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Pequenos gastos diários fazem diferença? Saiba como eles podem te ajudar a economizar dinheiro

Você pode até achar que cortar aquela comprinha baratinha não planejada ou aquele café depois do almoço não faz a menor diferença no final do mês. A gente te mostra que não é bem assim.
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Sabe aqueles momentos em que você começa a prestar atenção ao que está a sua volta? Para o gerente de tecnologia Milton de Jesus Melo, de 49 anos, esse momento chegou em 2020. “Com a pandemia da Covid-19, comecei a trabalhar em casa e percebi o tanto de gasto desnecessário que a gente estava tendo", conta. A incerteza gerada por aquele ano fez Milton querer reorganizar a vida, e ele entendeu que precisava economizar dinheiro. 

“Antes da pandemia, eu era um verdadeiro gastão. Nunca me preocupava em controlar meus gastos, o dinheiro entrava e saía com a mesma facilidade. TV por assinatura, contas do dia a dia, supermercado – tudo era consumido sem muito critério. Era como se meu orçamento não tivesse fim", diz Milton, que é um dos membros da NuCommunity, a comunidade de clientes do Nubank, e conversou com a gente.

O Milton não está sozinho quando o assunto é economizar dinheiro. E se você chegou neste texto, é possível que esteja querendo encontrar oportunidades nos pequenos gastos. Mas por onde começar?

A planejadora certificada e fundadora da consultoria Vivi Finanças, Viviane Ferreira, afirma que a primeira etapa dessa reorganização é mapear todos os seus gastos, sem pular nenhum, inclusive aqueles que parecem não fazer diferença no seu dia. “É difícil enxergar pequenos gastos porque eles parecem ser invisíveis, mas no final são eles que podem gerar um grande impacto no seu orçamento. Economizar pequenos valores e evitar pequenos gastos faz muita diferença", explica. 

Foi exatamente isso que Milton e outros membros da Comunidade do Nubank fizeram. Será que deu certo? A seguir, saiba o impacto das pequenas economias diárias no seu bolso e como identificá-las. 

O que podem ser considerados pequenos gastos?

A resposta para essa pergunta depende do seu estilo de vida e da sua situação financeira. Para algumas pessoas, um café de R$ 15 é um pequeno gasto, para outras não. O mais importante nesse cenário não é o valor em si, mas o impacto dele na sua renda.

Na prática, pequeno gasto é aquele que, sozinho, parece não fazer nem cócegas no seu orçamento. Um gasto de R$ 100 para quem recebe R$ 1,5 mil tem um peso; para quem recebe R$ 5 mil tem outro. 

Outra característica dos pequenos gastos invisíveis é a frequência. Aquele café de R$ 15 uma vez tem um impacto, já R$ 15 todos os dias pode ter um efeito muito maior.

“Os pequenos gastos são aqueles que parecem inofensivos, fazem parte de um comportamento e até de um hábito, mas que se acumulam. São aqueles R$ 10 que viram R$ 20, depois R$ 30 e não param mais", explica Viviane Ferreira. 

Qual o impacto dos pequenos gastos no bolso? 

Meses apertados, dificuldade de lidar com alguma emergência, planos importantes sendo adiados. Alguns gastos podem até parecer invisíveis, mas as consequências deles não. É quando esses gastos saem das sombras que você começa a perceber o peso que eles têm. 

O arquiteto Petherson Lopes, de 30 anos, só percebeu o tanto que estava gastando com delivery quando teve que fazer uma limpeza no orçamento. O gatilho para essa organização foi a compra de um apartamento na planta e o pagamento do consórcio de um carro. 

“Quando cheguei aos 30 anos, pensei que não podia demorar tanto para ter esses patrimônios. Eu realmente queria pagar por algo meu, mesmo que eu me apartasse um pouco. Foi aí que decidi que precisava economizar dinheiro ao máximo", contou ele que também é um dos membros da NuCommunity e conversou com a gente. 

Quando ele colocou tudo na ponta do lápis, percebeu o tamanho do impacto. “Eu me assustei no começo com os valores de delivery. Eu até sabia que era um gasto alto, mas não tão alto assim. Gastava em torno de R$ 600 por mês. Substitui por marmitas e esse gasto caiu pela metade", conta. 

De acordo com a planejadora Viviane Ferreira, o delivery muitas vezes aparece entre os três maiores gastos que começam pequenos e viram uma bola de neve. Além dele, ela também identifica gastos com compra de roupas e acessórios; e gastos com aplicativos de transporte. “São gastos muitas vezes de hábito e quando as pessoas se dão conta, tomam o orçamento", afirma.  

