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Golpe da falsa conta PJ: como se proteger dos criminosos que se passam por empresas e órgãos públicos?

Golpistas criam contas bancárias com nomes muito semelhantes aos de empresas conhecidas ou órgãos públicos para induzir as vítimas a realizarem pagamentos e transferências via Pix.
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Passagens aéreas por um precinho imperdível, um boleto do departamento de trânsito enviado convenientemente para o seu e-mail, propostas de quitação de dívidas por um valor muito abaixo do devido. Esses são apenas alguns exemplos de “oportunidades” que podem parecer vantajosas, mas, na verdade, escondem um tipo de crime. Trata-se do golpe da falsa conta PJ, no qual criminosos criam contas bancárias com nomes muito semelhantes aos de empresas conhecidas ou órgãos públicos para induzir as vítimas a realizarem pagamentos e transferências via Pix.

Confira a seguir como ele funciona e as melhores práticas para fugir dele.

O que é o golpe da falsa conta PJ?

O golpe da falsa conta Pessoa Jurídica (PJ) começa quando os criminosos abrem um CNPJ e dão para o negócio um nome muito semelhante ao de empresas conhecidas no mercado e até de órgãos públicos. Eles fazem isso usando variações do nome, substituindo alguma letra ou incluindo propositalmente um erro de digitação, e isso é feito diretamente no cadastro da Receita Federal no momento da abertura do CNPJ.

Eles podem, por exemplo, substituir a letra “o” pelo número “0” ou simplesmente incluir um complemento no nome da empresa que originalmente não existe.

Com esse CNPJ, abrem contas bancárias e, a partir daí, podem usar diversas estratégias para induzir as vítimas a realizarem pagamentos ou transferências via Pix. 

Como funciona o golpe da falsa conta PJ?

As abordagens dos criminosos podem acontecer por diversos canais, usando uma tática conhecida como Phishing, um dos golpes mais comuns e um grande exemplo do uso de engenharia social para induzir vítimas ao erro. 

Phishing vem da palavra "pescar" em inglês, e é isso que os criminosos tentam fazer a partir desse golpe: eles enviam mensagens para vários usuários e esperam que algum deles seja "fisgado" por ela. Os golpistas também podem gerar boletos falsos e enviar para as vítimas, criar páginas falsas na internet e perfis em redes sociais para anunciar promoções, divulgar produtos com valor muito abaixo do comum em grupos de WhatsApp, entre outros.

Em todos esses casos, os criminosos tentam se passar por grandes empresas e copiam o modo como elas se comunicam com os clientes para enganá-los. Ao acreditar que está em uma página real, por exemplo, a vítima compartilha dados pessoais, dados bancários, faz pagamentos e até transferências. 

Outro exemplo: uma pessoa que se depara com um anúncio de uma companhia aérea conhecida vendendo passagens por um valor muito abaixo do praticado normalmente pode estar, na verdade, comprando de uma empresa falsa, cujo nome é apenas semelhante ao da verdadeira. 

Somente após concluir o pagamento é que a pessoa percebe que foi enganada. Por isso, preste bastante atenção antes de clicar em qualquer link, fazer pagamentos ou compartilhar dados sobre você.

Phishing, Vishing e Smishing: o que são esses golpes?

Como se proteger desse golpe?

Para se proteger de golpes que usam contas bancárias fraudulentas é importante ter atenção. Confira algumas dicas.

Sempre confira o CNPJ e outras informações da suposta empresa

Uma das maneiras de conferir a empresa para a qual você fará o pagamento é checando o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) e a razão social. Confira se essas informações batem com as do site oficial da empresa e se o nome está escrito da maneira correta.

Em geral, grandes companhias e órgãos públicos têm sistemas mais avançados para receber pagamentos. Por isso, sempre desconfie quando o link de pagamento ou boleto forem enviados diretamente para você e não faça pagamentos fora de canais seguros. 

Também é importante checar o destinatário do Pix antes de realizar a transferência. Se tiver dúvida, vale checar letra a letra porque às vezes é um detalhe muito pequeno.

No caso de boletos, verifique o código

Analisar duas informações presentes no código do boleto bancário pode ajudar a evitar um golpe.

  • Os cinco primeiros dígitos do código correspondem ao banco que emitiu o boleto; os últimos, correspondem ao seu valor.
  • Por exemplo: um boleto bancário cujo código termina com 20000 tem como valor R$ 200,00.

Confirme estas duas informações – principalmente, se o valor do código de barras é o mesmo da compra que realizou e se ele está refletido no campo de preço do boleto.

No caso de um boleto fraudulento, o valor informado no código de barras normalmente é diferente do discriminado nos demais campos do boleto.

Fique atento também às suas informações e às da empresa em que você comprou: CNPJ e razão social da loja e suas informações, como nome e CPF.

É importante conferir, inclusive, os boletos identificados pelo Buscador de Boletos do Nubank. A ferramenta permite que você visualize todos os boletos que estão sendo emitidos em seu CPF ou CNPJ, mas o pagamento só é realizado caso você confirme essa operação no aplicativo do Nubank. Ou seja, caso não reconheça um boleto emitido em seu nome ou desconfie de um golpe, basta não realizar o pagamento. 

Desconfie de ligações e interações via redes sociais que dizem ser de grandes empresas ou órgãos públicos

Se alguém ligou se apresentando como um funcionário de uma empresa ou loja, do seu banco ou da bandeira do seu cartão de crédito, ou mesmo de um órgão público, fique atento. O ideal é desligar e ligar para o número oficial dessas instituições com outro aparelho. Isso porque, caso você desligue e tente fazer uma ligação na sequência, os golpistas conseguem desviar essa ligação para o número deles.

Cuidado com mensagens com tom de urgência

Promoções relâmpago, ofertas imperdíveis e por tempo limitado, promessas de rentabilidades altas em investimentos ou de grandes descontos. Os golpistas usam tom de urgência, tanto por telefone como por e-mail e mensagens, bem como em falsas páginas na internet, para tentar convencer as vítimas. 

O objetivo é fazer você ter a sensação de que está perdendo algo incrível ou que está sendo lesado de alguma forma. Assim, você sente a necessidade de agir rápido e sem pensar na direção que o golpista quer.

Antes de adotar qualquer ação, tenha calma, analise a mensagem e quem a enviou, e, principalmente, não tome nenhuma ação. 

Caí no golpe da falsa conta PJ, o que preciso fazer?

Caso você tenha transferido algum valor para uma conta fraudulenta ou tenha pagado um boleto falso, entre em contato com a sua instituição financeira para comunicar o caso. 

Se o pagamento ou a transferência foi realizado por meio da sua conta ou do seu cartão do Nubank, reporte as transações imediatamente. Para isso, entre em contato por um dos canais de atendimento oficiais do Nu. Você também pode encontrar mais informações em nubank.com.br/seguranca

É importante fazer um Boletim de Ocorrência na delegacia da sua região ou online. Tomar essas medidas é a melhor forma de evitar danos maiores e impedir os criminosos de fazerem mais vítimas no futuro.

Lembrando que o Nubank faz um monitoramento constante para identificar contas bancárias que possam ser usadas em golpes e desativa essas contas sempre que confirma alguma irregularidade.

Aproveite e assista (e compartilhe com amigos e familiares) ao vídeo abaixo para evitar cair no golpe da falsa central de atendimento:

Como identificar o golpe da falsa central de atendimento? | SOS Nu

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