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Organização financeira: os 3 problemas mais comuns (e como evitá-los)

Veja a importância de uma organização financeira e conheça os benefícios que ela oferece para seu orçamento.
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Responda rápido: você sabe o que precisa fazer para ter uma boa organização financeira? E acha que está fazendo um bom trabalho nesse sentido? São grandes as chances de que as respostas para as perguntas acima tenham sido “sim” e “não’, respectivamente – e você não está sozinho.
Segundo dados de uma pesquisa da SPC Brasil, a maioria dos brasileiros sabe o que precisa fazer para conseguir ter uma boa organização financeira – menos de 9% diz não saber por onde começar. No entanto, menos da metade das pessoas (48,1%) se considera “organizada financeiramente”.
Por que isso acontece? Se a informação existe, o que impede a maioria de nós de colocar colocar toda a teoria em prática? Segundo o mesmo levantamento, 3 grandes vilões impedem as pessoas de aplicarem soluções no seu dia a dia:
  • Falta de disciplina para registrar os ganhos e gastos (26,3%);
  • Não conseguir se lembrar das compras em dinheiro ou que não constam no extrato (19,4%);
  • Falta de tempo (8,2%).
Se identificou com algum dos pontos acima? Veja, abaixo, estratégias que podem ajudar a vencer cada um deles.

1. Falta de disciplina para registrar os ganhos e gastos

Essa é uma tarefa que pode parecer opressiva – e será, de fato, se você realizá-la apenas uma vez por mês. Passar horas olhando para as suas finanças, afinal, não é o plano de fim de semana mais divertido. Mas existem algumas estratégias para absorver esse costume.

Estabeleça uma rotina

Segundo essa pesquisa da Duke University, até 40% das nossas ações diárias são movidas por hábitos – e cultivar uma tarefa até que ela se torne um hábito é um esforço de repetição. Estabeleça, então, um ritual: pode ser todo dia, a cada dois dias, uma vez por semana… O importante é que haja um dia e horário fixos para analisar suas finanças.

Registre

Não basta olhar para a fatura do cartão e saber de cabeça quanto você ganha. É importante visualizar os dados de maneira prática e intuitiva para enxergar, por exemplo, quando uma conta não fecha. Seja digitalmente (há uma série de apps e tabelas online que podem ser baixadas) ou no lápis, coloque os números no papel.

Comece pelo mais fácil

Não precisa fazer tudo de uma vez. Se dá menos trabalho listar os ganhos, comece por eles. Anote sua renda mensal, somando tudo que entra no mês: salário, freelas, bicos, aluguéis ou quaisquer outras fontes de entrada mensal. Lembre-se: o que conta, aqui, são os valores líquidos, já com descontos de impostos.

Chegue lá aos poucos – e repita

Com a base pronta, a tarefa de registrar os gastos vai se tornar apenas mais uma etapa. Comece pelas contas fixas da casa (como aluguel, condomínio, luz, água, internet…), siga com os gastos ocasionais (mercado, restaurante, compras, passeios) e, por fim, liste os gastos da fatura do cartão. Veja mais aqui sobre como fazer um planejamento financeiro pessoal.

2. Não conseguir se lembrar das compras em dinheiro ou que não constam no extrato

O primeiro passo para não esquecer é parar de confiar na memória. Existem diversos estudos provando que nosso cérebro altera as lembranças de eventos ao longo do tempo – e engana-se quem pensa que isso acontece só ao longo dos anos. Na prática, isso significa que é um erro acreditar que, em alguns meses, você vai conseguir se lembrar que sacou aquele dinheiro para fazer um pagamento à vista. Na verdade, é um erro achar que vai ser capaz de lembrar disso até o final da semana… Quais são as alternativas?

Use a tecnologia a seu favor

Contas digitais, cartões atrelados a apps ou qualquer serviço que registre as informações e te permita acessá-las de forma rápida já ajuda no controle.

Crie o hábito de registrar e rever

Fez um saque ou transferência? Se você não tem acesso ao aplicativo do seu banco ou instituição financeira, crie alguma forma de registro – pode ser enviando uma mensagem para si mesmo com o valor sacado/transferido, por exemplo. Ao final da semana, ou do mês, reveja essas anotações e registre no seu orçamento.

Crie uma estratégia para pagamentos em dinheiro

Se a sua renda vem na forma de dinheiro físico, é fundamental ter algum tipo de controle para não perder a noção do que ainda tem disponível e do quanto já gastou. Uma estratégia pode ser criar o hábito de depositar sempre a mesma quantia todo o mês e deixar determinado valor na carteira. Outra opção pode ser já pagar os boletos mais importantes logo no início do mês e separar o restante em montantes para cada semana.

3. Falta de Tempo

Difícil combater esse argumento. Para muitas pessoas, parece realmente impossível encaixar a organização financeira mais detalhada na rotina já cheia de tarefas. Mas algumas estratégias podem ajudar:

Pare de ser “multitarefa”

Tentar fazer duas, três ou mais coisas ao mesmo tempo é menos produtivo do que focar em uma tarefa de cada vez. Um estudo da Universidade Stanford indica que quem tenta fazer mais de uma atividade ao mesmo tempo pode ter dificuldade de se concentrar e problemas para lembrar do que fez. A estratégia? Pare de tentar encaixar a organização financeira entre as atividades do dia. Dedique 5 minutos, que seja, para analisar os gastos da semana. O resultado pode ser mais produtivo e menos desgastante.

Dê nome aos seus objetivos

É chato pra caramba parar por quinze minutos para organizar as finanças. Agora, “momento para planejar a viagem de fim de ano” não parece tão ruim, certo? Uma pesquisa de Oxford explica como, neurologicamente, nosso cérebro age usando a lógica emocional em vez da racional. Dar nomes específicos para diferentes metas financeiras é mais motivante e ainda te ajuda a traçar um objetivo concreto ligado ao seu planejamento. A gente explica outros benefícios de nomear os objetivos aqui. Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história aqui.
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