Depois da faxina financeira, Petherson conta que consegue economizar de R$ 800 a R$ 1 mil todo mês. “No começo eu achava bobeira essa questão de economizar pouca coisa, que parece que não é nada, mas R$ 10 logo viram R$ 500. No dia a dia, você não percebe que esse dinheiro é importante e faz diferença. Acho que eu estou mais seguro com os meus gastos. Antes, eu não ligava tanto para preço; agora, penso se consigo encontrar mais barato, busco descontos, cupons", conta.

Para Milton, que você conheceu no início deste texto, o impacto foi ainda maior. Os cortes de pequenos gastos diários fez ele e a família economizarem em torno de R$ 50 mil em um ano. “Eu tinha um pacote completo de TV por assinatura que eu pagava R$ 300. E comecei a cortar gastos menores, como telefone fixo e até a dinâmica de fazer mercado", conta. 

Por mês, a economia média ficou entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. Ao final de um ano, eles conseguiram dinheiro suficiente para pagar a mão de obra da construção do segundo andar da casa. “E nesse processo, a gente não sentiu falta de nada. Fiquei orgulhoso de ter esse dinheiro ao final do ano", diz.

“Economizar um pouco todos os dias pode ser até mais eficaz do que fazer grandes cortes de uma vez, porque quando você avalia seus pequenos gastos, começa a trabalhar melhor o seu racional. E é aí que você começa a mudar o estilo de vida", afirma Viviane Ferreira. Mas como fazer isso? 

Como identificar pequenos gastos e economizar dinheiro? 

Ficou claro que pequenos gastos, somados, têm um impacto forte no seu orçamento. Mas como identificá-los? Como saber se eles estão ali? A planejadora Viviane Ferreira dá algumas dicas para você começar. 

1. Sim, você vai ter que anotar tudo 

Tudo mesmo? Sim, tudo. “Você só gerencia o que você conhece. E para conhecer você precisa ter essa informação. É um tempo que você vai precisar, mas esse tempo é um investimento porque vai dar resultado lá na frente", afirma Viviane. 

Outro ponto importante é que é necessário um tempo para você conseguir enxergar esses gastos ocultos. Anotar cada bala que compra por um a três meses é o ideal para traçar um cenário mais completo.  

2. Escolha uma ferramenta e a frequência ideal

Como você pretende fazer essas anotações? Pelo bloco de notas do celular ou computador, em uma planilha, com ajuda de um aplicativo, no papel? Escolher a ferramenta ideal para anotar os seus gastos ajuda a manter a consistência. Por isso, escolha aquela que realmente facilita a sua rotina e que você consegue usar quase que intuitivamente

Você vai precisar anotar cada despesa. A recomendação é fazer anotações diárias, no momento em que o gasto acontecer – assim, esse comportamento se torna um hábito e fica mais difícil esquecer de anotar alguma coisa. 

Se você é da turma que prefere fazer tudo no final do dia ou até no final da semana, tudo bem. Mas lembre-se que, nestes casos, as chances de você esquecer algum gasto ou até mesmo demorar para inserir essas informações na ferramenta são altas. 

3. Evite contas mentais 

“O café na padaria deve ter dado uns R$ 20". Um dos motivos para você anotar cada despesa, no momento em que ela acontece, é para evitar um viés que a Psicologia Econômica chama de “conta mental". É bem provável que esses R$ 20, na verdade, sejam R$ 50. É por causa desse viés que a gente costuma se assustar tanto com a fatura do cartão de crédito. 

“Quando a gente anota, a gente está trabalhando com o sistema mais racional do cérebro. Ao fazer contas mentais, estamos usando o sistema mais rápido, mais automático e até mais emocional", explica Viviane Ferreira. 

O argumento se baseia na teoria do psicólogo Daniel Kahneman, que estudou os processos mentais de tomada de decisão. Segundo ele, temos dois modos de pensamento: um rápido, chamado Sistema 1; e outro devagar, chamado Sistema 2.

De acordo com os estudos dele, atuamos na maior parte do tempo no Sistema 1 – o que não é necessariamente um problema. Imagine ter que parar para decidir cada pequena ação do dia, como levantar da cama, escovar os dentes, etc? O cérebro simplesmente não aguentaria. O Sistema 1 faz o cérebro funcionar sem precisar de muita energia. O problema é que ele tende a fazer isso até quando as decisões são mais complexas e exigem mais ponderação. 

O Sistema 2 é justamente o modo de pensamento mais lento, que é acionado quando analisamos um problema e ponderamos antes de tomar qualquer decisão. Quando você anota os seus gastos e começa a analisar os números, é o Sistema 2 que está sendo acionado. É por isso que ficamos cansados quando tomamos uma decisão mais difícil, como qual gasto cortar no mês. 

