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O que é deepfake e como essa tecnologia está sendo usada em fraudes

O deepfake permite que criminosos criem vídeos e áudios falsos para enganar familiares e amigos das vítimas. Entenda como ele é usado em fraudes.

Imagem de um notebook ao lado de uma calculadora roxa, de um cofre de porquinho rosa, e de um livro de capa roxa com um relógio digital sobre ele. Há também uma mão colocando uma moeda dentro do porquinho.

Alguns golpes digitais são velhos conhecidos, mas vira e mexe eles voltam à cena com uma técnica diferente: é o que tem acontecido com as fraudes envolvendo deepfake. 

Nesse tipo de manipulação, os fraudadores criam vídeos e áudios falsos para enganar a rede de contatos da vítima. Entenda como ele funciona a seguir.  

O que é deepfake?

Deepfake é uma tecnologia que usa inteligência artificial para produzir imagens, vídeos e áudios que se assemelham muito à realidade, mas são totalmente falsos. Esse mecanismo é capaz de mapear as características de uma pessoa para recriar seus movimentos, expressões, tom de voz e outros traços de forma muito realista em situações completamente deturpadas.

A palavra deepfake vem da junção de outras duas em inglês: deep learning (que quer dizer aprendizado aprofundado) e fake (que significa falso). Alguns exemplos de deepfake, inclusive, são bem corriqueiros, como aqueles apps de fotos que podem envelhecer ou rejuvenescer uma pessoa. 

O problema é que, à medida que essa tecnologia foi se difundindo, ela passou a ser apropriada para outros fins. Um criminoso que domina o uso do deepfake pode criar imagens e vídeos falsos de pessoas comuns para enganar a rede de contatos dessa pessoa. 

Por exemplo: sabe aquele golpe em que um amigo próximo te procura, pedindo por dinheiro? Ou quando você vê algum amigo nas redes sociais dando uma dica "infalível" de um investimento financeiro que parece bom demais pra ser verdade? Essas táticas já são conhecidas, a diferença é que, com o uso do deepfake, elas se tornam bem mais convincentes.

Áudio falso para deixar situação mais real

Na situação em que o golpista simula ser amigo da vítima, ele pode usar áudios manipulados para deixar a situação mais realista, até que ela passe a acreditar que está mesmo conversando com uma pessoa real. 

Nas redes sociais, a estratégia é a mesma: depois de hackear a conta de um usuário, os fraudadores postam conteúdos falsos no perfil invadido para enganar a rede de seguidores daquele usuário, com promoções e investimentos financeiros que não existem. Quando uma vítima é fisgada e clica no link falso, ela pode ser redirecionada para uma página com malware ou ser induzida a participar de esquemas fraudulentos.

Como reconhecer um deepfake?

Embora as imagens manipuladas com o uso do deepfake pareçam reais, existem alguns sinais que podem indicar a fraude. 

  • Preste atenção no movimento dos lábios: aquilo que é dito no vídeo está sincronizado com a imagem da pessoa? Caso você note um movimento suspeito, procure por outras formas de se certificar de que a pessoa é mesmo quem diz ser;
  • Busque por uma expressão genuína: em geral, vídeos e áudios manipulados com deepfake tendem a seguir um mesmo tom de voz e uma expressão robótica que passa longe da naturalidade. Você também pode observar os traços da pele, os olhos, a boca e as sobrancelhas da pessoa no vídeo. Caso elas te pareçam "perfeitas demais", significa que tem algo de errado;
  • Analise o contexto da mensagem: antes de fazer qualquer transação financeira, preste atenção na mensagem que chegou até você. Caso ela te pareça muito inesperada ou absurda, provavelmente não é real. O mesmo vale para investimentos ou recompensas financeiras que são boas demais para serem verdade.

Como posso me proteger do deepfake?

Busque por outros meio de confirmação

Se você recebeu uma mensagem ou ligação de alguém pedindo dinheiro, faça quantas perguntas forem necessárias até confirmar que a pessoa é mesmo quem ela diz ser. Um outro jeito de escapar da fraude é pedindo por uma ligação de vídeo. Caso o contato se negue, desconfie. 

Confirme as informações de pagamento

Pensa só: por que um amigo que te pediu por dinheiro emprestado passaria o Pix de um contato completamente aleatório para receber a quantia? Não faça transações bancárias antes de conferir o remetente. 

Mantenha as senhas das suas redes sociais seguras

Os golpes com deepfake também acontecem nas redes sociais, com contas que são invadidas ou hackeadas. Um jeito de escapar desse tipo de golpe é protegendo bem seus acessos e evitando usar a mesma senha em tudo. Senhas fortes, com letras, números e símbolos aumentam seu nível de proteção. 

Não clique em links suspeitos

Links maliciosos são a porta de entrada para golpes e fraudes, pois eles podem estar infectados com malwares e vírus maliciosos. Ao clicar em um link falso, você pode comprometer a segurança do seu celular e das suas informações. Também é importante que você nunca baixe nenhum app indicado por terceiros, nem fora da loja oficial do seu dispositivo. 

O Nubank é protegido contra deepfake?

No Nubank, utilizamos o reconhecimento facial como camada extra de segurança para muitas transações feitas pelo app.

A tecnologia de reconhecimento facial do Nubank é diferente daquela usada em um desbloqueio de celular, por exemplo – nosso app usa um Teste de Prova de Vida que captura imagens em tempo real, sendo capaz de diferenciar os padrões biométricos do seu rosto com maior precisão.

Além da proteção tecnológica, as ações feitas por um cliente no app também são analisadas manualmente por outros especialistas. Isso significa que, se alguém tentar usar uma foto ou vídeo manipulado para realizar transações na sua conta, a ação será bloqueada. Saiba mais aqui.

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Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história aqui.

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