Um mundo devastado por uma pandemia, com estruturas tradicionais de organização destruídas, sem internet e com ameaças por todos os lados. Esse é o cenário de “The Last of Us", série da Max baseada no jogo de mesmo nome, e que já tem a segunda temporada confirmada: a estreia acontece no dia 13 de abril.
A primeira temporada de “The Last of Us” apresentou um retrato de um mundo pós-apocalíptico. Na série, em 2003, um um surto global do fungo Cordyceps, que transforma humanos em criaturas violentas, dizimou a maior parte da humanidade. O governo caiu, a infraestrutura ruiu e cidades inteiras foram abandonadas ou destruídas. Nesse cenário, Joel (Pedro Pascal), um contrabandista, é encarregado de escoltar Ellie (Bella Ramsey), uma adolescente imune ao surto e que pode ser a chave para a cura da infecção.
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Embora a história foque na sobrevivência em meio ao caos, diversas situações refletem aspectos econômicos e financeiros que você conhece. A seguir, descubra as lições financeiras que podem ser tiradas da primeira temporada de “The Last of Us” e conheça o sistema econômico retratado na série.
Como funciona a economia na série "The Last of Us"?
No universo de "The Last of Us", as estruturas econômicas tradicionais colapsaram e o dinheiro perdeu seu valor. Mas não é porque não existe um governo oficial que não existe um sistema econômico. Na série, as comunidades isoladas estabeleceram sistemas de escambo, em que a troca é essencial para a sobrevivência.
Por exemplo, Joel e Tess (Anna Torv), sua parceira de contrabando, negociam itens como armas e suprimentos médicos com outros sobreviventes. Ou seja, o sistema econômico da série é baseado em recursos físicos, e bens como alimentos, armas e medicamentos tornaram-se as principais moedas de troca.
No mundo que a gente conhece hoje, organizações como os bancos centrais concentram a atividade monetária de um país. E no mundo pós-apocalíptico de "The Last of Us"? Quando o mundo começou a ruir, algumas estruturas começaram a se organizar para manter um mínimo de controle social e também econômico. Foi assim que nasceu a FEDRA (Agência Federal de Resposta a Desastres) criada pelo governo norte-americano (enquanto ele ainda existia).
Depois do colapso, a FEDRA concentrou o poder e estabeleceu uma economia de racionamento dentro das Zonas de Quarentena (ZQs). Portanto, ela pode ser considerada uma espécie de “banco central” da série.
Quais são as regras da economia de "The Last of Us"?
Dentro das Zonas de Quarentena, a FEDRA controla a distribuição de recursos e mantém uma economia de racionamento. Conheça as regras e fique por dentro da série:
- Os cidadãos recebem cartões de racionamento para trocar por comida, água, roupas e outros suprimentos básicos.
- Esses cartões de racionamento acabam sendo usados como dinheiro dentro das ZQs, negociados no mercado paralelo por bens mais valiosos.
- O trabalho precarizado é incentivado: pessoas fazem serviços braçais (como limpeza e manutenção) em troca de mais cartões de racionamento.
A partir desse sistema rigoroso cria-se um mercado paralelo, em que contrabandistas, como Joel e Tess, operam fora das regras da FEDRA, transportando bens proibidos e facilitando trocas entre pessoas que não querem depender do sistema de racionamento.
Fora das Zonas de Quarentena, diferentes comunidades adotam seus próprios sistemas econômicos. Muitas dessas comunidades são baseadas em trabalho cooperativo, em que todos contribuem para o bem comum, e os recursos são compartilhados entre os moradores. Mas há comunidades em que a violência prevalece e, para sobreviver, os moradores trabalham e cedem seus recursos a quem dita as regras.
O que é “dinheiro” na série “The Last of Us”?
Em "The Last of Us", os personagens utilizam diversos recursos como forma de pagamento e troca. Entre os principais elementos usados como "dinheiro" no universo da série, estão:
Alimentos e suprimentos básicos
Em um mundo devastado, comida e água são extremamente raros e valiosos. Elas são distribuídas dentro das Zonas de Quarentena (ZQs) controladas pela FEDRA, e podem ser usadas como moeda de troca.
Fora das ZQs, grupos de sobreviventes trocam itens como enlatados, carne seca e até produtos agrícolas por bens essenciais.
Armas e munição
Joel e Tess, logo no primeiro episódio, tentam negociar um carregamento de armas. Isso mostra como pistolas, rifles e balas são commodities de alto valor em um mundo em que os infectados pelo fungo tornam-se violentos.
Remédios e suprimentos médicos
Antibióticos, analgésicos e curativos também são escassos e valiosos. Em um mundo sem hospitais funcionando, medicamentos se tornam essenciais para a sobrevivência e são usados como moeda de troca.