4. Categorize cada gasto 

Depois que você anotou tudo, é hora de avaliar para onde está indo o seu dinheiro. Por isso, comece a categorizar seus gastos mensais: delivery, mercado, app de transporte, streaming, vestuário e assim por diante.  

As categorias precisam fazer sentido para você – afinal, elas têm que refletir de forma fácil quais são os gastos associados a cada uma. Você pode ter, por exemplo, uma categoria “Maquiagem", se percebeu que é um gasto recorrente; ou “Pet", se tiver bichinhos na família. 

5. Avalie a importância do gasto 

Agora, é o momento de avaliar qual categoria precisa ser eliminada ou reduzida. Para te ajudar nessa tomada de decisão, a planejadora financeira recomenda uma reflexão. “Quais são os gastos que te trazem felicidade de fato? Quais te trazem bem-estar?”, questiona Viviane Ferreira.

A lógica por trás da pergunta é a noção de supérfluo, que é muito diferente para cada pessoa. Se aquele café de R$ 15 depois do almoço é realmente importante para você, ele precisa ficar no seu orçamento. A ideia é tentar chegar a um equilíbrio entre uma necessidade prática de cortes, sem tirar todo o prazer do seu dia. 

Aquilo que realmente não for importante, elimine sem dó. Dentre os gastos que ficaram, faça uma segunda pergunta: tem jeito mais barato de ter a mesma coisa? Será que o café do escritório, que você tem de graça, não acaba ficando gostoso quando você se imagina economizando R$ 15? 

6. Defina gatilhos para te ajudar a lembrar de não gastar o que você cortou

Cortar da planilha é simples, mas na vida real, tudo pode acontecer. É por isso que é importante criar estratégias para se manter na linha. Uma estratégia é lembrar que aquela despesa não é importante para você – se fosse, ela não teria sido eliminada. 

Outra é pensar que aquele dinheiro vai ser guardado para alguma coisa que você quer muito, como aquela viagem de férias ou o celular novo. 

Estabelecer limites de gastos semanais pode ser outra estratégia. “Quando você estabelece limites, consegue estabelecer as prioridades de gastos de forma mais natural", diz Viviane.

Economizar dinheiro com pequenas despesas: dicas práticas de membros da Comunidade do Nubank

Eliminar assinaturas que não usa, guardar o troco, aproveitar vantagens de serviços que usa com recorrência. 

Perguntamos na NuCommunity, a comunidade de clientes do Nubank, quais estratégias os membros usam para conseguir eliminar ou reduzir os pequenos gastos diários. A seguir, reunimos as melhores dicas que eles deram para você testar. 

Troco da viagem pagou outra viagem 

O Luiz Eduardo Farias de Almeida contou que quando viajava muito, tinha o costume de guardar o troco do pedágio, almoço, lanche. Ao final de um ano, ele havia economizado em torno de R$ 2 mil, e esse valor pagou uma viagem a praia com a namorada, que hoje é a esposa.

O método do arrodondamento 

É bem parecido com o troco, mas usa o saldo da conta como gatilho. A dica é da Priscila Ribeiro. “Eu criei o hábito de arredondar o saldo da minha conta jogando os valores quebrados na Caixinha. Hoje, tenho mais de R$ 700 guardados", conta.  

As Caixinhas do Nubank ajudam a fazer o seu dinheiro valer mais. A solução ajuda os clientes do Nu a guardar dinheiro de forma simples, de acordo com os seus objetivos. Pelo app, é possível estabelecer metas de valores, acompanhar a evolução e checar o seu dinheiro crescer – isso porque por trás das Caixinhas existem investimentos que acompanham o CDI.

Aproveitando tudo que um serviço oferece

Você conhece mesmo as vantagens da sua operadora de celular? E da sua internet? Na busca por economizar, o membro FGGH da Comunidade conta que nada passa batido por ele. Além de mapear as vantagens que os serviços que usa têm, ele também entendeu a própria rotina para encontrar brechas para economizar ainda mais. 

“Tenho procurado economizar em serviços, transporte e alimentação. Por exemplo, hoje tenho várias assinaturas pagas por parceiros (tipo Max pago pela Nubank). Não tenho carro e uso transporte público em São Paulo. Mudei para perto do trabalho e vou à pé, de bicicleta ou ônibus gratuito da empresa. Faço de 80% a 90% das minhas refeições em casa para comer mais saudável e barato. Compro absolutamente tudo pelo cartão de crédito Nubank, para ganhar cashback", diz. 

Quem quer economizar com streaming e tag de pedágio, por exemplo, pode ser cliente Nubank+, a evolução da experiência do Nubank. Clientes Nubank+ têm uma série de vantagens que, na prática, geram economia, como a assinatura do streaming Max, vantagens em linha de crédito e NuTag gratuita. 

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