Para quem entende a viagem como uma forma de arte e busca destinos que conversem com esse estilo, o Inhotim, em Minas Gerais, pode ser uma ótima alternativa. O maior museu a céu aberto do mundo é um refúgio onde a arte contemporânea dialoga com uma natureza exuberante.
Localizado em Brumadinho, a cerca de 55 km de Belo Horizonte, o Instituto Inhotim é um projeto do artista plástico e paisagista brasileiro Roberto Burle Marx. Fundado em 2002 e aberto ao público em 2006, o lugar é enorme. Para se ter uma ideia, o seu tamanho equivale a uma área de quase 200 campos de futebol como o Maracanã, no Rio de Janeiro. Nele você encontra obras enormes, que ocupam salas inteiras, e outras que tomam conta dos seus jardins e gramados.
Johnatan Castro, estrategista de conteúdo aqui no Nubank, já foi algumas vezes e garante que a visita vale muito a pena. “O Inhotim é um espaço único no Brasil, que consegue unir arte contemporânea e natureza de uma forma rara. Além de abrigar obras de grande relevância, ele oferece uma experiência que vai além da contemplação artística, trazendo também bem-estar e conexão com o ambiente", diz ele.
A seguir, confira mais informações sobre o Museu Inhotim, quanto custam os ingressos e como aproveitar ao máximo a sua ida ao local. E lembre-se de que contar com cartão Nubank Ultravioleta durante as suas viagens é ainda mais vantajoso.
Como chegar ao Inhotim?
Chegar ao Inhotim pode ser parte da sua experiência de viagem. E existem algumas alternativas, a depender do seu estilo e de onde você parte.
Para quem sai de Belo Horizonte, por exemplo, a viagem de carro com certeza é a alternativa mais prática e rápida, já que o trajeto dura apenas 1h30.
Quem é cliente Ultravioleta tem direito a utilizar até duas NuTag, a tag de pedágios e estacionamentos do Nubank. Com ela, você economiza tempo em filas de todos os pedágios do país e estacionamentos que têm a cobertura da Taggy. Ao usar a NuTag, os pagamentos são lançados diretamente na fatura do cartão de crédito Nubank Ultravioleta de forma automática. Além disso, a tag não exige recarga nem possui fidelidade.
Se você optar por contratar um serviço de transporte privativo, como um transfer compartilhado, o valor de ida e volta fica em torno de R$ 130. Já um serviço totalmente exclusivo pode custar a partir de R$ 400.
Outra possibilidade é ir de ônibus, como os da empresa Saritur, que parte da rodoviária da capital mineira e vai direto para o Inhotim. A passagem custa em torno de R$ 65 por trecho.
O transporte foi uma das principais questões que Johnatan Castro precisou considerar em sua ida ao Inhotim em 2017. “Eu fui de ônibus que é disponibilizado de Belo Horizonte até o Inhotim, mas ele tem hora marcada tanto para ir quanto para voltar", relembra ele. “Acredito que o visitante precisa se atentar a isso na hora de planejar a visita, porque ter hora marcada para voltar acaba limitando um pouco o passeio", diz.
“A minha recomendação é que, se tem a possibilidade de ir de carro, prefira esse meio de transporte para ter mais liberdade e para poder definir melhor os seus próprios horários. E também porque a distância de Inhotim para Belo Horizonte é considerável. Acho que ter um transporte próprio facilita bastante. Mas para quem não tem essa possibilidade, o ônibus atende bem", afirma.

Já uma passagem aérea saindo de São Paulo para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) custa cerca de R$ 230 (ida e volta, fora de temporada), a depender do horário e da data escolhida. O voo tem duração de aproximadamente 1 hora. Também há voos diretos saindo de outras capitais do Brasil, como Rio de Janeiro e Florianópolis.
Quanto custa visitar o Inhotim?
Em 2025, o ingresso do Museu Inhotim custa R$ 60 (inteira). A meia-entrada é aplicável a estudantes, maiores de 60 anos e outras categorias previstas por lei. Durante os meses de janeiro e julho, o museu abre de terça a domingo, das 9h30 às 16h30. Os ingressos podem ser comprados para um, dois ou três dias. Os valores de meia-entrada começam em R$ 30 para um único dia de visita e chegam até R$ 69 para visita de três dias. Além disso, todas as quartas-feiras e o último domingo do mês, o Inhotim tem entrada gratuita.
Se você é o tipo de viajante que busca uma experiência mais exclusiva e tranquila, visitar o museu às quintas e sextas-feiras é a melhor estratégia. Nesses dias, o fluxo de pessoas tende a ser menor, garantindo um maior aproveitamento do seu tempo. Clientes Nubank Ultravioleta têm 50% de desconto durante todo o ano para visitar o Inhotim.
Qual o horário de funcionamento do Inhotim?
O Inhotim funciona de quarta a sexta-feira, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Segundas e terças-feiras são dias reservados para a manutenção de todo o espaço.
O ideal é chegar cedo, assim você curte cada espaço sem pressa e ainda aproveita a luz da manhã, que valoriza a paisagem e deixa as fotos mais bonitas.

