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Cibersegurança: o que é e como aplicá-la

Uma combinação de técnicas e ações pode ajudar a manter seus dados seguros em um mundo em que tudo se torna cada vez mais conectado (e, muitas vezes, vulnerável).
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O Brasil é um dos países mais conectados do mundo: há 447 milhões de dispositivos digitais no país hoje, segundo um levantamento da FGV, o que significa mais de dois aparelhos por habitante. O lado negativo dessa moeda é que, quanto mais gente conectada, maior a chance de aumento de crimes virtuais – e cibersegurança se torna um tema cada vez mais importante.

Usuários comuns e empresas estão sujeitos a ataques visando tanto roubo de dados sensíveis, como senhas, dados pessoais e dados bancários, quanto informações confidenciais de grandes empresas. São os chamados ataques maliciosos.

Novos tempos e novas tecnologias demandam a criação de novas técnicas de proteção e de segurança para garantir que tais dados estejam seguros ou que pelo menos tenham algumas barreiras para dificultar o seu acesso por pessoas mal-intencionadas. O conjunto dessas técnicas e boas práticas de proteção é o que se chama hoje de cibersegurança.

Entenda a seguir quais são essas técnicas e como você pode melhorar a proteção de seus dados na internet.

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O que é cibersegurança?

Cibersegurança, de forma genérica, é a área da tecnologia que cuida dos processos voltados para a proteção de dados. Em outras palavras, é a prática que permite a proteção de dados e dificulta a vida de quem vive de golpes digitais.

Pense da seguinte forma: para manter a sua casa segura você tem portas, alarmes, cadeados e fechaduras, certo? Na internet, é a cibersegurança quem faz esse papel. Dentro desse termo existem categorias, sendo cada uma responsável por um tipo de proteção.

Cibersegurança

Todas as pessoas que utilizam a internet estão sujeitas a ataques maliciosos. Com isso, a cibersegurança é a área que cria um planejamento para proteger as empresas e educar quem usa a internet em direção a práticas online mais seguras.

Entenda as principais categorias de cibersegurança e como cada uma delas funciona no âmbito total de proteção de dados: 

Segurança operacional

A segurança operacional atua na proteção de dados sigilosos e restritos das empresas, como dados fiscais e contábeis.

Dentro da cibersegurança, essa é a categoria responsável por decisões voltadas à proteção de dados e permissão de usuários no acesso a uma determinada rede e a decisão de onde os dados podem ser armazenados ou compartilhados.

Segurança de rede

Esta frente da cibersegurança fornece a proteção de redes de computadores contra intrusos, como vírus, malwares ou ataques aos servidores

Vale lembrar que uma rede de computadores é qualquer grupo de dois ou mais dispositivos que trabalhem conectados entre si.

Em uma empresa, por exemplo, pode ser que exista uma extensa rede de computadores, sendo um para cada funcionário. É importante que ela seja toda protegida, já que a invasão de um único dispositivo pode colocar toda a rede corporativa em risco.

Quando falamos em redes domésticas, hoje temos vários aparelhos conectados a uma mesma rede de Wi-Fi, desta forma dispositivos expostos a falhas podem comprometer os dados de todos de uma residência. 

Segurança da nuvem

A segurança da nuvem é dedicada ao processo de antecipar ameaças que podem afetar dispositivos que compartilham acessos a plataformas localizadas na nuvem.

Ela atua na prevenção do vazamento de dados sem autorização, bem como na blindagem da nuvem contra possíveis fragilidades, e explora possíveis fraquezas de cibersegurança nos controles de acesso para evitar ataques e interrupções no fornecimento dos serviços em cloud computing (do inglês, computação na nuvem).

Segurança de aplicativos

A segurança de aplicativos é um pouco parecida com a segurança das redes. Essa categoria da cibersegurança também é responsável pela proteção contra intrusos e ameaças, porém voltada aos aplicativos baixados em dispositivos móveis, como os celulares.

Aqui é prevista a proteção de senhas e números de cartões. Normalmente, os protocolos de segurança desse modelo são definidos antes mesmo da criação do software do aplicativo.

Educação do usuário final como estratégia de cibersegurança

A educação do usuário final é uma estratégia importante para aplicar a cibersegurança na prática. Isso porque envolve o ensino de ações para evitar a propagação de vírus e malwares, que podem prejudicar redes e sistemas, além de roubar dados sensíveis dos usuários conectados.

É sempre importante alertar o usuário final sobre os perigos de abrir mensagens suspeitas, clicar em anexos duvidosos ou conectar dispositivos de USB desconhecidos em seus aparelhos.

