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Pix pode ser usado internacionalmente em 2022 ou 2023

Transações internacionais do Pix estão na agenda do Banco Central e devem entrar em vigor depois da aprovação da nova lei cambial.

Como o Pix vai funcionar: no fundo branco, colagem de uma carteira e uma nota de 100 reais saindo dela em direção à imagem da Terra. Embaixo, uma barra de carregamento escrito 95 reais luz, 100 reais internet, 9 reais, 276 reais transferência, etc.

O Pix, novo meio de pagamentos do Banco Central, poderá ser usado para transferências internacionais a partir de 2022 ou 2023. O diretor do Pix no Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, fez a afirmação no evento virtual “Fintechs, Bancos Digitais e Meios de Pagamento”, promovido por Focaccia Amaral Lamonica (FAS) Advogados e realizado no dia  6 de outubro.

“Dada a agenda abrangente, a internacionalização do Pix fica pra depois. E também faz sentido ter a internacionalização do Pix após a lei cambial”, disse o diretor. A legislação cambial mencionada está, hoje, em tramitação no Congresso – a ideia é que essa nova possibilidade para o Pix entre em vigor após sua aprovação.

Outros recursos ligados ao Pix, como a possibilidade de saques no comércio varejista, prevista para começar em 2021, são a prioridade do Banco Central neste momento, afirmou Pinho de Mello.

10 milhões de chaves registradas

No dia 5 de outubro começaram os registros de chaves do Pix no Banco Central. Em apenas dois dias, segundo o Banco Central, já foram registradas mais de 10 milhões de chaves em instituições financeiras. Só no primeiro dia foram abertas 3,5 milhões de chaves.

Até o dia 16 de novembro, quando o Pix começa a funcionar efetivamente e poderão ser feitos pagamentos e transferências usando este meio, será possível somente adicionar chaves a uma conta e gerenciá-las – excluir, pedir portabilidade ou reinvindicar essas chaves, por exemplo.

Vale lembrar: não é obrigatório registrar chaves do Pix para poder fazer ou receber pagamentos usando-o. Ainda será possível fazê-los usando os dados pessoais e bancários dos usuários, como é feito hoje. 

A recomendação do Banco Central para facilitar e ter a melhor experiência do Pix, entretanto, é que as chaves sejam registradas. Usuários pessoa física podem registrar até cinco chaves por conta e usuários pessoa jurídica, até vinte. 

Ainda tem dúvidas sobre o Pix? Saiba tudo sobre este meio de pagamentos.

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