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4 golpes e fraudes para ficar de olho em 2023

Quais serão os grandes golpes do futuro e como se proteger deles? Veja o que dizem as pesquisas sobre o cenário de golpes e fraudes para 2023.

Imagem com duas câmeras de segurança pregadas em uma parede cinza

Os golpes e fraudes na internet são uma realidade e continuam surgindo novas modalidades, por mais que às vezes seja difícil falar sobre eles, especialmente entre quem já foi vítima de um ou conhece alguém que foi. 

Em 2022, a cada minuto, mais de 655 pessoas foram alvo de tentativas de golpe, segundo levantamento feito pela Psafe, uma empresa especializada em cibersegurança na América Latina. Os dados foram compilados entre janeiro e novembro no aplicativo dfndr security, desenvolvido pela empresa. 

Um outro estudo, levantado pela empresa de segurança idwall, mapeou quais serão as principais tendências de golpe, fraudes e crimes cibernéticos para o ano que vai começar. Para sair em vantagem e não cair em ciladas em 2023, veja abaixo quais são essas tendências e o que você pode fazer para se proteger. 

Fraude do GPS

Também chamada de "spoofing de localização" ou "fraude de localização", essa técnica permite que criminosos falsifiquem sua verdadeira localização e invadam sistemas que se baseiam no endereço de uma rede ou na geolocalização para liberar acessos. 

Apesar de ser pouco conhecida no Brasil, essa fraude já tem feito vítimas: um levantamento da Incognia aponta que, entre março e julho de 2022, foram identificados quase 4 milhões de tentativas de fraude do GPS em uma base de cerca de 100 milhões de dispositivos. 

Na prática, essa fraude pode funcionar para ocultar a localização de uma pessoa nos mais diversos crimes, de roubo de carros a sequestros. Caso um criminoso tenha acesso a um celular, computador ou sistema empresarial, por exemplo, também é possível fornecer uma localização falsa para burlar recursos de segurança que dependem apenas da geolocalização como ferramenta de autenticação. 

Como posso me proteger?

Um jeito prático de se proteger é criando o hábito de ocultar o seu endereço de IP ao usar a internet. Endereço de IP é o nome usado para identificar um dispositivo na internet ou em uma rede. "IP" significa "internet protocol" ou "protocolo de rede", em português, e cada aparelho conectado na internet tem o seu. Você pode fazer isso usando uma VPN, que é uma rede privada virtual.

Fraude de identidade

Como o próprio nome indica, essa fraude ocorre quando criminosos roubam os dados de uma pessoa e fingem ser ela para realizar transações financeiras ou cometer crimes como estelionato. 

Esse golpe já é comum no país: segundo uma pesquisa do Serasa Experian, 61% dos entrevistados afirmam já ter passado por alguma experiência de roubo de dados ou conhecem alguém que foi. 

Outro estudo, esse feito pela empresa britânica Sumsub, diz que tanto as instituições financeiras quanto a indústria de criptomoedas registraram o dobro de casos de fraude de identidade ao longo de 2022. 

Como me proteger?

A fraude de identidade costuma acontecer a partir de um golpe bem comum: o phishing. Ele nada mais é do que uma técnica de engenharia social usada para enganar as pessoas e fazê-las fornecer seus dados pessoais por contra própria. 

Sabe quando você recebe uma ligação estranha pedindo a confirmação de dados para finalizar um cadastro ou algum link pedindo sua senha para concluir alguma operação? Se isso acontecer com você, desconfie. 

O melhor jeito de se proteger da fraude de identidade é não compartilhar suas informações pessoais com desconhecidos, ou clicar em qualquer link que chega pelo seu WhatsApp ou redes sociais. 

Fraudes com Pix

Em apenas dois anos, o Pix se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros: até setembro de 2022, foram 26 bilhões de transações feitas no sistema financeiro nacional, com uma movimentação de dinheiro que chegou a R$ 12,9 trilhões, segundo a Febraban. 

A popularidade tem seus prós e contras. Se, por um lado, o sistema inovou na maneira de movimentar dinheiro, por outro ele despertou a atenção de criminosos que usam a ferramenta para aplicar golpes e fraudes. 

De acordo com a pesquisa de tendências da idwall, em 2023 os golpes de Pix mais populares serão: QR code falso, em que os criminosos literalmente criam outro código para roubar as vítimas; o Pix agendado para compras, em que fraudadores enganam lojas e empreendedores manipulando comprovantes de pagamento; e o golpe da falsa central de atendimento, no qual os golpistas fazem uma ligação se passando por uma instituição financeira e orientam as vítimas a fazer um Pix para testar o sistema.

https://www.youtube.com/watch?v=XZ2GQRqm38A

Como posso me proteger?

Em todos os casos, o melhor jeito de se proteger é não compartilhando seus dados pessoais que podem ser usados para criar chaves Pix, como o CPF, e nem realizando transferências sem ter certeza de quem está do outro lado. Se você receber uma ligação ou for abordado e desconfiar da situação, mantenha a calma e não faça nada até ter uma confirmação de que o destinatário é mesmo quem diz ser.

Aqui no Nu, nós temos uma camada extra de proteção para algumas transações suspeitas. Se você vir um alerta antes de confirmar o Pix, pedindo para você checar as informações, não ignore esse aviso. É melhor gastar um tempinho extra conferindo tudo do que perder o seu suado dinheiro.

Caso você seja vítima desse tipo de golpe com a sua conta do Nubank, consulte o SOS Nu, nosso guia de segurança com orientações claras sobre o que fazer em caso de golpe, furto, coerção e outros crimes. 

Veja mais: Conheça o SOS Nu, o guia de emergência do Nubank

Fraude de BPNL

BNPL é a sigla para Buy Now, Pay Later, que em português pode ser traduzido como Compre Agora, Pague Depois. Esse meio de pagamento tem ganhado força nos últimos anos, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos – e justamente por isso chama a atenção de golpistas e fraudadores.

Com ele, os consumidores realizam uma compra pela internet, mas podem pagar somente depois que receberem o item desejado. Quando a compra chega, o pagamento pode ser feito à vista ou parcelado, mesmo que o cliente não tenha um cartão de crédito. Cada empresa decide como vai oferecer o meio de pagamento, mas todas devem tomar cuidado: alguns usuários podem criar contas falsas, pedir por um produto e, depois de recebê-lo, cancelar a operação. 

Como me proteger?

Se você empreende e deseja oferecer essa solução de pagamento na sua empresa, pode investir em ferramentas de autenticação que te ajudem a identificar clientes e evitar o cadastro de contas falsas.

Leia também:

Cibersegurança: o que é e como aplicá-la

Comprovante de Pix falso: como identificar esse golpe?

O golpe tá aí: confira os alertas recentes da Receita Federal sobre fraudes e aprenda a se proteger

Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história aqui.

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