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Open Banking e os benefícios para os clientes e instituições envolvidas

O sistema de Open Banking – também chamado de Open Finance – vai trazer mais competitividade ao mercado financeiro e oferece vantagens tanto para os clientes quanto para as instituições participantes. Entenda.

ilustração de 4 mãos tocando fios roxos e amarelos

Você já deve ter recebido mensagens de alguma instituição financeira onde tem conta falando sobre o Open Banking, não é? O sistema, também conhecido como Open Finance, começou a ser implementado no Brasil e tanto clientes quanto instituições ainda estão se adaptando à novidade.

Mas quais são os benefícios oferecidos para clientes e instituições financeiras? Entenda abaixo.

O que é Open Banking – ou Open Finance?

O Open Banking é um sistema que permite que o cliente pegue todas as suas informações registradas em uma instituição e as leve para onde quiser, sem ter que começar o relacionamento do zero com um novo banco, fintech e diversas outras empresas financeiras (como uma corretora de seguros ou um fundo de previdência, por exemplo).

Na prática, funciona assim:

Imagine todo o histórico de crédito que você construiu ao longo de anos com o seu banco ou outra instituição financeira. As contas pagas em dia, os salários depositados, as prestações, os empréstimos, seu perfil de gastos como um todo… Hoje em dia, essas informações ficam arquivadas naquela instituição, e você não consegue levá-las para outras empresas.

Com a implementação do Open Banking, isso passa a ser possível. As pessoas poderão usar suas informações para que, quando forem começar um novo relacionamento com uma instituição financeira, o seu perfil já seja conhecido logo no começo.

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O Open Banking oferece uma série de benefícios para todas as partes envolvidas. As vantagens têm a ver com dar transparência e controle para as pessoas sobre suas informações – assim como estimular a competição no mercado para criar novos produtos, gerar taxas mais atraentes e prestar melhor atendimento.

Benefícios do Open Banking para clientes

1. Liberdade para contratar produtos e serviços

Atualmente, existe uma série de burocracias que impedem as pessoas de compartilhar seu histórico financeiro com diferentes instituições. 

A ideia é que, com o Open Banking, isso mude. Com o sistema, o cliente tem autonomia para ter uma conta corrente em um banco, cartão de crédito em uma fintech e um investimento em uma corretora, por exemplo – de forma simples e sem dor de cabeça.

O processo de compartilhamento de dados é seguro e super rápido.

2. Controle dos dados e histórico financeiro

No sistema de Open Banking, o cliente tem total controle dos seus dados financeiros – um histórico que antes pertencia exclusivamente aos bancos.

Sempre que desejar compartilhar uma informação pessoal, um histórico de crédito ou seu extrato bancário, por exemplo, a instituição responsável será obrigada a dividir esses dados com outras empresas, de acordo com o consentimento do cliente. Assim, você não fica preso a uma instituição.

Vale dizer que é possível suspender esse compartilhamento quando quiser. 

3. Taxas e tarifas menores

O Open Banking irá gerar mais competitividade no mercado financeiro. Dessa forma, os bancos e instituições envolvidas serão obrigados a oferecer melhores condições para os consumidores, que devem ter acesso a taxas e tarifas menores ao contratar um produto ou serviço.

4. Inclusão financeira

Quem sempre enfrentou dificuldades para obter produtos financeiros, como empréstimo e cartão de crédito, por exemplo, terá mais opções, preços acessíveis e melhores soluções com relação ao dinheiro. O Open Banking não é restrito aos bancos tradicionais.

Benefícios do Open Banking para instituições

1. Inovação no sistema financeiro

As fintechs, como é o caso do Nubank, devem ganhar ainda mais espaço com a implementação do Open Banking. Essas empresas poderão trazer soluções cada vez mais inovadoras para facilitar o dia a dia das pessoas.

2. Conversa padronizada

O Open Banking vai permitir que o cliente carregue suas informações registradas em uma organização financeira (como histórico de crédito) para outra. E isso só será possível graças a uma tecnologia chamada API. 

API (interface de programação de aplicações, em português), é uma malha tecnológica que permite que diferentes plataformas possam se comunicar entre si.

No caso do Open Banking, as instituições financeiras terão APIs abertas, que permitirão que os sistemas das diferentes empresas se comuniquem por meio de uma área compartilhada, mas ainda segura e restrita. Assim, quando você autorizar, um banco poderá ter informações sobre seu histórico financeiro em outra instituição, por exemplo.

3. Custos operacionais reduzidos

Além da competitividade, é importante ressaltar que as instituições terão custos menores graças à integração do novo sistema e eliminação de intermediários.

4. Oportunidade de conquistar novos clientes

Com a facilidade do compartilhamento de dados e a oferta de melhores produtos e condições, as chances de atrair novos clientes aumentam com o Open Banking. Assim, as empresas também têm a oportunidade de conquistar novos clientes, que antes não estariam dispostos a iniciar um novo relacionamento.

Qual é o cronograma do Open Banking no Brasil?

No Brasil, o cronograma de 2021 foi dividido em 4 etapas, de acordo com o Banco Central.


Fase 1: A primeira fase teve início no dia 1/02. Nela, foram abertos os dados das instituições participantes, seus canais de atendimento e os produtos e serviços que oferecem – como contas de depósito à vista, poupança, pagamento e operações de crédito. Essa 1ª fase não envolve o compartilhamento de dados de clientes.


Fase 2: Na segunda fase, que começou no dia 13/08, o cliente pode compartilhar seus dados pessoais de cadastro, como nome completo, CPF/CNPJ, telefone, endereço e dados de transações relativas aos produtos e serviços de suas contas. Tudo isso acontece somente com a autorização da pessoa.


Fase 3: Na terceira fase, com início em 29/10, é possível iniciar um pagamento fora do ambiente do banco via Pix. Clientes poderão ter acesso a serviços como pagamentos e propostas de crédito por um aplicativo de mensagem, por exemplo.


Fase 4: Na quarta fase, que teve início em 15/12, de forma gradual, é possível o compartilhamento de outros dados de produtos e serviços, como informações relacionadas a operações de câmbio, investimentos, seguros e previdência.


Ainda há um cronograma previsto para 2022. Veja as datas:

  • 15 de fevereiro de 2022: Possibilidade de iniciação em pagamento com TED e transferência entre contas na mesma instituição;
  • 4 de março de 2022: Início do compartilhamento de dados referentes a seguros, previdência complementar aberta e capitalização;
  • 11 de março de 2022: Início do compartilhamento de dados referentes a serviços de credenciamento em arranjos de pagamento;
  • 18 de março de 2022: Início do compartilhamento de dados referentes a operações de câmbio;
  • 25 de março de 2022: Início do compartilhamento de dados de contas de depósito a prazo e outros produtos com natureza de investimento;
  • 30 de junho de 2022: Possibilidade de iniciação em pagamento de boletos;
  • 30 de setembro de 2022: Possibilidade de iniciação de pagamentos com débito em conta.

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