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Minha Casa, Minha Vida: tudo sobre esse programa de financiamento

O Minha Casa, Minha Vida tem como objetivo facilitar o acesso de famílias brasileiras à moradia, por meio de um financiamento de imóveis com condições especiais.
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O Minha Casa, Minha Vida funciona como um programa de financiamento popular para facilitar o acesso à casa própria para famílias brasileiras. Ele é uma iniciativa do governo federal que possibilita condições especiais de pagamento por um imóvel, conforme a faixa de renda familiar. 

Como funciona o Minha Casa, Minha Vida?

O Minha Casa, Minha Vida é um programa de habitação que funciona como um financiamento de imóveis criado para famílias com renda bruta mensal de até R$ 8 mil, em áreas urbanas, terem acesso facilitado à casa própria. 

Isso significa que os beneficiários podem adquirir imóveis com condições especiais, como taxas de juros reduzidas e prazos de pagamento estendidos, variando de acordo com a faixa de renda familiar. 

Em parceria com estados, municípios, empresas de construção civil e instituições financeiras, o programa viabiliza o acesso à moradia própria para populações com menor poder aquisitivo. 

O Minha Casa, Minha Vida é direcionado a famílias de baixa renda, com financiamento de até 95% do valor do imóvel e prazo máximo de 35 anos para quitação. No entanto, o valor das parcelas não pode ultrapassar 30% da renda familiar, garantindo que o financiamento seja acessível dentro do orçamento da família. A garantia do empréstimo é o próprio imóvel adquirido.

Quais são as faixas de renda do Minha Casa, Minha Vida? 

Segundo as regras do programa, o enquadramento das famílias no Minha Casa, Minha Vida se divide em três faixas de renda:

FaixaRenda Bruta Familiar – áreas urbanas (mensal)Renda Bruta Familiar – áreas rurais (anual)
Faixa 1até R$ 2.640,00até R$ 31.680,00
Faixa 2de R$ 2.640,01 a R$ 4.400,00de R$ 31.680,01 a R$ 52.800,00
Faixa 3de R$ 4.400,00 a R$ 8.000,00de R$ 52.800,01 a R$ 96.000,00

Vale ressaltar que o cálculo das faixas de renda não leva em consideração os benefícios recebidos por auxílio-doença, auxílio-acidente, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou do Programa Bolsa Família. 

O cálculo da renda bruta familiar é a soma dos salários brutos de todos os que contribuem para a renda da casa. Por exemplo, se o pai e a mãe trabalham e recebem R$ 2 mil brutos cada, esta família se enquadra na Faixa 2 do Minha Casa Minha Vida. Em casos de famílias com outras formações, como avó, filha e neto, se os três receberem rendimentos brutos que somem mais de R$ 8 mil, eles já não se enquadram nos critérios do programa.

Linha de atendimento financiada 

Essa é uma possibilidade de usar recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para o financiamento do Minha Casa, Minha Vida. Nesta modalidade, brasileiros nas três faixas de renda devem preencher os critérios previstos no programa e passar pela aprovação de risco e crédito pelas instituições financeiras que operam o benefício. 

Clientes do Nubank podem contar com a Antecipação do Saque-Aniversário do FGTS como uma modalidade de empréstimo para adiantar o plano da casa própria, por exemplo. Tudo pode ser feito diretamente pelo app, de forma rápida, sem complicações ou tarifas escondidas. 

Quem não pode participar do Minha Casa, Minha Vida?

Segundo a Medida Provisória 1.162, nem todas as pessoas que se encaixam nas faixas de renda familiar podem participar do Minha Casa, Minha Vida. São elas:

  • Quem já tem um financiamento de casa usando recursos do FGTS ou em condições similares ao Sistema Financeiro da Habitação;
  • Quem já é dono, está comprando ou tem direito de usar ou alugar um imóvel residencial com bons padrões de construção e infraestrutura, como água, esgoto e energia elétrica, em qualquer lugar do Brasil;
  • Pessoas que, nos últimos dez anos, receberam benefícios parecidos com recursos do governo ou descontos do FGTS. Isso não inclui benefícios para comprar material de construção ou o Crédito Instalação do Incra.

Como se inscrever no Minha Casa, Minha Vida? 

