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Clube de investimento: o que é, como funciona e… vale a pena?

Grupo formado por pequenos investidores que desejam entrar no mercado de ações, o clube de investimento pode ser uma forma de ter acesso a produtos financeiros mais rentáveis na bolsa de valores.

Clube de investimento: homem se equilibrando em uma corda bamba e uma linha de gráfico subindo e descendo

Já pensou em investir com mais gente? Pois é assim que funciona um clube de investimento. Formado por, no mínimo, 3 e, no máximo, 50 pessoas que juntam seus recursos financeiros e os utilizam para investir na Bolsa de Valores.

Ok. Mas como isso funciona? É a mesma coisa que fundo de investimento? Veja essas informações abaixo.

O que é e como funciona um clube de investimento?

Ele funciona através de cotas (frações), como uma propriedade sobre a qual vários indivíduos têm direito - um condomínio aberto (termo usado nesse caso). Cada pequeno investidor compra um número de cotas e o rendimento se dá de acordo com a valorização das mesmas.

É importante dizer que o clube de investimento deve ser liderado por um profissional autorizado pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e seguir normas e regulamentações. Além de obedecer às regras da B3, a Bolsa de Valores brasileira.

Formado por pessoas físicas, ele costuma ser uma opção para quem deseja investir na Bolsa de Valores e não tem tanto dinheiro para comprar um número de ações considerado super vantajoso.

Como abrir um clube deste tipo?

Além de reunir, pelo menos, 3 pessoas, veja o que é preciso saber antes de decidir montar um clube de investimento:

  • O grupo deve abrir conta em uma corretora, banco de investimento ou em uma distribuidora de valores;
  • Os participantes devem estabelecer algumas regras internas, que incluem:
  1. Valor de aplicação inicial para cada participante;
  2. Política e valores das contribuições mensais;
  3. Prazo de funcionamento do clube;
  4. Conduta dos participantes e procedimentos em caso de morte ou incapacitação dos cotistas;
  5. Reuniões e decisões do grupo, como convocação de assembleias;
  6. Políticas de investimento (como tipos de operações a serem feitas e preferências de investimentos).
  • O clube deve escolher um nome e fornecê-lo para a Comissão de Valores Imobiliários, para que a mesma aprove a sua fundação;

Feito isso, o aporte (contribuição) inicial de cada um dos cotistas é transferido para o clube e se transforma em cotas. Vale ressaltar que essas cotas são proporcionais ao valor aplicado por cada um. Ou seja, quanto mais o investidor colaborar mais cotas ele terá.

Normas comuns de um clube de investimento

É importante saber que:

  • Nenhum participante pode ter mais do que 40% das cotas do clube;
  • O grupo deve ter uma carteira composta por, pelo menos, 67% de ações - o restante poderá ser aplicado em fundos de renda fixa (onde o investidor tem mais clareza de quanto seu dinheiro irá render, como Tesouro Direto, CDBs, entre outros) ou derivativos (contratos que dependem de outros ativos e são influenciados por sua variação); 
  • A administração do clube pode ser realizada por um dos cotistas, mediante eleição realizada durante assembleia;
  • O clube deve cumprir com as obrigações contábeis, como por exemplo relatórios de despesas e classificação de ativos e passivos;
  • As transações devem ser realizadas por uma corretora;
  • Será descontada uma alíquota de 15% a cada seis meses.

Qual a diferença entre clube de investimento e fundo de investimento?

Apesar do nome parecido, as principais diferenças são:

  • Enquanto o clube de investimento tem, no máximo, 50 pessoas, o fundo não tem limite de participantes;
  • O fundo é registrado na Comissão de Valores Imobiliários, já o clube deve apenas apresentar a documentação em seu nome;
  • As cotas do clube não podem ser negociadas na Bolsa de Valores. No fundo,  o cotista pode vender ou comprar cotas diariamente.

Alguns cuidados ao decidir participar de um clube

  • Como se trata de uma opção de investimento de renda variável, é muito importante estar ciente dos riscos. Já que neste caso as aplicações são mais arriscadas e que, portanto, costumam oferecer retornos mais altos. Os produtos são voláteis e não estão presos a um índice específico que garanta um rendimento atrelado. Saiba mais sobre eles aqui.
  • Lembre-se que investir na Bolsa é incerto, pois o preço das ações varia diariamente, muitas vezes até em um mesmo dia. Ele é definido de acordo com as ofertas de compra e venda dos investidores: quanto mais pessoas se interessam em comprar uma ação, maior será seu preço e, logo, sua valorização. Já quando muita gente quer vender, o preço cai e uma ação se desvaloriza. Por isso se diz que é possível ganhar ou perder dinheiro da noite para o dia na Bolsa de Valores.

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