Você está dirigindo para o trabalho quando, em um momento de distração, acaba se envolvendo em um acidente. E agora, quem paga pelo reparo? Por isso, é importante saber como funciona o seguro de carro.
Existem diferentes tipos de cobertura e franquias no mercado, e essas diferenças impactam no valor da mensalidade/anuidade e também no quanto o cliente terá que desembolsar (ou não) em caso de problemas.
Como funciona o seguro de um veículo?
O seguro de carro é um contrato entre segurado e seguradora, o dono do veículo e a empresa que oferece uma cobertura em caso de acidentes de trânsito ou possíveis danos no automóvel.
Quem contrata um seguro de carros paga um valor por mês ou por ano a uma empresa seguradora e, em caso de necessidade, conta com uma cobertura parcial ou total para cobrir danos ao carro ou a terceiros (responsabilidade civil), como outros motoristas, pedestres e outros veículos, dependendo do tipo de apólice contratada pelo motorista.
O seguro de carro precisa ser contratado com um corretor ou diretamente com a seguradora. O contrato estipula:
- Pagamento de uma mensalidade ou anuidade;
- Os direitos do motorista e o que está incluso;
- O valor da franquia (até quanto o motorista cobre antes de ser reembolsado).
Perfil do motorista
Antes de escolher o tipo de seguro, a seguradora irá identificar o perfil do motorista. É a partir de informações pessoais e do uso do carro que a empresa vai tentar encontrar opções que se adequem às suas necessidades do condutor e que cubram os principais riscos. Essa análise de perfil também determina o preço final do seguro.
Os critérios envolvidos na formulação desse valor incluem:
- A idade do motorista;
- O valor do carro;
- O tempo como motorista habilitado;
- A quilometragem que costuma rodar;
- Quantas pessoas vão utilizar o veículo;
- As principais finalidades que o carro tem;
- E o lugar onde o veículo costuma ficar estacionado.
Além disso, a abrangência do seguro também influencia na hora da contratação. Quanto mais amplo for o contrato, maior será o valor cobrado no final.
O que são as franquias de seguro de carro?
A franquia é uma das regras para contratação de um seguro automotivo. Ela corresponde ao valor em dinheiro que o contratante (cliente) terá que pagar caso se envolva em algum acidente no qual tenha responsabilidade.
Segundo as companhias, contar com a franquia faz com que os motoristas não entrem em riscos desnecessários, pois também se responsabilizam com, pelo menos, parte dos custos.
Se a sua franquia for de R$ 1,5 mil isso significa que você cobrirá os gastos até esse valor e a seguradora cobrirá os demais custos até o limite do seu contrato.
Por exemplo: você bateu o carro, e a funilaria e a mecânica ficaram em R$ 5 mil. Se a franquia do seguro for de R$ 1,5 mil, então você pagará esse valor e a seguradora irá se responsabilizar pelos R$ 3,5 mil restantes.
Cada seguradora possui um valor de franquia e critérios específicos de avaliação.
Não há cobrança da franquia em casos como:
- Necessidade de utilização de guincho;
- Uso de um carro reserva.
O que o seguro cobre no carro?
Danos ao carro
Os danos ao carro são as ocorrências mais básicas que um seguro vai cobrir. Esse tipo de cobertura inclui diversas situações, até mesmo as que estão fora do controle do motorista, como incêndios, prejuízos por enchentes, tempestades, raios e granizo.
Também são considerados danos ao carro as ocorrências de roubo e furto, além dos acidentes e colisões envolvendo o veículo segurado.
Danos ao motorista e aos passageiros
Os danos causados ao motorista e aos passageiros do carro têm seu próprio tipo de cobertura.
Isso envolve os prejuízos causados a vítimas de acidentes dentro do carro segurado, como em colisões e capotamentos. A cobertura, nesse caso, se estende até a casos de invalidez e morte dos ocupantes do carro.
Danos a terceiros
Por fim, uma parte de como funciona o seguro de carros diz respeito aos danos causados a terceiros.
