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Coronavírus: entenda o plano de injetar R$ 147,3 bi na economia

O que significa "injetar" esse valor? Como isso vai funcionar? E, mais importante: o que isso tem a ver com você?

Mão segurando carteira com pequenos fogos de artificio saindo

Em meio ao surto de coronavírus Covid-19, que vem tendo sérios impactos na economia (do Brasil e do mundo), o Ministério da Economia brasileiro anunciou, no dia 16 de março, planos de injetar R$ 147,3 bilhões no país.

Este anúncio vem um dia após o Fed, banco central dos Estados Unidos, comunicar a decisão de cortar a taxa de juros no país a quase zero, em uma tentativa de estimular o crédito e fazer mais dinheiro circular.

Mas, o que significa "injetar" esse valor? Como isso vai funcionar? E, mais importante, como isso impacta a vida das pessoas?

Vamos do começo.

Coronavírus e o mercado

Desde que o Covid-19 (acompanhado da guerra de preços do petróleo) começou a afetar a economia global, os mercados vêm variando todos os dias.

No Brasil, a semana de 9 a 13 de março foi marcada por quedas na bolsa de valores. Além disso, com algumas cidades começando a implementar medidas que limitam eventos, há a preocupação de como empresas poderão garantir ganhos para pagar salários.

Entenda aqui mais sobre a queda da bolsa.

Medidas do governo

Em seu anúncio, o Ministério da Economia explicou que os R$ 147,3 bilhões deverão ser injetados ao longo de três meses, para ajudar a amenizar o efeito do coronavírus sobre a economia.

Na prática, isso quer dizer que o governo vai tentar tomar medidas para que o dinheiro continue circulando – e que a economia não piore.

O valor será distribuído da seguinte forma:

1. Idosos

Até R$ 84,4 bilhões serão aplicados em ações voltadas à população idosa (que tem mais risco de problemas e foi até agora a mais afetada pela epidemia).

A principal medida é a antecipação da 2ª parcela do 13o salário –  a primeira parcela já havia sido antecipada para abril. 

2. Empregos 

Segundo o anúncio, até R$ 59,4 bilhões serão destinados à manutenção de empregos. Uma das medidas é adiar, por três meses, o prazo que as empresas têm para pagar o FGTS e também parte do Simples Nacional. Durante esse período, as contribuições ainda devidas ao Sistema S sofrerão redução de 50%.

Na prática, a medida tenta impedir que funcionários sejam demitidos ou colaboradores dispensados no período de baixo movimento.

O governo também vai antecipar para junho o pagamento do abono salarial.

3. Combate ao coronavírus

Pelo menos R$ 4,5 bilhões serão destinado ao combate da pandemia. O Ministério da Economia anunciou que usará o saldo do fundo do DPVAT para o Sistema Único de Saúde.

Outras medidas incluem: zerar as alíquotas de importação de produtos médico-hospitalar e temporariamente parar de cobrar o IPI para itens considerados necessários ao combate do Covid-19.

O anúncio veio acompanhado de outras propostas no Congresso que foram colocada como prioritárias. Veja mais aqui.

Vale ressaltar que diversos países estão adotando medidas para aliviar o impacto da pandemia do Coronavírus na economia – além de reforçar cuidados para evitar a propagação do vírus.

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