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Golpe do WhatsApp: como funcionam os golpes financeiros por mensagem?

No golpe do WhatsApp, os criminosos nem precisam chegar a clonar seu app para tentar te enganar: eles podem se passar por alguém que você conhece ou sugerir uma oferta de emprego falsa para te fisgar. Saiba como se proteger.
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Você está em casa e, do nada, recebe uma mensagem de alguém próximo pedindo por uma transferência urgente para uma outra conta. A pessoa diz que precisa muito fazer um pagamento, mas teve um problema com o banco e não consegue. Você quer ajudar e acaba transferindo – e se torna mais uma vítima do famoso golpe do WhatsApp. 

Mas esta não é a única possibilidade de aplicar golpes pelo app de mensagem. Existe também o golpe WhatsApp com vagas de emprego falsas, em que os criminosos entram em contato com a vítima com ofertas que não existem, para que elas façam transferências bancárias em troca de uma suposta inscrição no processo seletivo.

Como ninguém está imune a golpistas, informação é a melhor forma de se proteger. Por isso, entenda como funcionam os golpes do WhatsApp mais comuns e saiba como se proteger.

Como funciona o golpe do WhatsApp?

O golpe do WhatsApp tem suas variações, mas três delas são as mais comuns:

  • Os golpistas clonam o app de alguém e, depois, pedem dinheiro para os contatos da pessoa que teve o aplicativo clonado;
  • Os golpistas usam um número qualquer de telefone com uma foto da pessoa (geralmente, tirada de redes sociais) e entram em contato com seus conhecidos pedindo dinheiro e dizendo que mudaram de número;
  • Os golpistas se passam por recrutadores de empresas renomadas com ofertas de emprego falsas, para que a vítima faça transferências bancárias ou ofereça dados pessoais para participar do processo seletivo.

Mas como o WhatsApp é clonado?

Para acessar o app da vítima em outro dispositivo, os criminosos precisam de um código de seis números enviado por SMS para o telefone da pessoa. Para isso, eles entram em contato com a vítima se passando por um representante de uma empresa ou serviço conhecido e dizem que precisam do código por algum motivo.

Durante a conversa, a vítima acredita estar mesmo falando com uma empresa legítima e passa o código.

Com isso, os fraudadores conseguem acessar a conta da pessoa em outro dispositivo e, se passando por ela, entram em contato com amigos e familiares pedindo dinheiro. As pessoas acreditam estar falando com a vítima que teve o app clonado e fazem a transferência, caindo em outro golpe.

O vídeo abaixo ilustra bem como isso acontece:

https://youtu.be/XZ2GQRqm38A

Como a pessoa tem a foto e número sem ter o WhatsApp clonado?

Nesse caso, é mais um golpe de engenharia social – e, muitas vezes, todas as informações podem estar disponíveis publicamente. 

Um exemplo: imagine que você participe de um grupo de rede social para compra e venda de produtos e deixou seu número de telefone disponível na plataforma.

O golpista, que já tem o seu número, entra no seu perfil e vê que você tem um primo, pois vocês se marcaram em uma foto pública. Pronto. Ele pega a foto do primo, coloca em um número qualquer de telefone e te manda uma mensagem dizendo que mudou de celular e tentando aplicar o golpe do WhatsApp.

Golpe do Whatspp com vaga de emprego falsa

Nesta tática do golpe do WhatsApp, os criminosos abordam as vítimas enviando mensagens com ofertas falsas de emprego. Para chamar a atenção, são criados anúncios falsos com propostas atraentes, prometendo poucas horas de trabalho e alto retorno financeiro. 

A mensagem pode vir acompanhada de um link, por meio do qual a vítima deve fazer o cadastro de suas informações pessoais – e é aí que mora o problema: ao clicar, ela é redirecionada para um site falso e acaba entregando os próprios dados para os criminosos. Com a posse do seu CPF, por exemplo, já é possível realizar outros crimes como abrir uma conta laranja.

Além do preenchimento de informações pessoais (seja ele feito via link falso ou no próprio chat do WhatsApp), também é comum que os golpistas peçam por dinheiro para garantir a inscrição da vítima no processo seletivo falso. Outra forma de atrair mais gente para o esquema é pedindo que o usuário compartilhe a vaga com mais amigos, indicando que eles também podem conseguir uma oportunidade de trabalho na empresa.

Como não cair no golpe do WhatsApp?

Existem alguns cuidados que você pode adotar para não ser vítima desse tipo de golpe. Confira:

  • Desconfie de links, SMS ou mensagens que pedem para você clicar em algo;
  • Nunca passe senhas ou códigos para ninguém;
  • Ative as camadas de proteção do WhatsApp: você pode usar senha e verificação em duas etapas tanto no seu aplicativo de conversa, quanto em outros apps;
  • Ative o bloqueio automático de tela do seu celular. Desse modo, após alguns segundos de inatividade, ele já estará bloqueado;
  • Em caso de problema, entre em contato com o suporte do WhatsApp e avise seus conhecidos imediatamente;
  • Nunca faça transferências a pessoas sem antes conferir se está tudo correto. Se necessário, ligue ou faça uma chamada de vídeo com a pessoa que te pediu pela transferência;
  • Desconfie de números estranhos entrando em contato, mesmo que a foto seja a de alguém que você conhece;
  • Caso você seja abordado por alguém com uma proposta de emprego, não clique em nada e nem compartilhe informações pessoais antes de ter certeza com quem está falando. Um jeito de conferir se a vaga é mesmo real é procurando por ela em um canal oficial da empresa ou em plataformas seguras como LinkedIn, Glassdoor e Greenhouse

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