Esse tipo de cobertura específica trata do pagamento de despesas a pessoas que sofreram danos causados pelo carro segurado.
Quais são os tipos de seguro de carro?
A instituição seguradora pode oferecer alguns tipos diferentes de seguro para carros que incluem diferentes coberturas. Eles costumam ser chamados de:
- seguro compreensivo;
- seguro contra roubo e furto;
- seguro de terceiros;
- seguro de acidentes de passageiros (APP);
- Seguro DPVAT.
Esses quatro tipos de seguros possuem coberturas específicas e oferecem opções e preços de acordo com o sinistro.
Seguro compreensivo
O seguro compreensivo é o mais completo entre as modalidades disponíveis. Esse tipo de seguro cobra mais ocorrências e, consequentemente, é mais caro.
Mesmo assim, é importante ressaltar que nem todo motorista, de acordo com seu perfil e uso do carro, vai estar sujeito a todas as ocorrências que o seguro compreensivo cobre.
Nesse caso, os proprietários de veículos que mais se beneficiam desse modelo são os que dirigem bastante, que usam o veículo para viagens e trabalho.
Quem não faz uso tão intenso do veículo pode optar por outro tipo de seguro, que cubra a maior parte dos riscos, mas que não seja tão completo como o seguro compreensivo.
Seguro contra roubo e furto
Um tipo de seguro menos completo, mas ainda muito popular é o seguro contra roubo e furto.
Cobrindo menos do que o compreensivo, esse tipo de seguro pode atender aos condutores que querem segurança, mas pagando menos. Uma característica importante dessa modalidade é que o segurado recebe a indenização apenas quando o seu veículo roubado ou furtado não é encontrado.
Além disso, se não forem consideradas coberturas adicionais, danos inferiores a 75% do valor do veículo ficam por conta do contratante.
Seguro de terceiros
A terceira modalidade de seguro para automóveis é o seguro de terceiros, também conhecido como RCF-V (Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos). Esse tipo de cobertura garante ao segurado a indenização contra prejuízos causados a outros motoristas.
É esse seguro que garante as despesas pagas a condutores, pedestres e ciclistas envolvidos em acidentes causados pelo veículo do segurado. Os danos cobertos ainda podem ser tanto materiais e físicos, quanto morais e pessoais.
Cobertura APP – seguro de acidentes de passageiros
Por fim, existe ainda o tipo de seguro voltado para danos aos passageiros do veículo, também chamado de cobertura APP (Acidentes Pessoais de Passageiros). Esse seguro não cobre dano ao motorista, mas sim aos passageiros do carro. É nessa modalidade que, geralmente, estão cobertas as indenizações em caso de morte acidental e invalidez dos passageiros.
A cobertura APP é o seguro mais popular entre profissionais que usam o carro para trabalhar e transportar pessoas, como taxistas e motoristas de aplicativo, por exemplo.
É a partir dessas coberturas que as seguradoras garantem a segurança em caso das mais variadas ocorrências.
Preste atenção na hora de assinar o contrato. Leia cada cláusula atentamente para não sair no prejuízo, porque cada caso segue regras da seguradora.
Seguro DPVAT
O seguro DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres) é um seguro do governo federal e protege as vítimas de acidentes de trânsito, independentemente de quem seja a culpa do acidente. Até 2020, o seguro era obrigatório e pago anualmente pelos proprietários de veículos no Brasil, junto com a primeira parcela ou pagamento único do IPVA.
Desde 2021, a cobrança do pagamento do DPVAT está suspensa, e não é certo se ela voltará a ser feita.
Contas do Detran: tudo sobre a função do Nubank para gerenciar as despesas com o seu carro
O que um seguro de carro não cobre?
O seguro de carros pode ter limites de cobertura e exclusões. Isso quer dizer que existem algumas situações em que a seguradora não será responsável por indenizar o segurado.
