O Pix é uma criptomoeda? Ele usa blockchain?

A resposta curta é: não. O novo meio de pagamentos vai funcionar a partir de um sistema gerenciado pelo Banco Central. Entenda.

Desde que o Pix foi anunciado pelo Banco Central, em fevereiro de 2020, vira e mexe surgem algumas dúvidas sobre o novo meio de pagamentos instantâneos. Dentre elas, se o Pix é uma criptomeda e usa blockchain.

Mas, afinal, o Pix é uma criptomoeda?

Não! O Pix é um novo meio de pagamentos que vai permitir transferências e pagamentos em tempo real – independentemente do dia ou horário e para qualquer instituição financeira.

Em outras palavras: o Pix não é uma moeda virtual, mas um meio que permite transações instantâneas usando o real mesmo. 

Com o Pix, pessoas – físicas e jurídicas – vão poder enviar e receber dinheiro em poucos segundos, ganhando mais uma opção além de TED, DOC, boleto e cartão, por exemplo.

Além disso, o novo meio de pagamentos não é um app nem é exclusivo de uma instituição específica. Praticamente todos os bancos e instituições financeiras do país vão oferecer o Pix dentro dos canais que os clientes já estão acostumados a usar, como app, internet banking ou caixa eletrônico.

Entenda como o Pix vai funcionar e permitir transações em tempo real

E o Pix usa blockchain?

Também não. De acordo com o Banco Central, o Pix usa uma estrutura centralizada que permite a comunicação entre as instituições participantes do Pix e o BC por meio de mensageria – tecnologia utilizada para integrar diferentes sistemas.

O Pix vai funcionar por meio do Sistema de Pagamentos Instantâneos, o SPI. Ele é gerido e operado pelo Banco Central, por meio do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban), e está conectado às contas PI das instituições participantes – como fintechs, bancos e cooperativas de crédito.

Em outras palavras: ao contrário do blockchain, que é descentralizado, o Pix centraliza suas operações num sistema gerenciado pelo Banco Central utilizando outras tecnologias.

E quanto à segurança do Pix?

As transações do Pix terão as mesmas medidas de segurança já adotadas nas transações de TED e DOC, por exemplo – como forma de autenticação e criptografia.

Em relação às informações pessoais dos usuários, o Banco Central garante que todas elas serão protegidas pelo sigilo bancário, estabelecido na Lei Complementar número 105, e também pela Lei Geral de Proteção de Dados que entrará em vigor em breve.

Quer saber mais sobre o Pix? Confira os conteúdos abaixo:

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