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O que é consórcio? Como funciona? É melhor que financiamento?

Nessa modalidade de compra, um grupo se une para adquirir um bem ou serviço. Entenda o que é consórcio e se ele vale a pena para você.

O que é consorcio: uma mão pegando um carro de cima sobre uma pista roxa

Vamos imaginar que você quer comprar algo. Algo bem caro. Pode ser uma casa, um carro, até uma festa de casamento. Vem um amigo e te conta da vez em que ele fez um consórcio. Mas você sabe, afinal, como funciona e o que é consórcio?

O que é consórcio e como funciona?

O consórcio é um método de compra no qual pessoas (físicas ou jurídicas) se unem em um grupo para adquirir um bem ou serviço. O grupo é formado e gerido por uma empresa administradora de consórcios autorizada pelo Banco Central (Bacen).

O consórcio funciona assim:

  • A administradora organiza o grupo de consorciados;
  • Um prazo é determinado e o valor do bem ou serviço que se quer adquirir é diluído em parcelas;
  • A soma das parcelas pagas a cada mês deve ser suficiente para permitir a compra de uma ou mais unidades do bem;
  • Mensalmente, um ou mais participantes do grupo são sorteadas para adquirir a carta de crédito da compra à vista;
  • E assim por diante, até que todos os consorciados sejam contemplados.

O sorteio não é a única forma de receber a carta de crédito. Na maioria dos casos, os planos de consórcio permitem que as pessoas ofereçam lances antecipando prestações. Neste caso, funciona como um leilão: quem der o maior lance ganha a carta de crédito.

Consórcio vale a pena?

Depende. O consórcio, assim como os diferentes tipos de empréstimo no mercado, pode ser o facilitador para que você tenha algo a que não teria acesso à vista. Em 2018, segundo o Bacen, o número de cotas comercializadas subiu 9,1% em relação ao período anterior. No mesmo ano, os brasileiros pagaram mais de R$ 49 bilhões em recursos para aquisição de bens – um crescimento de 8,1%.

Mas nem sempre o consórcio vale a pena. As perguntas que você deve fazer são:

  1. Eu posso esperar?
    Talvez você seja sortudo e seu nome saia nos primeiros meses. Talvez você precise esperar anos até adquirir seu bem. Tenha sempre em mente que o consórcio não te dá nenhuma garantia de compra a curto prazo.
  2. Quanto custa (mesmo)?
    A gente não tinha falado de despesas até agora, mas é claro que você sabia que elas estavam por vir, certo? O primeiro custo a ficar de olho é a taxa cobrada pela administradora sobre o valor da carta de crédito. Além dela, também vão aparecer despesas como o fundo de reserva e o seguro prestamista (garantia da administradora em caso de inadimplência). Por fim, há o reajuste anual pelo INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), atualmente em torno de 4%. Portanto, leia cada linha do contrato antes de entrar em um consórcio para saber exatamente quanto vai pagar até o fim dele.
  3. Como se compara a um financiamento ou outro tipo de empréstimo?
    O consórcio só é interessante se custar menos que um financiamento ou outro empréstimo, já que, nesses casos, não há necessidade de esperar pelo prêmio. Normalmente, quanto mais baixos estiverem os juros da economia (caso atual, com a taxa Selic a 5,5%), menores serão os juros de empréstimos e menos vantajosos tendem a ser os consórcios. A gente conta bastante sobre empréstimos nesses posts:

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