Você quer antecipar um sonho, comprar uma casa ou precisa de um valor para se reorganizar? Contratar um crédito pode ser uma opção, desde que feito com planejamento. No mercado financeiro existem diferentes modalidades, tanto de empréstimos como de financiamentos, mas qual a diferença entre entre empréstimo e financiamento exatamente?
Qual a diferença entre empréstimo e financiamento?
Tanto o empréstimo como o financiamento são créditos concedidos a pessoas físicas que precisam de recursos para realizar algum objetivo ou reorganizar as finanças. Esses créditos são fornecidos por instituições financeiras e, em troca, elas cobram juros para a liberação dos recursos.
Para conseguir um empréstimo e um financiamento, a pessoa passa por uma análise de crédito. A ideia é avaliar se ela tem condições de pagar o crédito e os juros cobrados. Uma vez que o valor é liberado, a pessoa paga as parcelas até quitar.
Basicamente, existem seis grandes diferenças entre empréstimo e financiamento:
O que o cliente pode fazer com o dinheiro
No financiamento, a pessoa só pode usar o crédito para fins específicos, como comprar um imóvel. No empréstimo, ela pode usar o valor como quiser;
O que precisa deixar como garantia em troca dele
No financiamento, o bem financiado (como uma casa, carro ou moto) é a garantia do pagamento do crédito, ou seja, até que o financiamento seja totalmente quitado, o título de propriedade é da instituição financeira que emprestou. Já no empréstimo existem tanto linhas que não exigem garantia, como aquelas que exigem uma garantia de pagamento.
No Nubank, por exemplo, existem modalidades com e sem garantia. Para verificar se uma delas está disponível para você, basta acessar o aplicativo e entrar na área Empréstimos.
Quem "fica" com o dinheiro
Outra diferença entre empréstimo e financiamento é o destino dos valores emprestados. De forma geral, no financiamento, a pessoa que o contratou não fica com o dinheiro. Ele é direcionado para a empresa ou pessoa que vai conceder o bem. Por exemplo: no financiamento imobiliário, o crédito contratado vai direto para a construtora ou para o proprietário do imóvel. Já no empréstimo comum o valor cai na conta da pessoa que contratou o crédito para que ela realize os pagamentos.
Contratação
A diferença entre empréstimo e financiamento em relação à contratação é o tempo para conseguir o crédito e a burocracia. Financiamentos costumam demorar para serem concedidos e exigem mais documentações porque costumam ser de valores mais altos. Enquanto empréstimos podem ser contratados de forma mais rápida.
No Nubank, por exemplo, o empréstimo pessoal pode ser contratado de forma rápida, segura e sem burocracia direto pelo aplicativo. Caso exista um crédito pré-aprovado para o cliente, o valor cai na hora na Conta do Nubank.
Prazo de pagamento
Uma das diferenças mais relevantes entre empréstimo e financiamento é o prazo de pagamento. Financiamentos têm prazos mais longos para serem quitados, enquanto empréstimos podem ter prazos menores. Isso acontece pelo valor que é contratado. Em financiamentos, os valores de crédito costumam ser maiores do que empréstimos comuns.
Taxa de juros
Outra diferença entre o empréstimo e o financiamento são os juros. De forma geral, financiamentos têm juros mais baixos do que os de empréstimos convencionais, com exceção do empréstimo consignado, cujo pagamento é descontado diretamente da folha de pagamento da pessoa que contratou e, por ter essa garantia, os juros são os mais baixos do mercado.
O Nubank já tem empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS, servidores públicos federais (SIAPE) e outros públicos. Para saber se essa modalidade está disponível para você, basta entrar na área Empréstimo do aplicativo.
Como funciona um empréstimo?
O empréstimo é um contrato entre um cliente e uma instituição financeira: o cliente recebe uma quantia em dinheiro e precisa devolvê-la para a instituição em um determinado prazo, pagando juros.
Ao receber o empréstimo, o cliente pode gastá-lo como quiser (e, depois, precisa pagar de volta à instituição). Em alguns casos, os bancos ou instituições podem pedir que o cliente conte como pretende gastar o dinheiro - mas isso não determina o destino do empréstimo.