Cigarros e álcool
Bebidas alcoólicas e cigarros são itens valorizados, usados tanto para relaxamento quanto para troca. Em momentos de escassez, vícios continuam influenciando o comportamento humano, tornando esses produtos valiosos.
Baterias e combustível
Eletrônicos e fontes de energia são bens preciosos na série. Gasolina e querosene também são essenciais para manter veículos e geradores funcionando.
Informação e favores
Além de bens materiais, a troca de informações e serviços se torna uma forma de negociação. Contrabandistas como Joel e Tess ganham a vida transportando mercadorias e pessoas em troca de recursos.
O que a série "The Last of Us" tem a ver com a economia que você conhece?
O dinheiro e as regras de economia de um mundo pós-apocalíptico podem parecer distantes do mundo real, fora da ficção. Mas é possível, sim, aprender lições financeiras importantes a partir da história que foi contada na primeira temporada de "The Last of Us".
Conheça algumas delas.
Lições sobre dinheiro da série "The Last of Us"
Valor dos recursos tangíveis
Na série, possuir e controlar recursos físicos valiosos é essencial para a sobrevivência. E o que isso tem a ver com o mundo real? Investir em ativos tangíveis, como comprar uma casa, contribui para o crescimento do seu patrimônio e para aumentar a sua sensação de segurança. Mas isso só é válido quando comprar ativos tangíveis é parte dos seus planos.
A principal lição desse elemento da série é que é essencial estar preparado para situações de emergências.
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Planejamento e preparação
Ao longo da série, Joel e Ellie precisam planejar cuidadosamente suas rotas e estratégias para garantir suprimentos suficientes e evitar perigos. Em um episódio marcante, eles atravessam uma cidade controlada por caçadores e precisam antecipar emboscadas e encontrar rotas alternativas.
Essa necessidade constante de planejamento reflete a importância de uma gestão financeira prudente. Na vida real, o inesperado pode acontecer e é difícil prever emergências. Contudo, com planejamento e preparação, você pode conseguir antecipar algumas situações. Por exemplo: em uma viagem, é quase impossível saber detalhadamente quanto você vai gastar por dia. Nessa hora, é importante ter um valor extra tanto para urgências como para algum gasto que você queira fazer, mas não previu.
Adaptabilidade às mudanças
No mundo de “The Last of Us", Joel e Ellie são frequentemente forçados a adaptar-se a novas ameaças e ambientes desconhecidos. No episódio em que encontram Henry e Sam, eles precisam ajustar seus planos e formar alianças inesperadas para sobreviver.
Essa capacidade de adaptação é essencial no seu planejamento financeiro – afinal, aquela planilha de orçamento que você fez neste mês dificilmente vai se concretizar na vida real. O importante não é que cada gasto ou receita sejam exatamente iguais ao que você planejou, mas que os limites estabelecidos por você não saiam do controle.
A adaptabilidade é particularmente importante quando o assunto é investimento, em que tudo muda a cada segundo. Dependendo de como está o mercado, é importante ter calma e flexibilidade para ajustar a sua carteira. Mas lembre-se de que você não precisa ficar comprando e vendendo ativos a cada minuto só porque algo mudou. Fazer ajustes de carteira é importante, mas a recomendação é de que essas mudanças sejam feitas de acordo com o seu perfil e seus objetivos, e não só porque o mercado mudou.
Rede de apoio
A colaboração com outros sobreviventes é vital para Joel e Ellie, e outros personagens de “The Last of Us”. E isso também é verdadeiro no mundo dos negócios e na sua vida financeira. Se você empreende, as conexões com outros negócios e empreendedores pode te ensinar estratégias valiosas e acelerar alguns processos.
Já no seu planejamento financeiro, rede de apoio tem um significado mais amplo:
- Pode ser um profissional que o ajude a organizar as suas contas;
- A família, no momento de fazer ajustes nos gastos e no desenho de metas em conjunto;
- Ou mesmo um produto financeiro que o ajude a se organizar ou a antecipar algum sonho de consumo, como um empréstimo.
Inovação e criatividade
Em várias ocasiões, os personagens de “The Last of Us” precisam improvisar para superar obstáculos. Em uma cena, Ellie utiliza um livro de piadas para aliviar a tensão e distrair Joel, demonstrando como soluções criativas podem ser eficazes mesmo em situações desesperadoras.
Essa habilidade é essencial na hora de você fazer o seu planejamento financeiro. Em um mês em que precise de uma renda extra ou diminuir algum gasto, ser criativo pode fazer a diferença.
Onde assistir à segunda temporada de “The Last of Us"?
A segunda temporada da série “The Last of Us” estreia no dia 13 de abril. Antes da estreia, é possível assistir à primeira temporada no streaming Max. E clientes Nubank+ têm a Assinatura Max inclusa sem custo adicional no plano Básico com anúncios, e a possibilidade de fazer upgrade para o plano Standard mensal.
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