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Rating: o que é essa classificação de risco e por que ela existe?

Empresas, governos e títulos financeiros recebem avaliações do quão arriscados eles são - mas como são avaliados?

Rating

Países, empresas e títulos e financeiros comumente têm uma classificação de risco ou "rating" - por isso, não é raro nos depararmos com notícias comentando mudanças no risco de investimento do Brasil e outros países. Mas o que é, afinal, essa classificação de risco ou rating?

O que é rating ou classificação de risco?

Basicamente, o rating ou classificação de risco é uma nota que é dada a uma empresa, país, título financeiro ou operação financeira para medir o risco de crédito - isto é, a capacidade de pagar as dívidas e as chances de não conseguir arcar com elas, dando calote nos investidores.

Como assim?

Quando se faz um investimento, seja em um país, título, ativo financeiro ou empresa, se faz um empréstimo a quem o emitiu. Esse empréstimo é pago com juros, que são a remuneração ou rentabilidade daquele investimento. Assim, a classificação de risco avalia quais as possibilidades de o emissor não honrar com o pagamento desse empréstimo - quanto melhor avaliado, menores as chances de o investimento não ser pago. 

O grande objetivo dessa classificação de risco é, como o próprio nome sugere, indicar o risco da operação: quais as chances de se perder dinheiro ou de não tê-lo de volta com esse investimento? Assim, quando o investidor de fato realiza o investimento, ele assume o compromisso com aquele risco. 

Como é feita a avaliação de risco?

O rating considera diversos fatores e indicadores do avaliado, tanto financeiros (como fluxo de caixa, lucros, patrimônio, entre outros) quanto de negócio (concorrentes, participação de mercado, tamanho, projeções e balanço de resultados). 

Esse rating hoje é feito por três grandes agências de risco: Standard & Poor's (S&P), Moody's e Fitch. 

Como funcionam as classificações de investimento?

O rating de investimentos funciona de forma parecida nas três grandes agências de classificação de risco, com pequenas mudanças entre elas. 

O risco se divide, no geral, em dois grandes blocos: grau especulativo e grau de investimento. No grau de investimento estão as classificações que apresentam menor risco de inadimplência e calote e, no grau especulativo, estão as classificações mais arriscadas.

Na S&P e Fitch, que trabalham com classificações semelhantes, as notas por risco são:

  • Para grau de investimento: AAA, AA+, AA, AA-, A+, A, A-, BBB+ ,BBB, BBB-;
  • Para grau especulativo: BB+, BB, BB-, B+, B, B-: as classificações seguintes variam entre as empresas, mas vão de CCC+ até D e representam os maiores riscos possíveis. 

Na Moody's: 

  • Para grau de investimento: Aaa, Aa1, Aa2, Aa3, A1, A2, A3, Baa1, Baa2, Baa3;
  • Para grau especulativo: Ba1, Ba2, Ba3, B1, B2, B3, Caa1, Caa2, Caa3, Ca, C.

Em todos os casos, a classificação é feita do menor para maior risco - ou seja, um investimento AAA ou Aaa tem o menor risco possível, enquanto um D ou C tem o maior.

Todos os investimentos recebem essa nota?

Não - é uma opção da emissora do título ou investimento contratar o serviço de rating. É mais comum que títulos privados tenham essa avaliação. No caso de títulos públicos, é considerada a classificação de risco do país que o emite. 

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