Na maioria das vezes, também é possível fazer o empréstimo sem dar nenhum tipo de garantia em troca. Alguns dos tipos comuns de empréstimo são: empréstimo pessoal, empréstimo consignado e CDC (crédito direto ao consumidor).
Os juros do empréstimo, portanto, costumam levar bastante em conta o relacionamento que o cliente tem com a instituição financeira.
Manter uma conta que não está no negativo, pagar em dia parcelas do cartão e comprovar uma renda mensal compatível com o valor que se quer pedir emprestado costumam ser pontos positivos que as instituições levam em conta na hora de calcular as taxas de juros.
No Nubank, por exemplo, os clientes conseguem simular a taxa de juros e o Custo Efetivo Total na tela, de forma transparente, antes de contratar o empréstimo. Para checar quais modalidades estão disponíveis, e as condições, basta acessar a área de Empréstimos, que fica na tela inicial do aplicativo.
Como funciona o financiamento?
O financiamento também é um tipo de contrato entre clientes e instituições financeiras, mas ele tem regras diferentes das do empréstimo.
O financiamento tem uma condição clara: o cliente precisa usar a quantia que pegou emprestada em algo específico e já combinado com a instituição.
Na hora de pedir o financiamento, é preciso especificar o motivo e destino do dinheiro. Por exemplo: fazer um financiamento para a aquisição de um imóvel.
Por isso, geralmente, o financiamento possui algum tipo de garantia ligada justamente ao bem que o cliente adquiriu com ele. No caso do imóvel, o apartamento que o cliente comprou com o financiamento entra como garantia da dívida.
Os tipos mais comuns de garantia incluem a hipoteca ou alienação fiduciária - um termo que costuma confundir bastante gente.
O que é alienação fiduciária?
De forma resumida, a alienação fiduciária permite que a instituição financeira que oferece o empréstimo seja a proprietária do bem que está sendo financiado até que a dívida seja quitada.
A posse fica com o cliente que pegou o financiamento - o que significa que ele pode usar o carro, imóvel ou bem à vontade, mas o dono mesmo é o banco ou instituição que financiou essa compra. Quando o financiamento é quitado, a propriedade passa para o cliente.
As taxas de juros do financiamento, portanto, não dependem apenas do relacionamento do cliente com a instituição - mas também levam em conta o tipo de bem que ele quer adquirir com o valor solicitado.
Em muitos casos, como existe um bem como garantia, o financiamento pode ter taxas melhores - já que o risco para a instituição que está emprestando o dinheiro é menor.
Empréstimo e financiamento: o que é melhor?
A melhor opção, entre empréstimo e financiamento, é sempre aquela que se encaixa nas necessidades específicas de cada um.
As taxas de juros e os prazos para pagar podem variar bastante entre instituições e as modalidades de empréstimo escolhidas.
Geralmente, o financiamento é uma opção melhor na hora de adquirir um grande bem material - como um apartamento, casa, carro. A maioria das instituições, inclusive, oferece linhas específicas para financiar esse tipo de compra.
Mas lembre-se: é preciso se planejar bastante antes de um financiamento, pois o bem adquirido está em jogo. Em caso de atraso, a instituição pode conseguir tomar o seu imóvel ou carro financiado de volta - mesmo que você já tenha pago muitas parcelas.
Já o empréstimo dá mais flexibilidade para gastar o dinheiro - e, justamente por isso, é preciso ter cuidado.
O que considerar antes de contratar um empréstimo ou financiamento?
Antes de optar por qualquer opção, vale considerar se:
- Você realmente precisa do dinheiro;
- As prestações do empréstimo ou financiamento cabem no seu bolso;
- É possível esperar, guardar o dinheiro e fazer a compra - e não pegar um empréstimo.
Além disso, é sempre bom tomar alguns cuidados antes de fechar qualquer tipo de empréstimo - como checar a instituição e ler os contratos com atenção.
Lembre-se: se mal planejados, empréstimo e financiamento podem colocar os consumidores em uma situação financeira nada confortável.
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