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Low cost: como funciona esse tipo de companhia aérea

Viajar é bom. Viajar pagando barato é melhor ainda. Entenda as low cost, companhias aéreas de baixo custo e o que as diferencia das empresas tradicionais.
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Para quem gosta de viajar, poucas sensações são melhores do que encontrar uma passagem para o destino perfeito por um bom preço. Não é à toa que, na hora de escolher a companhia aérea, várias pessoas acabam optando por uma low cost.

As low cost são, essencialmente, companhias aéreas que vendem passagens mais baratas que a média sem oferecer comodidade e quase nenhum serviço além do voo – ou oferecem, mas cobram por eles à parte.

Na verdade, esse tipo de empresa hoje representa uma boa percentagem do mercado de aviação. Segundo dados da OAG, empresa que analisa o setor aéreo, as low cost já estão entre as maiores do mundo em número de passageiros.

Abaixo, entenda melhor o que é uma companhia aérea low cost e confira dicas se optar por esse tipo de serviço.

O que é low cost?

As companhias aéreas low cost (baixo custo, em português) começaram a aparecer na década de 1970 e mudaram a cultura de viagens aéreas, antes acessíveis apenas para quem tinha muito dinheiro. A americana Southwest é considerada pioneira nessa área, mas foi na Europa que elas causaram o maior impacto: por lá, às vezes é mais barato voar do que pegar um ônibus entre dois países próximos.

No Brasil, a Gol começou a operar como low cost em 2001. No entanto, foi em 2019 que as companhias baixo custo passaram a ser reconhecidas no país, quando a Lei 13.842 modificou o Código Brasileiro de Aeronáutica e permitiu que empresas de aviação recebessem 100% de investimento vindo de capital estrangeiro. 

Como funcionam as companhias aéreas low cost?

O grande diferencial das low cost é o fato do preço incluir apenas o valor das passagens aéreas. Isso quer dizer que o consumidor irá pagar somente para ir de um destino a outro, sem usufruir de outros serviços, como poder despachar bagagem e desfrutar de refeições a bordo.

Além disso, as empresas low cost não costumam oferecer check-in no aeroporto e seleção de assentos. Se o passageiro quiser ter acesso a alguma dessas facilidades, será necessário pagar um valor adicional, à parte do bilhete aéreo.

Quanto às aeronaves de companhias de baixo custo, elas geralmente são do mesmo tamanho e complexidade. O espaço entre as poltronas é pequeno, o que faz com que cada avião tenha uma quantidade maior de assentos. Vale dizer que as poltronas não são reclináveis e que não há entretenimento a bordo.

Essas práticas permitem que as companhias low cost mantenham suas tarifas baixas, possibilitando que os passageiros escolham pagar apenas pelos serviços que desejam ou necessitam.

Qual a diferença entre as companhias aéreas low cost e as companhias aéreas tradicionais?

Além dos pontos citados acima, as companhias low cost conseguem reduzir seus custos vendendo exclusivamente por canais on-line – diferentemente das companhias tradicionais, que contam com infraestrutura de atendimento ao cliente e vendas em lojas físicas e via telefone, o que aumenta seus custos de operação e influencia no valor final das passagens.

Outra diferença considerável entre os dois modelos é que as low cost não oferecem programas de fidelidade e acúmulo de milhas para clientes que costumam voar muito, já que a intenção é baratear o preço da passagem. Já as cias comuns contam com iniciativas, como no caso da Gol com o programa Smiles.

Os aeroportos em que as empresas operam, também, é um elemento que pode diferenciar companhias tradicionais das low cost. Isso porque os principais aeroportos do país contam com altas taxas aeroportuárias. Para reduzir esse custo, as low costs operam em terminais secundários, mais afastados dos grandes centros urbanos.

Leia mais: Custos escondidos para ficar de olho na sua passagem

Low cost no Brasil

Apesar de terem se popularizado nos Estados Unidos e na Europa – onde uma passagem entre dois países chega a custar menos de 50 euros –, as low cost ainda estão tímidas no Brasil.

Nos últimos dois anos, companhias estrangeiras desse tipo começaram suas operações no Brasil, mas ainda não oferecem os preços competitivos como no mercado europeu. Aqui, as passagens costumam custar de 30 a 40% menos que as outras empresas.

As principais companhias low cost que operam no Brasil são:

Dicas para viajar com as companhias aéreas low cost

Viajar de forma low cost significa trocar conforto por economia. Ou seja, as low cost valem a pena de acordo com o que cada um considera aceitável como nível de comodidade.

Muita gente olha para o preço anunciado e não percebe os custos (e possíveis inconveniências) escondidos. Por isso, confira algumas dicas para você ficar atento quando for comprar uma passagem.

  • Cheque o aeroporto: muitas low cost usam aeroportos alternativos, geralmente menos acessíveis. Normalmente, é preciso pegar um ônibus, táxi ou trem de ida e volta, o que encarece o trajeto;
  • Pesquise preços: essas passagens só valem a pena se estiverem realmente mais baratas do que as companhias convencionais. Compare para descobrir se não há uma promoção ocorrendo na mesma época em uma empresa com menos limitações.

O NuViagens pode te ajudar nessa missão. Com a plataforma de viagens no app, clientes do Nubank Ultravioleta podem facilmente verificar se é o melhor momento para comprar passagens aéreas, graças a um monitoramento do histórico de preços feito 24 horas e que analisa os valores do destino nas datas desejadas para a sua viagem. 

Quando o momento ideal é identificado, a compra é recomendada diretamente pelo app e uma proteção gratuita é oferecida contra variações de preço por até 30 dias após a data da compra. Isso significa que, se o preço do voo cair ainda mais, o cliente Ultravioleta pode receber até R$ 500 de volta – garantindo sempre o melhor negócio.

  • Faça malas leves: quase todas as companhias cobram por despacho de bagagem, mas as low cost são ainda mais agressivas nas taxas de excesso de peso. As regras mudam com frequência, então, preste atenção ao site para evitar surpresas;
  • Faça check-in antecipado: na maioria dos casos, quem deixa para fazer o check-in no aeroporto tem que pagar uma taxa extra. Os sites e apps costumam abrir o check-in online 48 horas antes do voo, faça assim que puder;
  • Não atrase: as low cost são conhecidas por serem pouco flexíveis com suas regras. Passageiros que se atrasam costumam ser penalizados com multas altas – às vezes, maiores que a própria passagem;
  • Chegue cedo: por viajarem apenas com a bagagem de mão, os passageiros costumam usar o máximo permitido de medidas de bagagem. Isso significa que, por vezes, algumas malas serão enviadas ao porão. Quando antes se chega, melhor a chance de conseguir um lugar;
  • Não compre conexão desvinculada: tem gente que acha que vale a pena adquirir uma passagem intercontinental de uma companhia aérea convencional e, depois, fazer um trecho interno via low cost. No entanto, quando não há vínculo entre as passagens, qualquer atraso pode fazer com que você perca a conexão – e tenha que pagar uma multa no processo. Se for fazer isso, garanta que há, pelo menos, um pernoite na conexão.

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