Para se inscrever no Minha Casa, Minha Vida, é necessário procurar a prefeitura do município onde reside ou o órgão responsável pelo programa na região. Em geral, o processo inclui uma análise de renda familiar e uma avaliação do perfil socioeconômico da família. E a adesão varia conforme a faixa de renda da família.

Confira as etapas necessárias para cada faixa:

Faixa 1 (áreas urbanas)

As famílias que se enquadram na faixa 1 devem:

  1. Realizar o cadastro na prefeitura da cidade onde residem, levando toda a documentação necessária.
  2. Aguardar a validação do cadastro pela Caixa Econômica Federal.
  3. Caso sejam aprovadas, as famílias participarão de um sorteio.
  4. Depois da contemplação, é feito o processo de assinatura do contrato da compra do imóvel.

Faixas 2 e 3 (áreas urbanas)

Para as famílias nas faixas 2 e 3, o processo é um pouco diferente. Elas devem: 

  1. Escolher o imóvel desejado.
  2. Realizar uma simulação no site da Caixa, fornecendo informações sobre o imóvel, a renda e os dados pessoais do solicitante.
  3. Avaliar as opções de financiamento disponíveis.
  4. Reunir a documentação necessária e entregá-la à Caixa para análise.
  5. Após a aprovação, seguir para a assinatura do contrato de financiamento do imóvel.

Documentação necessária

A apresentação dos documentos corretos é essencial para evitar a desclassificação. Os documentos básicos incluem:

  • Comprovante de renda (contracheque ou holerite);
  • Documento de identificação com foto (RG e CPF);
  • Comprovante de estado civil (certidão de nascimento ou casamento);
  • Comprovante de residência atual;
  • Declaração de imposto de renda do último ano.

Para trabalhadores autônomos, a comprovação de renda pode ser feita com extratos bancários de pessoa física ou pró-labore. Ainda, se o financiamento for solicitado com a renda conjunta de mais de uma pessoa, todos os participantes devem apresentar a documentação completa.

Prioridade para mulheres

Segundo o Guia dos Beneficiários, o programa Minha Casa, Minha Vida dá prioridade para mulheres que são chefes de família na hora de conseguir uma casa. 

Existe, também, uma medida de proteção às mulheres que estabelece que os contratos e registros das casas sejam, preferencialmente, feitos em nome da mulher. Então, se ela for a chefe da família, não precisa da autorização do marido para assinar.

Outros grupos prioritários do Minha Casa, Minha Vida

Também são prioridades no programa:

  • Famílias de que façam parte pessoas com deficiência, idosos, crianças e adolescentes;
  • Famílias em situação de risco e vulnerabilidade;
  • Em situação de emergência ou calamidade;
  • Em deslocamento involuntário em razão de obras públicas federais, sem prejuízo de outros critérios e prioridades que podem ser definidos pelos estados, Distrito Federal, municípios e entidades, adequados à cobertura de situações de vulnerabilidade social e econômica locais.

O programa Minha Casa, Minha Vida também permite que estados, Distrito Federal, municípios e outras entidades definam os critérios adicionais que atendam à vulnerabilidade social e econômica local.

Quais são os benefícios oferecidos pelo Minha Casa, Minha Vida?

Para além da facilidade no acesso à moradia, o Minha Casa, Minha Vida oferece benefícios específicos para as faixas de renda mais baixas, como:

  • Taxas de juros reduzidas: as faixas de renda mais baixas têm acesso a juros reduzidos em comparação com outras modalidades de financiamento imobiliário.
  • Prazos de pagamento estendidos: o programa oferece prazos de até 30 anos para o pagamento do imóvel, facilitando o planejamento financeiro familiar.
  • Subsídios governamentais: famílias de menor renda podem receber subsídios que cobrem parte do valor do imóvel, reduzindo o montante a ser financiado.
  • Condições facilitadas para áreas rurais: o programa também contempla a construção ou reforma de imóveis em áreas rurais, promovendo o desenvolvimento dessas regiões.

O Minha Casa, Minha Vida é uma das principais iniciativas governamentais para facilitar o acesso à moradia digna no Brasil, promovendo impacto social e contribuindo para a redução do déficit habitacional no país.

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