Confira alguns dos exemplos mais comuns:
- Danos causados por atos ilícitos ou intencionais: quando os danos ao veículo são causados por atos ilícitos ou intencionais do segurado ou de terceiros, como vandalismo ou roubo;
- Danos causados por condutores sem habilitação ou sob efeito de drogas ou álcool: quando o sinistro (acidente ou dano) for causado por um condutor sem habilitação válida ou sob efeito de drogas ou álcool;
- Danos causados por uso indevido do veículo: quando os danos ao veículo são causados por uso indevido do carro, como em participação de rachas ou ao transportar cargas que excedam a capacidade do automóvel;
- Danos causados por falta de manutenção: quando os danos ao veículo são causados por falta de cuidados e manutenção adequada.
As exclusões variam de acordo com o contrato de seguro e podem ser específicas para cada seguradora.
Como funciona o seguro para carros alugados?
O seguro de carros alugados cobre os riscos enfrentados pelos motoristas que alugam veículos. Esse tipo de seguro normalmente inclui cobertura para danos causados por acidentes de trânsito, roubo, incêndio e responsabilidade civil do condutor, além de outros riscos relacionados ao uso do automóvel.
A cobertura pode ser contratada pelo próprio motorista ou pelo locador do veículo, podendo ser incluída no valor total do aluguel ou adquirida separadamente.
Seguro disponível para clientes Nubank Ultravioleta
Seja no Brasil ou em qualquer outro destino, os clientes Ultravioleta não precisam se preocupar com o carro alugado. É que eles contam com um seguro que cobre danos causados por colisão, roubo e/ou incêndio acidental.
O benefício vale para os clientes que usarem o cartão Ultravioleta para pagar pela locação. Não é necessário emitir um bilhete de seguro, pois ele é ativado automaticamente a partir do momento em que você retira o veículo da locadora. Contudo, é possível imprimir o resumo do seguro aqui.
Vale a pena ter um seguro de carro?
Quem possui um automóvel próprio deve contar o gasto com seguro no orçamento mensal, pois as despesas em caso de acidente costumam ser altas.
Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a gravidade do acidente influencia na quantidade de dinheiro gasto. Por exemplo, gastos hospitalares de um acidente com vítimas feridas levemente custaria cerca de R$ 8,5 mil, enquanto um acidente com vítimas gravemente feridas custaria cerca de R$ 125 mil, contando com componentes pré-hospitalares, hospitalares, pós hospitalares, perda de produtividade e remoção.
O relatório também apontou que uma motocicleta envolvida em um acidente com vítimas pode custar quase R$ 2.750. Já um automóvel, nas mesmas condições, pode chegar a custar mais de R$ 12 mil. Portanto, o risco financeiro para quem não tem um seguro é muito grande.
Mas, antes de escolher um seguro de carro, é preciso checar as cláusulas do contrato e entender em quais situações você estará coberto.
Conheça o Nu Auto, o seguro de carro do Nubank
O Nu Auto, o seguro de carros do Nubank, é simples de usar e pode ser contratado e controlado pelo aplicativo. Para contratar, basta fazer o seguinte:
- Na tela inicial do app Nubank, toque no ícone de cifrão ($);
- Clique em "Seguro Auto";
- Leia as condições do produto;
- Insira a placa do veículo;
- Selecione o modelo do veículo;
- Informe se você gostaria de incluir no seguro outros motoristas menores de 26 anos de idade;
- Informe o CEP onde seu carro passa a noite e o tipo de garagem;
- Informe a sua classe de bônus, caso se aplique (se no período de vigência da proteção, você não acionar a seguradora para nenhum sinistro, pode receber uma bonificação);
- Escolha as coberturas que mais fazem sentido para você;
- Escolha a forma de pagamento – conta ou cartão de crédito Nubank;
- E pronto! A Usebens, nossa seguradora parceira, irá analisar o pedido. O cliente precisará seguir as instruções e realizar uma vistoria digital no veículo usando o próprio app do Nubank.
Saiba mais detalhes em: Nu Auto: conheça o seguro de carro do Nubank
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Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história aqui.