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Pix: as 6 dúvidas mais comuns respondidas

O que é? Como funciona? Tem cadastro? E as chaves? Entenda de vez o Pix, novo meio de pagamentos do Banco Central.

Pix: ilustração de duas mãos segurando um cofrinho de porquinho cada, uma na direita da imagem e outra na esquerda. No centro, uma forma geométrica roxa circular com pontas.

O Pix, novo meio de pagamentos do Banco Central, começa a funcionar no dia 16 de novembro. Com ele, pagamentos e transferências poderão ser realizados de forma instantânea, em até dez segundos, e estarão disponíveis 24 horas por dia, 7 dias da semana. 

Mas como o Pix vai funcionar? O que preciso fazer para usar? Por se tratar de algo novo e que vai mudar a forma como as pessoas lidam com dinheiro, ainda são muitas as dúvidas que existem sobre o Pix. Veja as respostas para as principais delas abaixo.

O que é o Pix?

O Pix é um meio de pagamento, como TED, DOC, boleto e cartão de débito, que todos os bancos com mais de 500 mil clientes deverão oferecer aos seus clientes através de seus canais digitais - aplicativo e site, por exemplo. O Banco Central do Brasil foi o criador do Pix e regulamentou suas regras de funcionamento.

Na hora de fazer uma transferência ou pagamento, portanto, você poderá escolher o Pix ao invés dos meios já existentes - ele é uma alternativa a eles. Tanto usuários pessoa física quanto usuários pessoa jurídica poderão usá-lo.

O Pix funcionará 24 horas por dia, 7 dias da semana, em todos os dias do ano. Além disso, as transações serão realizadas em segundos e acontecerão sem intermediação de terceiros: o dinheiro sai de uma conta e vai diretamente para a conta de quem receberá os valores. 

É como acontecem, hoje, transferências entre contas de um mesmo banco, que são instantâneas, podem ser feitas a qualquer momento e costumam ser gratuitas. 

Para usar o Pix, é necessário que tanto o pagador (quem envia o dinheiro) quanto o recebedor (quem receberá os valores) tenham uma conta em banco, instituição de pagamento ou fintech que ofereça o Pix. 

Quais as vantagens do Pix?

A principal vantagem do Pix é sua instantaneidade - as transações serão completadas em até dez segundos. E não só isso: elas poderão ser feitas em qualquer horário, qualquer dia da semana, até mesmo finais de semana e feriados. O Pix estará disponível a todo momento.

O Pix também será gratuito para pessoas físicas em transações online; isso significa que não será mais necessário pagar tarifas por transferências - elas serão gratuitas e ilimitadas. 

O Pix poderá ser cobrado em algumas situações (quando uma pessoa escolher fazer o Pix por meio físico em vez de digital, por exemplo). Pessoas jurídicas também poderão ter que pagar, dependendo da instituição. 

No Nubank, no entanto, ele é gratuito em todas as situações, tanto para pessoas físicas quanto para PJs.

Como o Pix funciona?

O Pix funciona dentro do app ou site da sua instituição financeira. Quando ele for lançado, todos os aplicativos e canais das instituições passarão a oferecer o Pix como uma opção de pagamento - não será necessário fazer download de outro aplicativo, por exemplo. Para usar o Pix, será necessário apenas escolher essa opção como meio para fazer pagamentos ou transferências para outras pessoas e estabelecimentos.

Em relação a boletos, é importante dizer que não é possível pagar boletos usando o Pix - ele é um meio de pagamento alternativo e pode ser usado ao invés dele

Como me cadastrar no Pix?

Não é necessário e nem obrigatório fazer um cadastro no Pix para poder usá-lo - basta ter uma conta em uma das instituições que vão oferecer esse meio de pagamento. Existe a possibilidade, recomendada pelo Banco Central para ter a melhor experiência do Pix, de adicionar chaves do Pix às contas em que você deseja usar o Pix. As chaves do Pix podem ser adicionadas no próprio aplicativo da instituição.

O que são as chaves do Pix?

Elas são “apelidos" utilizados para identificar a sua conta em que você usa o Pix. Podem ser adicionados quatro tipos de chave Pix a uma conta: CPF ou CNPJ, e-mail, número de telefone celular ou a chamada chave aleatória, que é gerada pela instituição e consiste de uma série de números e caracteres aleatórios.

Em outras palavras, a chave do Pix é a informação que o usuário poderá usar para poder fazer um Pix a alguém – em vez de, por exemplo, informar o banco, CPF, nome completo, número da agência e da conta. Para receber um Pix, basta informar uma das chaves do recebedor. 

Pessoas físicas podem registrar até cinco chaves do Pix por conta da qual seja titular; pessoas jurídicas, até 20 chaves, também por conta. Não existe um limite total de chaves que cada pessoa pode cadastrar. Só não é possível adicionar uma mesma chave em mais de uma conta. 

Por exemplo: se você adicionar seu CPF como chave do Pix em uma conta, não poderá adicioná-lo também em outra; será necessário fazer a portabilidade de chaves para mudar o vínculo para outra instituição.

Desde o dia 5 de outubro, os usuários já podem registrar suas chaves Pix nas instituições que desejam.

Como usar o Pix? 

Será possível usar o Pix para fazer transferências e pagamentos, sejam eles online ou em estabelecimentos físicos - o dono de um estabelecimento pode gerar um QR Code e deixá-lo à mostra para que os clientes façam o pagamento usando o Pix.

Essas transações, segundo o BC, podem ser feitas:

  • Entre pessoas;
  • Entre pessoas e estabelecimentos comerciais;
  • Entre estabelecimentos;
  • Para entes governamentais, no caso de impostos e taxas.

Todas as transações com o Pix poderão ser feitas através do aplicativo da instituição desejada. Para receber um pagamento via Pix, você pode compartilhar uma chave do Pix para o pagador - seja a chave em si ou em formato QR Code - e, para enviar, precisa ter uma das chaves do Pix do recebedor ou todos os seus dados bancários e pessoais, como acontece hoje.

Ainda tem dúvidas sobre o Pix? Veja tudo sobre esse novo meio de pagamentos.

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