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Pandemia fez desigualdade de gênero aumentar entre MEIs, mostra Data Nubank

O estudo sobre empreendedorismo realizado pelo Nubank em parceria com BID e SEBRAE mostra que a crise intensificou o abismo de receita entre gêneros no microempreendedorismo brasileiro. Entenda.

Data Nubank: ilustração de uma mulher asiática empreendedora ao centro com uma loja a esquerda, caixas no canto superior e uma máquina de cartão no canto direito inferior. Ilustradora: Ing Lee

A pandemia do coronavírus impactou de forma intensa as famílias, trabalhadores e também os negócios dos brasileiros. Em um primeiro momento, o que chamava a atenção era o crescimento do número de MEIs – microempreendedores individuais –, puxado pelo desemprego. Agora, mais de um ano após os primeiros casos da doença no Brasil, o que salta aos olhos é a desigualdade entre os gêneros.

A 5ª edição do Data Nubank, estudo do Nubank sobre empreendedorismo feminino na pandemia em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o SEBRAE, mostra que, mesmo antes da crise sanitária, já existia uma diferença de renda grande entre os homens e mulheres. E essa distância só aumentou durante a pandemia.

Entenda, abaixo, um pouco mais sobre esse contexto desigual entre mulheres e homens empreendedores no Brasil.

A desigualdade financeira entre homens e mulheres MEIs na pandemia

A base do empreendedorismo é a construção de um negócio sólido, que consiga navegar em momentos difíceis. No entanto, homens e mulheres brasileiras partem de patamares diferentes para essa jornada, pois eles têm condições financeiras mais adequadas para fazer o negócio girar nos dias mais duros, como os enfrentados na pandemia de Covid-19.

Segundo o IBGE, em 2019, homens tinham salários quase 30% mais altos do que as mulheres. No mundo dos micro negócios, infelizmente a realidade é semelhante. Dados do Nubank mostram que, entre os clientes PJ MEIs, os homens têm uma receita média 16,2% maior do que as mulheres.

No gráfico a seguir fica evidente que, em 2020, antes da pandemia e no início dela, essa diferença era menor. Homens recebiam 10,8% a mais e, apenas no primeiro semestre de 2021, essa diferença saltou para 23%.

Ou seja, empresas masculinas já faturavam mais, mas a distância entre as receitas de homens e mulheres cresceu na pandemia e, consequentemente, aumentou a desigualdade entre os gêneros.

Há, ainda, diversos outros impactos que as mulheres empreendedoras sofreram durante a pandemia. Conheça esse contexto em detalhes e as consequências dessa realidade no estudo completo do Data Nubank.

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Este texto faz parte da missão do Nubank de lutar contra a complexidade do sistema financeiro para empoderar as pessoas – físicas e jurídicas. Com a conta PJ, queremos ajudar donos de pequenos negócios, empreendedores e autônomos a focarem no que realmente importa. Saiba mais.

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