O Brasil é o líder mundial em casos de phishing, um tipo de golpe em que o fraudador engana a vítima para que ela voluntariamente lhe dê as informações necessárias. Ou seja, mesmo com todas as barreiras técnicas que a cibersegurança possa botar em prática, a educação dos usuários é essencial para garantir a proteção digital.

Quer se aprofundar nas boas práticas para não cair nos golpes mais comuns da internet? Neste artigo sobre Phishing, Vishing e Smishing, um especialista explica a fundo os perigos e cuidados para ficar de olho.

Saiba identificar um golpe de phishing no vídeo a seguir:

https://www.youtube.com/watch?v=zLYdbPtqUoU&t=10s

Dicas de segurança na internet

Algumas dicas de segurança na internet podem ajudar a proteger os seus dados pessoais e as suas informações sigilosas gravadas na rede:

  • Não forneça dados pessoais em sites ou aplicativos desconhecidos: na dúvida, pesquise antes a reputação da empresa;
  • Use senhas longas, com letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais. Juntar palavras com diferentes significados em um único código é uma forma de criar uma senha forte e que você consiga se lembrar
    • Por exemplo: associar o nome do seu primeiro bichinho + sua cor preferida + uma comida que você gosta + o número da casa dos seus pais pode gerar uma senha como BelinhaVermelhoLasanha234;
  • Troque as suas senhas de tempos em tempos, e evite repeti-las;
  • Recebeu um e-mail ou mensagem de texto desconhecidos? Não abra anexos ou clique em links enviados. É melhor buscar no Google pela informação (uma promoção anunciada pelo e-mai ou mensagem de texto, por exemplo) do que clicar no link enviado;
  • Atenção também para os links recebidos no WhatsApp ou em redes sociais.

Leia mais: Como usar um gerenciador de senhas: como usá-lo para proteger suas senhas

Aumentar os cuidados no acesso a aplicativos e sites é a forma mais efetiva de reduzir o risco de vazamento de dados importantes e ataques de invasores mal intencionados.

Assista ao vídeo para ver dicas de como deixar seu celular mais seguro:

https://www.youtube.com/watch?v=d6ArxN2e70A

Além disso, para aumentar sua segurança e evitar fraudes e golpes, o Nubank construiu diversos conteúdos — confira o SOS Nu agora!

Como navegar com segurança na internet?

Para navegar com segurança na internet, é importante seguir algumas boas práticas de cibersegurança, como sempre manter aplicativos e softwares atualizados. A atualização das versões é feita justamente para implementar não apenas melhorias de usabilidade, como também de segurança.

Aplicativos desatualizados podem conter brechas de segurança que permitem invasões e colocam seus dados em risco. Ao receber um alerta de que o aplicativo tem uma nova versão disponível, sempre atualize – e faça isso apenas nas lojas oficiais.

Manter um antivírus tanto no seu computador, quanto no seu celular é também uma medida de prevenção importante para barrar algumas dessas ameaças.

Atente também a links, banners e pop-ups, que também podem trazer ameaças.

Mais algumas dicas para navegar com segurança na internet:

  • Evite clicar em links e anúncios que apareçam para você – pesquise em ferramentas de busca, como o Google, e entre por lá;
  • O mesmo vale para sites desconhecidos. Na dúvida, procure primeiro o domínio em ferramentas de busca;
  • Não baixe arquivos executáveis (normalmente, eles têm o final .exe) se você não estiver instalando nenhum programa;
  • Mantenha atualizados seu antivírus e seu sistema operacional;
  • Evite o uso de softwares piratas, que são mais vulneráveis a invasões e vírus;
  • Esteja alerta para e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp falsas.

Leia mais: os golpes mais comuns da internet – e como não cair neles

O que faz um especialista em cibersegurança?

Um especialista em cibersegurança é responsável por desenhar estratégias para que os funcionários de uma empresa, por exemplo, naveguem de forma mais segura no trabalho.

Durante a pandemia, muitas empresas adotaram o home office e migraram suas operações para a nuvem, o que aumentou a preocupação com a criação de ambientes virtuais mais seguros de ameaças externas, assim como a busca por profissionais qualificados da área.

Esses profissionais ficam normalmente alocados nas áreas de TI e podem exercer diferentes funções, como analista de segurança de dados, gerente de segurança de sistemas de informação, arquiteto de segurança, engenheiro de segurança de rede e administrador de segurança de sistemas.

Gostou das dicas e quer aprofundar mais um pouco no tema? Explore a categoria de segurança digital aqui do blog para ficar de olho nos artigos e dicas para escapar de golpes.

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