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Países mais ricos do mundo: conheça a lista e entenda como é feita a avaliação

De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), essa lista leva em consideração o PIB per capita dos países e o poder de compra dos seus habitantes.
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Se alguém te perguntar quais são os países mais ricos do mundo, o que você responderia? As opções podem parecer óbvias, como Estados Unidos ou China, mas não é bem assim. A definição dessa lista é uma tarefa bastante complexa, que envolve diversas variáveis econômicas e sociais. 

Uma das principais referências para essa avaliação é o Fundo Monetário Internacional (FMI), que utiliza o Produto Interno Bruto (PIB) per capita das nações para fazer essa análise. Mas a soma das riquezas desses países não é a única métrica levada em consideração. A capacidade de as famílias comprarem produtos e serviços também.  

A seguir, conheça como os países mais ricos do mundo são avaliados, quais nações compõem esta lista, além de entender a diferença entre os países mais ricos e as maiores economias do mundo.

Como é feita a avaliação para definir os países mais ricos do mundo?

Conforme as informações do Fundo Monetário Internacional (FMI), o ranking dos países mais ricos do mundo é definido a partir da avaliação do PIB per capita, ajustado pela PPC (Paridade de Poder de Compra). Na prática, além da soma das riquezas do país dividido pelo total da sua população (PIB per capita), o FMI também considera o poder de compra das pessoas  – ou seja, a capacidade delas de comprar bens e serviços.

Essa análise considera as diferenças de custo de vida e os níveis de preços praticados entre os países, o que possibilita uma comparação mais realista entre eles, independentemente das variações de moeda, por exemplo. 

O que é a Paridade de Poder de Compra (PPC)?

A métrica da Paridade do Poder de Compra reflete o poder de compra de uma população em relação aos preços locais de bens e serviços. 

Esse é um indicador que leva em consideração as diferentes moedas ao redor do mundo, e que leva em conta a quantidade de dinheiro necessário para comprar algo em um determinado país, que pode ser comparada com a medida de outros países. Isso permite uma comparação justa entre diferentes economias, seus custos de vida e níveis de inflação.

O que um país precisa fazer para melhorar a posição na lista?

Não existe uma fórmula exata para isso, mas as nações podem subir no ranking dos países mais ricos do mundo promovendo diversificação econômica, investindo em educação e inovação, melhorando infraestrutura e garantindo que seus habitantes vivam de maneira satisfatória. 

Essas estratégias ajudam a aumentar a produtividade e atraem investimentos, ambos essenciais para o crescimento econômico sustentável.

Quais são os países mais ricos do mundo?

Os países mais ricos do mundo se destacam pela economia robusta e a qualidade de vida de seus habitantes, segundo os dados do FMI, divulgados pela revista internacional Global Finance. 

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Conheça as 10 primeiras nações que compõem este ranking:  

1. Luxemburgo: US$ 143.743,00 per capita

Pequeno em extensão e gigante em riqueza, Luxemburgo é um país europeu localizado entre a Bélgica, a França e a Alemanha, conhecido por seus castelos e belas paisagens, festivais culturais e especialidades gastronômicas. 

Com cerca de 670 mil habitantes, o país é conhecido por ser um paraíso fiscal e utiliza parte significativa de sua riqueza para proporcionar melhor habitação, saúde e educação aos moradores, que desfrutam do mais alto padrão de vida da zona do Euro. 

2. Macau: US$ 134.141,00 per capita

Esse país faz parte da região administrativa da China e é uma antiga colônia portuguesa, que vem ganhando destaque na economia mundial. Macau tem adesão separada na Organização Mundial do Comércio (OMC) em relação à China continental, o que significa que, apesar de ser parte da China, é tratado como uma entidade econômica independente dentro da OMC. 

Como Macau tem autonomia para estabelecer suas próprias regras e compromissos comerciais, o país oferece um ambiente favorável aos investidores, com poucas restrições ao investimento estrangeiro comparado às empresas domésticas. 

Apesar do alto índice de riqueza, os 640 mil habitantes enfrentam alguns desafios, como escassez de recursos humanos, infraestrutura e transporte inadequados, além de ineficiências regulatórias. 

3. Irlanda: US$ 133.895,00 per capita

Mesmo sendo um país bastante atingido pela crise financeira mundial de 2008-2009, a Irlanda conseguiu equilibrar as contas públicas, aumentou as taxas de emprego e viu seu PIB per capita crescer exponencialmente nos últimos anos. Esse índice mede a riqueza produzida por pessoa em um país, por isso, reflete tanto a expansão da economia quanto a melhoria no padrão de vida da população.

Como um dos maiores paraísos fiscais corporativos, o país do norte europeu tem cerca de 5,3 milhões de habitantes e atrai grandes empresas do setor tecnológico, já que beneficia os investimentos para multinacionais.

