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Imprevistos financeiros: 3 estratégias para lidar com eles

Nem tudo sai como o planejado. E isso se aplica às finanças também. Veja como não ser pego tão de surpresa assim se um imprevisto acontecer.

um cofrinho de porquinho rosa, com bolinhas brancas, em cima de algumas moedas. Foto: Andre Taissin

Como se planejar para o inesperado – sendo que o inesperado é justamente aquilo que… não se espera? Tem algo de filosófico nessa pergunta, mas, em termos práticos, um planejamento financeiro ajuda a garantir que pelo menos essa frente fique coberta caso um imprevisto aconteça.

Poupar ainda é uma tarefa muito difícil para os brasileiros. De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), 62% da população não economizou em 2019 e começou 2020 sem qualquer reserva financeira para algum tipo de emergência. 

Gastos inesperados acontecem e podem pesar no bolso – uma doença, a perda de um emprego, um acidente etc… Tudo isso pode gerar uma complicação financeira além de todos os outros problemas. Se você tem condições de organizar as finanças, veja abaixo três estratégias importantes para lidar com esses imprevistos.

1. Fazer um orçamento mensal

“O dinheiro não dura”. Se você já disse isso alguma vez na vida, não está sozinho. De acordo com o SPC, 76% dos brasileiros dizem viver no limite do orçamento. Por isso, é importante ter um controle do que entra e sai de dinheiro – ou seja, quanto você ganha e quanto gasta todo mês.

Como fazer um orçamento?

Existem vários modelos de orçamento, planilhas, regrinhas para seguir, mas não precisa necessariamente ir tão longe: separar seus gastos por categorias já é uma boa forma de enxergar o que mais consome seu salário – e, consequentemente, quais despesas podem ser cortadas se precisar economizar. Leve em conta:

  • Moradia: aluguel e/ou condomínio, contas de água, luz, gás, IPTU;
  • Transporte: aplicativos de carros, estacionamento, gasolina, aluguel de bicicletas e patinetes, e transporte público;
  • Alimentação: restaurantes, supermercado;
  • Saúde: convênio, consultas, medicamentos;
  • Educação: mensalidades, cursos, material escolar, livros;
  • Casa: produtos de limpeza, gastos com manutenção ou faxina;
  • Serviços: TV a cabo, internet, plano de telefone;
  • Dívidas: financiamentos, parcelas atrasadas.

O simples ato de anotar todos esses gastos em uma planilha, lista, ou até em um caderno já vai ajudar bastante no seu controle mensal.

Veja mais: como funciona a regra 50-15-35

2. Montar uma reserva de emergência

A reserva de emergência é aquele dinheiro que você tem justamente para dar conta de imprevistos. Você não sabe exatamente quando vai usar, então, ele precisa estar guardado e com acesso imediato, para cobrir algo que não foi planejado.

Especialistas financeiros recomendam que o ideal é ter o equivalente a seis salários guardados, mas chegar nesse número não é fácil e nem faz parte da realidade de muita gente. 

Se você não consegue guardar seis salários, não desanime. isso não deve ser um empecilho para montar a reserva. Sejam seis salários, três, ou até um, o importante é começar.

Organizar as despesas é o primeiro passo para fazer isso. No momento em que você sabe quanto está entrando e quanto está saindo, fica mais fácil descobrir quanto é possível separar. Se possível, defina um valor fixo mensal, mesmo que seja pequeno – e comece o mês separando, antes de pagar as contas.

3. Contratar seguro(s)

O problema de certos imprevistos é que, além das dificuldades financeiras, eles acabam deixando a pessoa mais vulnerável. Um acidente pessoal, uma morte na família, um incidente no seu imóvel e você vai ter que lidar com situações sérias e que envolvem dinheiro justo em um momento de fragilidade.

Nesses casos, um seguro pode ajudar. Mas apenas se ele não causar mais dor de cabeça ainda, o que acontece com frequência. O peso da vulnerabilidade faz com que as pessoas acabem tomando decisões ruins e não consigam focar naquilo que é importante de verdade – como sua saúde ou a perda de alguém querido.

Isso se manifesta muito no seguro de vida. Ao ter uma doença grave, ou perder um familiar, a pessoa geralmente precisa lidar com uma série de burocracias. E as instituições, por vezes, se aproveitam da situação e oferecem produtos caros e com informações difíceis de entender.

Os números refletem essa situação. Hoje, apenas 15% dos brasileiros têm um seguro de vida. O resultado disso sai do bolso: de acordo com a Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif), o custo médio envolvido em um enterro no Brasil, por exemplo, é de R$ 2.500.

Desburocratizar esse setor é muito importante. Já que o principal objetivo é garantir que os familiares (ou outras pessoas próximas) tenham o suporte financeiro necessário no caso de morte ou um problema de saúde mais grave, as empresas precisam ser mais claras.

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