Como se programar para conhecer o Inhotim? Guia prático para aproveitar ao máximo sua visita
Ao planejar sua visita ao Inhotim, a primeira coisa é ter em mente que você vai precisar de, pelo menos, dois dias para conhecer o lugar com calma. Confira cinco dicas para tornar a sua experiência inesquecível.
1. Reserve, no mínimo, dois dias para a visita
Para contemplar toda a arte e natureza do Inhotim sem deixar nada passar, separe, pelo menos, dois dias. Assim você consegue absorver a beleza das obras com calma e revisitar os pontos que você mais gostar, transformando a visita em uma profunda imersão cultural.
Em 2017, Johnatan Castro morava em Belo Horizonte e fez uma viagem de bate e volta para o Inhotim com sua namorada (que mais tarde se tornou sua esposa), e dá a dica: “O Inhotim é muito grande, dificilmente vai dar pra ver tudo em um dia. Então sempre vale a pena voltar", diz ele.

2. Escolha uma hospedagem próxima ao museu ou hospede-se no Inhotim mesmo
“Brumadinho é uma cidade pequena. Para quem for com foco total em Inhotim e queira hospedagens mais tranquilas, lá pode valer a pena. Mas para quem quiser curtir e conhecer os atrativos de Belo Horizonte, eu recomendo se programar e fazer o bate-volta mesmo", é o que diz Johnatan Castro a partir da sua própria experiência.
Além das opções em BH e cidades próximas, que contam com pousadas charmosas e hotéis-fazenda para diferentes estilos de viajante, você também pode se hospedar dentro de Inhotim. O Clara Arte Resort, um hotel de luxo aberto ao público em dezembro de 2024, oferece instalações com bangalôs, piscinas e spa.
Seja qual for a sua escolha, vale reservar sua acomodação com antecedência, especialmente durante fins de semana e feriados, para garantir preços e lugares melhores.
3. Otimize seu tempo com o transporte interno
As distâncias entre as galerias mais icônicas são consideráveis. Para se locomover de um jeito confortável e mais rápido, você pode alugar carros elétricos, que circulam por todo o Instituto Inhotim. Os veículos operam em rotas pré-definidas e conectam os pontos mais distantes do local. É importante fazer a reserva antecipada, especialmente em dias de maior movimento.
4. Aproveite a gastronomia do local
Na hora de planejar o passeio, considere fazer uma pausa para almoçar ou comer um lanche, enquanto desfruta da natureza ao redor.
Johnatan Castro reforça: “Outro ponto que vale é pesquisar quais são as opções de alimentação dentro do Inhotim. Quando eu fui (em 2017) havia lanchonetes e alguns restaurantes. Como é um passeio que provavelmente vai durar um dia inteiro, você saber as alternativas de onde comer vai facilitar bastante o planejamento",
Entre as opções estão o Restaurante Tamboril, que oferece buffet self-service por R$ 145; o Café das Flores, com lanches artesanais; o Restaurante Oiticica, com pratos típicos brasileiros com buffet a partir de R$ 89,90; e mais.
5. Dedique tempo a apreciar as obras
Vale gastar mais tempo em algumas obras do Inhotim, seja pelo tamanho ou pela sua beleza, como é o caso da galeria de Adriana Varejão, uma grande caixa de concreto suspensa sobre um espelho d’água, que reflete e amplia a natureza ao redor. Além dela, a experiência sonora do Sonic Pavilion, de Doug Aitken, no alto de uma colina, merece destaque. No centro do espaço, há uma abertura de 202 metros de profundidade, por onde passa um conjunto de microfones que captam os sons da terra e transmitem os ruídos em tempo real.
“Uma das coisas que torna a visita tão especial e um dos maiores diferenciais do Inhotim é o acervo de obras que o museu tem. Você encontra artistas renomados, obras interessantes, com os quais você pode, além de ver, interagir. Obras que trazem experiências sensoriais. O acervo artístico que o museu disponibiliza para os visitantes é realmente muito rico", ressalta Johnatan. “Eu considero Inhotim um lugar único no Brasil. A beleza, o cuidado com os jardins e toda a natureza do espaço trazem uma sensação de paz. É um lugar muito bonito, calmo, gostoso de curtir, que você não encontra facilmente em outros lugares do Brasil", comenta ele.
Planeje a sua próxima viagem pelo Brasil:
Lugares para viajar sozinha: 10 destinos nacionais e internacionais seguros para mulheres
Museus em São Paulo: conheça 23 opções para explorar a capital e quanto custa cada uma
O que fazer em Gramado: quanto custa e como aproveitar a cidade da Serra Gaúcha?