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Você vende fiado? Talvez seja hora de rever isso

Para não perder clientes nem vendas, alguns empreendedores ainda adotam essa prática – mas ela pode trazer prejuízos.

Fiado: Uma mão soltando moedas de 1 real e círculos roxos

Muitos comerciantes penduram uma placa com os dizeres "Não vendemos fiado" em seus estabelecimentos. Com isso, indicam logo para os clientes que esse tipo de transação não é aceita – e, assim, evitam possíveis prejuízos e situações desconfortáveis.

Mas não é assim para todo mundo. Existem donos de pequenos negócios e trabalhadores autônomos que, por medo de perder clientes, continuam a vender fiado – mesmo saindo no vermelho em algumas situações.

Se você é uma dessas pessoas, é importante parar e considerar alguns fatores antes de seguir com essa prática de vender e receber depois. 

1. Vender fiado pode ser pior do que não vender

Algumas pessoas continuam vendendo fiado porque não querem perder um cliente nem a venda. Mas, se o tempo passa e o cliente não paga, você fica sem o produto e sem o dinheiro – ou seja, tem um prejuízo duplo. 

O mesmo vale para prestadores de serviço. Ao vender fiado e não receber, eles perdem um tempo precioso que poderia ser usado para atender outros clientes – sem contar os materiais usados no serviço.

Uma alternativa para quem quer parar de vender fiado, mas tem medo de perder clientes é oferecer mais opções de pagamento – como cartão de crédito, débito, transferências e até o Pix, novo meio de pagamentos instantâneos do Banco Central. 

Dessa forma, o consumidor pode escolher a melhor opção para ele e você não sai no prejuízo.

2. Se o cliente não pagar, você vai ter que cobrar

Ao vender fiado, é importante estar preparado para cobrar os clientes – e se tem uma tarefa que pode deixar muito empreendedor desconfortável é cobrar.

Em alguns casos, vai ser necessário cobrar não só uma vez, mas duas, três, quatro ou até mais.

Por isso, se você não gosta de lembrar as pessoas que elas precisam te pagar e não tem ninguém a quem delegar esta função, pode ser melhor não vender fiado.

Caso contrário, você pode acabar ficando no prejuízo porque não consegue cobrar quem está te devendo.

3. As finanças do negócio podem ficar bagunçadas 

Vender fiado é sinônimo de incerteza. Por mais que você combine um prazo de pagamento com o cliente, você não conseguirá cravar uma data para receber. 

Em outras palavras, você não poderá contar com aquele dinheiro até que ele esteja de fato no caixa – o que pode bagunçar seu planejamento financeiro. 

Além disso, caso o cliente não pague nunca, você terá esse prejuízo para contabilizar – o que também pode comprometer seu orçamento.

Afinal, se a máxima da boa gestão financeira é "receba primeiro, pague (fornecedores) depois", no fiado não tem como saber quando nem se você vai receber. 

Mas e se, mesmo assim, você quiser continuar vendendo fiado?

Em alguns lugares, o fiado é uma prática tão comum que, mesmo sabendo de todos os riscos, alguns empreendedores optam por continuar vendendo assim.

Se você é um desses, uma alternativa para evitar prejuízos pode ser criar uma regra para dar esse voto de confiança ao cliente – como oferecer essa opção apenas para quem você conhece e sabe que vai te pagar, ou colocar um prazo para o pagamento. 

Dessa forma, você continua vendendo fiado, mas sem correr tantos riscos de levar calote.

Este texto faz parte da missão do Nubank de lutar contra a complexidade do sistema financeiro para empoderar as pessoas – físicas e jurídicas. Com a conta PJ queremos ajudar donos de pequenos negócios, empreendedores e autônomos a focarem no que realmente importa. Saiba mais e peça sua conta PJ do Nubank.

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