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Precisa declarar Pix no Imposto de Renda 2025?

No início do ano, a Receita Federal anunciou novas regras de fiscalização de transações Pix, mas voltou atrás. Agora, na temporada 2025 do Imposto de Renda, sobram dúvidas sobre se precisa ou não declarar essas transferências.
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Será que você precisa declarar as transferências Pix que recebeu e enviou? Precisa pagar imposto? Essas dúvidas ficaram ainda mais comuns desde o início do ano, quando a Receita Federal anunciou novas regras de fiscalização desse tipo de transação (e voltou atrás). 

Agora, com a temporada de declaração do Imposto de Renda 2025, é hora de entender estas e outras perguntas. A seguir, saiba mais sobre o assunto. Spoiler: o Pix não é tributado – você não paga nada para usar o meio de pagamento mais popular do país. 

Existe taxação do Pix?

Não existe taxação do Pix, cobrança de Imposto de Renda ou de qualquer imposto do Pix. A Constituição proíbe a criação de tributos sobre movimentações financeiras, então, pode respirar aliviado: transferir dinheiro via Pix não gera imposto.

Quando o assunto é a declaração do Imposto de Renda, o que importa para a Receita Federal não é o meio de pagamento, e sim a origem e o valor do dinheiro movimentado. Em outras palavras: não existe imposto para o Pix, mas os valores que você movimentou e recebeu ao longo do ano, seja por Pix ou outro meio de pagamento, estão sujeitos à mordida do Leão, de acordo com as regras da Receita Federal.

Por isso, cuidado com golpes que afirmam que você precisa pagar alguma taxa para usar o Pix. De maneira geral, criminosos aproveitam temas populares, como é o caso do Pix, para te induzir a entrar em sites falsos, criados para roubar os seus dados.

Golpe da fiscalização do Pix: saiba como os fraudadores estão usando as mudanças da Receita Federal

Precisa declarar Pix no Imposto de Renda?

Você não precisa declarar transações Pix no Imposto de Renda. O que você precisa declarar são os valores que recebeu ao longo do ano – isso se seguir alguma regra estabelecida pela Receita Federal

Para 2025, uma das regras que te obriga a entregar a declaração do Imposto de Renda é a da renda: aqueles que receberam rendimentos tributáveis, cuja soma anual foi superior a R$ 33.888,00, precisam declarar. Os rendimentos tributáveis são o salário, horas extras, férias, direitos autorais, valores recebidos do INSS, aluguéis, rendimento de investimentos, benefícios sociais, pensões e aluguéis, por exemplo. 

Ou seja, o que determina se você vai declarar Imposto de Renda não é o tipo de transferência usada para que você recebesse esses valores, mas o montante em si. 

Por exemplo, você pode ter recebido aluguéis via Pix, pagamentos por prestação de serviço e até doação. Caso se encaixe em um dos critérios da Receita, você será obrigado a declarar esses valores, não importa como os recebeu. O Pix é só o meio de pagamento, ele não determina obrigatoriedade.

Se você é autônomo ou recebe pagamentos recorrentes via Pix, como aluguéis, a recomendação é sempre guardar os comprovantes de Pix como recibo. Eles servem como respaldo para sua declaração e ajudam a evitar dores de cabeça com a Receita.

A Receita Federal tem acesso às minhas transferências Pix?

Sim. A Receita Federal monitora as suas transações bancárias, feitas via Pix ou outra forma de transferência. 

Os bancos e as instituições financeiras são obrigados a informar à Receita movimentações a partir de R$ 2 mil por mês para pessoas físicas e R$ 6 mil para empresas. Isso inclui todas as formas de transação: TED, cartão e, claro, o Pix.

Mas calma! Isso não significa que a Receita está analisando cada centavo seu. As informações repassadas são globais, ou seja, valores totais movimentados e não os detalhes individuais de cada transação.

Ainda assim, se você tem um rendimento incompatível com o que declarou (por exemplo, movimentou R$ 80 mil no ano, mas declarou apenas R$ 20 mil), pode cair na malha fina. Então, atenção redobrada na hora de preencher os dados para não esquecer nenhuma informação importante.

Como receber a restituição via Pix?

Se tem algo em que o Pix ajuda – e muito – é na hora de receber a restituição do IR. Desde 2023, quem opta por receber via Pix, usando o CPF como chave Pix, entra na fila prioritária de pagamento da Receita Federal. Isso mesmo: usar Pix acelera a restituição.

Em 2025, se você usar o Pix como meio para receber a restituição e também usar a declaração pré-preenchida, fica ainda mais à frente na fila de prioridades.

Se você é cliente do Nubank, pode indicar a chave Pix da sua conta na declaração para receber a restituição na sua Conta do Nu. Com ela, você tem N Possibilidades para a sua restituição: você pode investir em uma das opções de ativos que existem no aplicativo, pode guardar em uma Caixinha para realizar algum plano, aproveitar descontos e vantagens ao comprar no Shopping do Nubank e mais. 

Resumindo

  • Não existe imposto sobre Pix;
  • Você não precisa declarar Pix. O que você declara são os valores que recebe, independentemente do meio de pagamento;
  • A Receita tem acesso ao total movimentado na sua conta;
  • Guarde os comprovantes de Pix como recibos, principalmente se você for autônomo;
  • Restituição via Pix é mais rápida, desde que a chave seja seu CPF.

E lembre-se: o Pix não é vilão nem mocinho no Imposto de Renda – ele é só o meio. O que importa mesmo é como você ganha e movimenta o seu dinheiro.  

Se você curtiu este conteúdo, compartilhe com quem também tem dúvidas sobre Pix no Imposto de Renda, e não deixe de colocar as suas dúvidas na nossa seção de comentários.

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