Se você está cogitando contratar um seguro de vida, já deve ter se deparado com uma enxurrada de termos desse universo: prêmio, sinistro, carência, apólice… Isso sem falar nas possibilidades de cobertura que cada um oferece. Em meio a tudo isso, é comum que algumas dúvidas surjam. Então, como escolher um seguro de vida?
O mais importante é conhecer as suas necessidades e seu atual momento para entender o que realmente precisa. Veja, abaixo, os principais critérios para escolher um seguro de vida, e o que considerar antes de contratá-lo.
Qual é o seu objetivo com um seguro de vida?
A cobertura básica de um seguro de vida costuma ser para o caso da morte do titular, mas há planos que vão muito além disso e podem te ajudar também em vida.
Por isso, para escolher um seguro de vida, é importante definir seu principal objetivo. Você espera que o seguro de vida cubra os gastos de um funeral para que a sua família e amigos não precisem arcar com esse valor? Ou deseja que, além disso, você também receba indenizações caso aconteça algo sério ainda em vida, como um acidente ou uma doença considerada grave?
Ainda dentro dos objetivos, vale considerar seu atual momento.
Por exemplo: se muitas pessoas dependem de você financeiramente, ou se você tem filhos pequenos, pode ser interessante buscar um plano cuja indenização cubra todos os gastos que sua família teria nos próximos dez (ou mais) anos.
Para esse tipo de planejamento, vale levar em conta todas as despesas mensais que você pagaria futuramente, como financiamentos, faturas do cartão de crédito, mensalidades de escola ou faculdade, planos de saúde, além de gastos como conta de água, luz e supermercado.
Quanto você pode gastar com um seguro de vida?
A ideia de ter uma cobertura alta o suficiente para garantir o conforto de todos os seus dependentes durante décadas é atraente, mas antes é importante conferir se você consegue arcar com os custos de um seguro de vida que oferece essa cobertura.
Quanto maior a indenização, maior o custo para mantê-lo. Considerando que o contrato pode ser pago mensalmente ou em um plano anual, é interessante se planejar para garantir que você continuará conseguindo arcar com essa despesa, já que, ao deixar de pagar pelo seguro, você pode deixar de ter direito ao resgate dele.
Por isso, é fundamental escolher um seguro de vida que se encaixe no seu bolso e que cubra suas reais necessidades.
Seguro com ou sem direito a resgate?
Alguns seguros oferecem a possibilidade de, após o pagamento, você receber parte do valor que foi investido. Há outros em que, se você deixar de pagar, não receberá nada.
No caso dos seguros resgatáveis, seja por algum imprevisto ou até mesmo se você desistir de continuar pagando pelo serviço, é possível solicitar o cancelamento da apólice (contrato) e resgatar um percentual do prêmio total pago (ou seja: do valor que você já pagou até hoje). Nessa situação, geralmente existe um período mínimo de carência, que pode variar de acordo com o seu plano ou seguradora.
Antes de contratar qualquer produto ou serviço, pesquise o mercado, a média de preços, e o principal: conheça todos os benefícios a que você tem direito ao contratar a apólice. Afinal, a escolha do seguro de vida ideal para você é aquele que atende às suas necessidades, cabe no seu bolso e pode ser acionado facilmente.
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