abaixo de 50% ao ano, dependendo da instituição.

Vale sempre comparar as taxas. Para isso, o cidadão pode acessar dois serviços do Banco Central:

  1. Calculadora do cidadão;
  2. Comparativo de taxas.

As taxas de juros dos empréstimos costumam ser personalizadas para cada cliente e podem variar de acordo com o mês e o número escolhido de parcelas na simulação. Ao utilizar simuladores, os valores podem mudar diariamente de acordo com a taxa cobrada por cada instituição financeira. Sempre verifique as condições e compare as taxas antes de contratar um empréstimo. 

No Nubank, por exemplo, você pode simular as condições do seu empréstimo pelo aplicativo, de forma simples e sem compromisso de contratação. Basta entrar na área de Empréstimos da tela inicial do aplicativo, escolher a modalidade que deseja, dentre as disponíveis para você, e simular valores e prazos. Assim, o app mostra as taxas, valores das parcelas e todas as informações sobre o seu empréstimo. Tudo de forma transparente, do jeito Nu. 

Além disso, o empréstimo ideal é aquele que não ocupa mais do que 30% da sua renda mensal. Se você ganha R$ 2.000 por mês, por exemplo, o ideal é não comprometer mais do que R$ 600 com parcelas.

Quais os principais tipos de empréstimos?

Os tipos de empréstimo mais comuns são:

  1. Empréstimo consignado: nele, as parcelas são descontadas automaticamente da folha de pagamento ou do benefício de Previdência (aposentadoria ou pensão do INSS) de quem contratou esse tipo de crédito; 
  2. Empréstimo pessoal: o contrato é feito diretamente entre a instituição financeira e a pessoa que solicita. A instituição financeira é livre para estabelecer alguns critérios, como os prazos para pagamento, taxas de juros mensais e o valor do empréstimo;
  3. Empréstimo com garantia: funciona como um empréstimo pessoal, mas com uma diferença: a instituição utiliza algum bem de quem contrata o empréstimo, como imóvel, automóvel, investimentos ou dinheiro guardado em conta, como garantia do pagamento;
  4. Antecipação do Saque-Aniversário do FGTS: é uma modalidade de empréstimo em que é possível antecipar até 12 parcelas do saque-aniversário e o seu saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é a garantia do pagamento; 
  5. Cheque especial: sim, ele também é um empréstimo! Trata-se de um limite pré-aprovado que o cliente usa automaticamente quando gasta mais do que o saldo em sua conta-corrente;
  6. Financiamento: é um tipo de empréstimo no qual a finalidade do uso do dinheiro é acordada entre o cliente e a instituição financeira – ou seja, ele só pode ser usado para pagar por algo pré-determinado, normalmente um carro ou imóvel. O bem financiado serve como garantia;
  7. Empréstimo com portabilidade de salário: clientes que fazem a portabilidade de salário têm acesso a juros menores na hora de contratar um empréstimo na instituição escolhida para receber a remuneração mensal.

Clique aqui para saber mais sobre cada tipo de empréstimo, suas vantagens e desvantagens

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