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Como funciona um pagamento instantâneo?

Com o Pix, as transferências e pagamentos caem em até 10 segundos. Entenda como isso acontece.

Imagem de dois cofres de porquinho, um em cada extremidade, segurados por uma mão. Uma linha tracejada os une, com uma estrela roxa de muitas pontas no meio

Em novembro de 2020, será possível fazer um pagamento e vê-lo cair imediatamente na outra conta. Essa rapidez promete ser a nova norma com a chegada do Pix, o novo meio de pagamentos instantâneos que está sendo desenvolvido pelo Banco Central.

Além de permitir transferências, o Pix também servirá para pagar contas, fazer pagamentos em estabelecimentos comerciais e até recolher impostos.

Um exemplo: da mesma forma que uma empresa hoje aceita pagamento por TED ou boleto, em breve, ela vai poder aceitar pagamento por Pix.

Vantagens do Pix

O Pix é é um meio de pagamentos instantâneos: demora até 10 segundos para ser processado, é gratuito para pessoas físicas, elimina a necessidade de passar um monte de dados e fica disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana - incluindo madrugadas e feriados.

Ele será adotado por centenas de bancos e fintechs - instituições financeiras com mais de 500 mil clientes deverão disponibilizar a opção em seus aplicativos.

A data de lançamento oficial é 16 de novembro e as principais vantagens para os clientes são:

  • Custo: o Pix deve ser gratuito para os clientes pessoa física e ter um custo baixo para pessoas jurídicas – no Nubank, entretanto, o Pix também será gratuito para clientes da conta PJ.
  • Rapidez: como o nome sugere, o Pix é um meio de pagamentos instantâneos - com ele, o dinheiro cai em 10 segundos na conta, não importa o dia ou horário.
  • Disponibilidade: ao contrário dos sistemas atuais, que funcionam apenas durante o horário bancário, o Pix ficará disponível 24 horas por dia, sete dias da semana, incluindo feriados.
  • Conveniência: o Pix é feito no celular - as instituições financeiras vão desenvolver áreas dentro de seus próprios aplicativos para que os clientes possam fazer as operações.
  • Praticidade: as chaves do Pix (explicamos elas em mais detalhes abaixo) eliminam a necessidade de passar um monte de dados na hora de uma transferência - como número da conta, agência, nome completo e CPF.

Pagamento instantâneo: o que é e como funciona?

O nome é bem intuitivo: um pagamento instantâneo é aquele que cai imediatamente (ou quase imediatamente) na conta do recebedor e que está disponível a qualquer hora de qualquer dia do ano.

Segundo o Banco Central, um Pix levará até 10 segundos para ser efetuado. Este é o mesmo padrão usado na União Europeia.

E como isso é possível?

Um pagamento instantâneo só funciona se houver um sistema integrado entre as instituições. É por isso que, hoje, uma transferência entre contas do mesmo banco cai imediatamente, mas uma TED entre duas instituições demora de horas a dias, dependendo do caso - porque os sistemas das duas empresas demoram mais para conversar.

O Banco Central está criando o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), que elimina esse problema. Basicamente, é uma infraestrutura centralizada para que a liquidação seja feita em tempo real independentemente da instituição.

Em outras palavras, a tecnologia para transferir um valor entre duas instituições será unificada como se elas fossem a mesma empresa.

O SPI entra no ar no dia 3 de novembro de 2020 e a expectativa é que ele esteja em pleno funcionamento até o dia 16 do mesmo mês.

Como é um pagamento instantâneo na prática?

Existe mais de um jeito de realizar um pagamento instantâneo. Com o Pix, serão três opções: utilizando um QR Code, informando a chave ou passando os dados de sua conta.

QR Code

Ao se integrarem ao Pix, os aplicativos de instituições financeiras (como bancos, fintechs e carteiras digitais) oferecerão a opção de escanear QR Codes - uma imagem que funciona como uma espécie de código de barras. Para fazer um pagamento dessa forma, bastará abrir o app, selecionar a opção de pagamento e apontar a câmera para o código.

Chave Pix

As chaves Pix são, de forma resumida, uma informação do cliente - o Banco Central as define como “apelidos” que identificam uma conta.

Basicamente, uma pessoa pode cadastrar chaves específicas para suas contas. Na hora de informar onde quer receber um valor, basta falar esse “apelido”, em vez de precisar passar o número da conta, da agência, CPF e nome completo.

Cada pessoa física terá direito a cadastrar cinco chaves e cada pessoa jurídica poderá registrar vinte. Os “apelidos” se dividem em algumas categorias, como CPF, e-mail e número de celular.

Um exemplo prático: você cadastrou seu CPF como chave do Banco A e seu e-mail como chave do Banco B. Na hora de receber uma transferência, deverá informar o CPF para receber no Banco A ou o e-mail para receber no Banco B.

Importante: não é obrigatório registrar as chaves - é possível fazer um Pix sem elas. Mas é uma prática recomendada, já que torna o processo todo mais rápido.

Dados da conta

Caso você queira receber um valor em uma conta sem chave registrada, deverá informar os dados (como número da conta, agência, CPF…) para a outra pessoa - bem parecido com o modelo que já existe hoje, para DOCs e TEDs.

Para saber tudo sobre Pix, veja nosso artigo principal. Lá, esclarecemos dúvidas e explicamos tudo sobre o novo meio de pagamentos em detalhes - e de um jeito fácil de entender.

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