4. Singapura: US$ 133.737,00 per capita

Como um dos principais centros financeiros do mundo, Singapura é um pequeno país asiático que combina inovação com um ambiente de negócios favorável. É um paraíso fiscal com ganhos de capital e dividendos isentos de impostos, atraindo muitas pessoas de alto patrimônio, como o cofundador do Facebook, Eduardo Saverin, entre os seus quase 6 milhões de habitantes. 

5. Catar: US$ 112.283,00 per capita

País-sede da Copa do Mundo da FIFA 2022™, o Catar é um dos maiores produtores de petróleo do mundo, segundo a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), mas a sua economia gira em torno do mercado de hidrocarbonetos – um dos principais componentes do petróleo – e seus derivados, como o gás natural. 

Ele está localizado na costa nordeste da Península Arábica. Entre os quase 3 milhões de habitantes do país, apenas 10% são catares, ou seja, que nasceram no país. 

6. Emirados Árabes Unidos: US$ 96.846,00 per capita

Agricultura, pesca e comércio de pérolas eram os pilares econômicos do Emirados Árabes Unidos até a descoberta de petróleo neste país do Golfo Pérsico nos anos 1950, que transformou tudo. Atualmente, a população cosmopolita dos Emirados Árabes Unidos desfruta de grande riqueza. 

A arquitetura islâmica tradicional se mistura a shopping centers luxuosos, que atraem pessoas do mundo todo e dos seus 9,5 milhões de habitantes. A economia do país se diversifica com setores como turismo, construção, comércio e finanças. 

7. Suíça: US$ 91.932,00

O chocolate, o trenó, o canivete suíço, o mouse de computador e o velcro são algumas das invenções notáveis da Suíça. Com uma população de cerca de 8,8 milhões, a riqueza do país provém de serviços bancários e de seguros, turismo e exportação de produtos farmacêuticos, metais preciosos, instrumentos de precisão, como relógios, e máquinas, como aparelhos médicos e computadores. 

8. San Marino: US$ 86.989,00

A pequena nação é o quinto menor país europeu e a mais antiga república do continente, com aproximadamente 34 mil habitantes. As taxas de impostos chegam a um terço da média da União Europeia, o que contribui para o país ter uma das populações mais ricas do mundo. E, nos últimos anos, os setores de turismo e manufatura apresentaram desempenhos especialmente fortes para o crescimento de San Marino. 

9. Estados Unidos: US$ 85.373,00 

Os países mais ricos do mundo não são, necessariamente, os menores – e os Estados Unidos são a prova disso. O país é uma potência mundial, com uma população de quase 335 milhões de pessoas e conta com uma infraestrutura bem desenvolvida, alta produtividade e uma força de trabalho altamente qualificada e com bons índices de educação. 

Seu alto crescimento econômico atrai investimentos internacionais, além de ter uma economia bastante diversificada nos setores de tecnologia, finanças, saúde e educação.  

10. Noruega: US$ 82.832,00

Desde a descoberta de grandes reservas de recursos naturais no final dos anos 1960, a economia norueguesa é impulsionada pelo petróleo. Como principal produtora de petróleo da Europa Ocidental, o país se beneficiou por décadas dos preços altos. 

Esse desenvolvimento também viabilizou a criação do fundo soberano norueguês, que chega a US$ 1,4 trilhão, o maior do mundo. Essa é uma reserva de capital controlada pelo governo que vem das receitas do petróleo e que é investida para garantir a estabilidade econômica e financiar o futuro do país no longo prazo – e isso reflete no bem-estar econômico para sua população de cerca de 5,5 milhões de pessoas.  

Os países mais ricos do mundo também são as maiores economias?

Curiosamente, nem sempre. Enquanto países como Luxemburgo e Singapura figuram entre os mais ricos por PIB per capita, suas economias totais são menores quando comparadas a gigantes como Estados Unidos e China, que lideram em PIB total. 

Isso significa que uma grande economia é, na verdade, aquela que tem a maior somatória dos bens e serviços produzidos em um ano. 

Quais são as maiores economias do mundo?

Pensando na avaliação do PIB total, atualmente, o ranking das 10 maiores economias do mundo, segundo o FMI, são: 

  1. Estados Unidos: US$ 29,17 trilhões 
  2. China: US$ 18,27 trilhões 
  3. Alemanha: US$ 4,71 trilhões
  4. Japão: US$ 4,07 trilhões
  5. Índia: U$$ 3,89 trilhões
  6. Reino Unidos: US$ 3,59 trilhões 
  7. França: US$ 3,17 trilhões
  8. Itália: US$ 2,39 trilhões
  9. Canadá: US$ 2,21 trilhões
  10. Brasil: US$ 2,19 trilhões

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