O Pix, novo meio de pagamentos do Banco Central, começa a funcionar no dia 16 de novembro para todos os usuários das instituições financeiras participantes. Com ele, será possível fazer pagamentos e transferências instantâneas a qualquer momento, qualquer dia da semana – ele está sempre disponível.
O Pix é uma alternativa aos meios de pagamentos que já existem no mercado, como TED, DOC, boletos e até o cartão de débito. Ele também é uma novidade e, por isso, ainda podem existir dúvidas sobre o que ele é, como ele funciona e quem são as partes envolvidas.
Veja, abaixo, quem é quem no Pix.
O que são os participantes do Pix
As instituições que oferecem o Pix como um meio de pagamentos são referidas pelo Banco Cenral como “participantes do Pix”. Lembrando que podem oferecer o Pix tanto instituições inanceiras quanto instituições de pagamentos – ele é obrigatório apenas para as que têm mais de 500 mil clientes.
O que é SPI
SPI é a sigla para Sistema de Pagamentos Instantâneos, que nada mais é do que o sistema criado pelo Banco Central para garantir o bom funcionamento do Pix e permitir que as transferências e transações sejam realizadas de forma instantânea. Todos os participantes do Pix estão, direta ou indiretamente, no SPI.
Nas palavras do Banco Central, que opera e gere o SPI, ele é “a infraestrutura centralizada de liquidação bruta em tempo real de pagamentos instantâneos que resultam em transferências de fundos entre seus participantes titulares de Conta Pagamentos Instantâneos (Conta PI) no Banco Central do Brasil”, de acordo com a circular do BC.
Para ficar mais fácil de entender, se o Pix fosse uma rede social, SPI seria toda a tecnologia e infraestrutura por trás da plataforma. Ou seja, as pessoas não o veem, mas é este sistema que garante o funcionamento dos pagamentos em tempo real.
O que é DICT
O DICT, sigla para Diretório de Identificadores de Contas Transacionais, é a base “única e centralizada de endereçamento” do Pix. É ele quem permite que transferências e pagamentos possam ser feitos usando somente uma chave do Pix – e, ainda assim, confirmando de forma segura a identidade do recebedor, evitando erros.
O DICT também é gerido pelo Banco Central.
Quem é Pagador
Em uma transação do Pix, o pagador é quem envia um valor e começa essa transação. O dinheiro, portanto, sai do saldo do pagador.
Quem é Recebedor
Por outro lado, o recebedor é, seguindo a mesma lógica do pagador, quem recebe um pagamento ou transação do Pix. Ele não consegue iniciar a transação, mas pode facilitá-la ao enviar uma cobrança do Pix para o pagador.
O que são as chaves do Pix
As chaves do Pix são “‘apelidos’ utilizados para identificar a sua conta”, segundo o Banco Central; em outras palavras, elas são um único dado que representa a sua conta no Pix.
Você pode registrar uma ou mais chaves do Pix nas contas que desejar – mais especificamente, naquelas onde pretende receber pagamentos e transferências. Assim, na hora de receber transferências e pagamentos, basta informar a chave registrada, e não todos os dados bancários.
Suas chaves do Pix podem ser: CPF, número de telefone, e-mail ou a chave aleatória, que é uma sequência aleatória de caracteres gerada pela sua instituição.
Vale lembrar que não é obrigatório registrar chaves do Pix para receber ou realizar um pagamento instantâneo. Ainda será possível usar o Pix, mas passando todos os dados da conta – como funciona com TED, por exemplo.
O que é conta transacional
Simples: a conta por onde você pode fazer e receber transações do Pix e à qual você pode vincular chaves do Pix.
Ainda não conhece o Pix? Saiba tudo sobre o meio de pagamentos.
