Você conhece alguém que nunca fez uma compra online? De acordo com uma pesquisa realizada pela Opinion Box, 56% dos brasileiros preferem fazer compras pela internet. E o comércio eletrônico, também chamado de e-commerce, promete ficar ainda mais forte nos próximos anos, com expectativa de crescimento de 15% entre 2023 e 2027, segundo o levantamento Global Payments Report, divulgado pela Worldpay from FIS. No total, devem ser transacionados US$ 5,4 trilhões nesse mesmo período.
Para chegar lá, os varejistas precisam ser estratégicos e aproveitar as novidades do mercado. Afinal, diante de tanta concorrência, as lojas que estiverem alinhadas às tendências podem a se destacar. A seguir, conheça as principais apostas do e-commerce para 2025.
Tendências para e-commerce em 2025
Nos últimos anos, o mercado de e-commerce foi marcado pela pressa e a necessidade de se adaptar aos novos comportamentos dos consumidores.
Segundo o The Global Payments Report 2024, o e-commerce global cresceu 10% em 2023, ultrapassando US$ 6,1 trilhões em transações. Essa modalidade está crescendo mais que o dobro dos pontos de venda físicos. A estimativa é de 9% de alta até 2027 (contra 4% para pontos físicos), quando o valor transacionado em e-commerce está projetado em quase US$ 8,8 trilhões.
Esse crescimento vai ser acompanhado por um foco nas pessoas e na possibilidade de escolher entre múltiplos meios de pagamento, como destaca o The Global Payments Report 2024.
“Estamos entrando em uma era em que a escolha é o principal impulsionador dos pagamentos. Os consumidores e suas escolhas coletivas são o novo centro de gravidade dos pagamentos. Eles são uma força viva que pressiona os estabelecimentos comerciais a otimizar as opções de pagamento”, destacou o relatório.
Carteiras digitais
De acordo com o The Global Payments Report 2024, em 2023 as carteiras digitais representaram 50% dos gastos globais em e-commerce (US$ 3,1 trilhões) e 30% dos gastos globais em pontos de venda físico (US$ 10,8 trilhões).
Carteira digital é um app ou serviço que armazena dados de cartões de crédito e débito, e é utilizada para realizar transações em lojas físicas e virtuais usando o celular, o smartwatch (relógio inteligente, em tradução livre) ou algum outro dispositivo digital.
Ao escolher essa forma de pagamento, a carteira digital protege seus dados ao não compartilhar os números do seu cartão com lojistas nem armazená-los. Assim, suas informações ficam seguras contra vazamentos ou maquininhas fraudulentas.
Esse é o método de pagamento que cresce de forma mais rápida no mundo. Até 2027, as carteiras digitais deverão representar mais de US$ 25 trilhões em valor transacionado (49% do total), tanto no e-commerce quanto nas compras físicas.
No Nubank, por exemplo, os clientes podem escolher entre as três principais carteiras digitais: Samsung Pay, Google Pay e Apple Pay. Ou seja, essa é uma alternativa para usar o cartão Nubank de forma ainda mais segura, fácil e rápida na hora de pagar pelas suas compras é escolhendo uma carteira digital.
Cartões pré-pagos
Até o fim de 2024, os cartões pré-pagos devem ultrapassar US$ 1 trilhão em valor transacionado no mundo. E esse meio de pagamento vai continuar a crescer nos próximos anos. Um cartão pré-pago é como um cartão que possui a função débito, mas que precisa ser recarregado com determinado valor. Todas as transações feitas nele consomem o saldo depositado até que ele acabe – depois, é só carregá-lo novamente.
Eles costumam ser usados como cartões-presente, cartões recarregáveis com valor armazenado, para folha de pagamento, pagamentos entre empresas e consumidores e como benefícios governamentais.
Uso do Pix continua a crescer no meio digital
O Pix já representa 30% do volume de transações no e-commerce no Brasil, segundo dados da pesquisa The Global Payments Report 2024. A expectativa é que ele seja responsável por 50% do valor total dos pagamentos eletrônicos até 2027.
