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Geração Z cai mais em golpes - por que isso está acontecendo?

Os ataques a esse público são um reflexo da aceleração da digitalização na pandemia, segundo estudo da Serasa Experian. Veja como se proteger.
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A chamada geração Z é conhecida por ser nativa da internet: já nasceram conectados e são os que sabem lidar melhor com a tecnologia. Mas isso não está impedindo que jovens de 10 a 25 anos  de idade caiam em golpes. 

O número de esquemas fraudulentos contra brasileiros chegou a 1,9 milhão no primeiro semestre de 2021, o que significa um aumento de mais de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. 

A alta foi puxada principalmente pelas ações contra jovens com até 25 anos, segundo um estudo da Serasa Experian. Ainda de acordo com a entidade, houve uma movimentação fraudulenta a cada oito segundos, e as tentativas são reflexo do aumento da digitalização na pandemia de Covid-19.  

Por conta das recomendações de distanciamento social, os brasileiros passaram a comprar mais pela internet, aumentando o número total de transações. Com isso, oportunistas acabam tendo mais oportunidades para tentar acessar os dados das pessoas.

Principais tentativas de golpes

Segundo a Serasa Experian, o Sudeste teve pouco mais de 1 milhão de tentativas, seguido pelo Nordeste (347 mil), Sudeste (300 mil), Centro-Oeste (176 mil) e Norte (120 mil). Ainda de acordo com o estudo, as principais tentativas de golpes contra os jovens foram:

  • Compra de celulares com documentos falsos ou roubados;
  • Emissão de cartão de crédito usando documento falso ou roubado;
  • Financiamento de eletrônicos no varejo, usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima;
  • Abertura de conta em nome da vítima;
  • Compra de automóveis;
  • Abertura de empresas.

Como se proteger desses (e de outros) golpes?

  • Nunca revele senhas: nem ao telefone, nem por mensagem. Uma empresa séria jamais te pedirá dados confidenciais, nem o número completo e código de segurança de seu cartão.
  • Em caso de promoção online, abra o site da loja: não confie em links passados por mensagem (nem de amigos!), vistos em redes sociais ou em qualquer outro lugar. Abra uma aba separada do navegador, digite o nome da loja no Google e entre no site oficial. Se a promoção existir de fato, você vai encontrá-la por lá.
  • Procure pelo cadeado no site: sites seguros costumam ter o símbolo de um cadeadinho logo no início da barra de endereço, seguido pelo código https://. Essa é uma indicação de que a conexão do site é segura e menos vulnerável a ciberataques.
  • Cheque sempre o destinatário de uma transferência ou pagamento: seja por boleto, Pix, TED ou qualquer outro meio, veja se os dados de quem vai receber batem com os da empresa ou da pessoa.
  • Baixe aplicativos apenas de lojas oficiais: praticamente todos os apps podem ser baixados nas lojas oficiais dos sistemas iOS e Android. Não faça download de aplicativos por outros lugares.
  • Na dúvida, cheque com seu conhecido se está falando com ele mesmo: se alguém que você conhece enviar uma mensagem pedindo dinheiro ou algum dado seu, ligue para confirmar se é verdade.
  • Perdeu o celular? Avise as instituições: os celulares têm muitos serviços que ficam automaticamente logados, como redes sociais. Se perder o aparelho ou for roubado, entre em contato com as instituições (começando por bancos ou fintechs em que tenha conta) para que elas possam fazer os bloqueios necessários.
  • Crie senhas fortes: não use senhas óbvias (como sua data de aniversário ou a de alguém próximo) e tente não repeti-las, pelo menos em serviços mais importantes – como aplicativos de banco, por exemplo. Veja como criar senhas fortes e fáceis de serem lembradas.
https://www.youtube.com/watch?v=kWGLqCExBKU

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