Lançado pelo Banco Central em novembro de 2020, o meio de pagamento instantâneo veio para facilitar a transferência de valores entre pessoas físicas e jurídicas, o pagamento de contas e compras e até recolhimento de impostos e taxas de serviços.
A grande diferença para outros meios de pagamento é a rapidez e a disponibilidade. Enquanto existem restrições de dias e horários para enviar quantias através de TED e para realizar pagamentos de contas por boletos, o Pix permite transações 24 horas por dia, sete dias por semana, incluindo até feriados. Em outras palavras, o dinheiro cai na hora, a qualquer dia da semana ou horário.
Leia mais sobre como funciona o pagamento por Pix no e-commerce.
Omnichannel
Omnichannel é uma estratégia que combina canais online e offline para compras e atendimento. Ela pode ajudar a melhorar a experiência e o relacionamento com o cliente, segundo o estudo da plataforma E-Shopper.
Por exemplo, uma empresa que vende online e possibilita a troca do produto também na loja física trabalha com um omnichannel eficiente. No entanto, não basta oferecer múltiplos canais: é preciso que eles estejam integrados e garantam o funcionamento entre si.
Mobile shopping
Traduzindo para o português, a compra por dispositivos móveis, como celulares e tablets, já é um hábito entre as pessoas – e a tendência é que continue assim.
Dados do relatório da PYMNTS mostram que mais da metade dos brasileiros usam seus smartphones para fazer compras. Dessa forma, os varejistas devem priorizar a jornada do cliente no mobile na hora de desenvolver sua plataforma, seja por meio de site ou aplicativo de e-commerce.
Social commerce
A tendência de usar as redes sociais para vender já tem aparecido com frequência na internet, a exemplo do lançamento da aba "shopping" no Instagram e o aumento no uso do WhatsApp para as compras.
O aperfeiçoamento dos recursos e a personalização dessas plataformas promete seguir forte, além de serem excelentes ferramentas de fidelização dos clientes.
Os números provam que a experiência de compra por esses meios é muito atrativa para os consumidores e que as redes sociais funcionam, basicamente, como vitrines digitais. Segundo a pesquisa da Opinion Box, 66% dos consumidores afirmam que pesquisam produtos em redes sociais, sendo que o Instagram lidera esse comportamento com 72%, seguido pelo YouTube com 47%. Além disso, 69% das pessoas já compraram um produto por meio de anúncios que apareceram nas redes sociais.
Live commerce
As transmissões ao vivo caíram no gosto dos brasileiros e, hoje, 4 em cada 10 consumidores dizem já terem feito uma compra depois de assistirem a uma live, de acordo com dados da Opinion Box.
Inteligência artificial (IA)
Comandos para detectar spam, excluir comentários falsos e recomendar produtos ou conteúdos que vão engajar o potencial cliente fazem parte das ferramentas de inteligência artificial, que vieram para ajudar o e-commerce. A tecnologia deve ser aliada do negócio e 83% das pessoas que compram online concordam que ela facilita o processo, segundo a Opinion Box.
Na análise realizada pela E-Shopper, foi detectado que a principal vantagem de se implementar uma IA é a personalização da experiência do cliente, para que ele se sinta mais confortável na jornada de compra, com mecanismos de recomendação e atendimento de acordo com o seu perfil.
Marketplace
Um ambiente virtual único, que reúne diversos vendedores e compradores, é um modelo de negócio que já funciona no mundo, e o estudo da E-Shopper prevê que a tendência ainda deve ganhar força.
A maior visibilidade, com campanhas de marketing estratégicas e mais acessos, o grande volume de vendas e a escalabilidade estão entre as principais vantagens de aderir a um marketplace, que podem gerar melhores resultados para empresas que estejam começando no meio digital.
Quer saber mais sobre e-commerce? Leia também:
E-commerce: como funciona o comércio eletrônico?
Como vender pela internet: 5 passos para quem quer começar
Marketplace: o que é e o que levar em conta na hora de vender em um?
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