Pular navegação

Pix poderá ser usado em aplicativos de mensagem

O Banco Central criou a figura de iniciador de pagamentos do Pix, que trará ainda mais praticidade às transações. Conheça a novidade.
Imagem padrão

Mandar ou receber um Pix já é fácil, mas agora o Banco Central anunciou uma mudança na regulamentação do sistema que pode tornar seu uso ainda mais prático e integrado à vida das pessoas. Um exemplo disso seria a possibilidade de fazer transações instantâneas dentro de aplicativos de mensagens – esses mesmos que você já usa todos os dias para conversar com amigos e familiares.

Entenda, abaixo, como isso vai funcionar.

Banco Central cria iniciador de pagamentos do Pix

No dia 22 de julho, o Banco Central publicou uma resolução que cria a figura de iniciador de pagamentos do Pix. Com isso, instituições que não oferecem uma conta transacional (corrente ou de pagamento, por exemplo) vão poder iniciar um pagamento instantâneo entre pagador e recebedor.

Isso será possível porque esse iniciador de pagamentos do Pix vai funcionar como uma ponte entre um aplicativo de mensagens, por exemplo, e os sistemas da instituição onde o usuário possui conta.

Ou seja: em vez de acessar o app da instituição financeira para fazer um Pix, ele poderá ser realizado por meio da iniciadora de pagamentos –  um aplicativo de mensagens ou uma loja online, por exemplo.

Com essa nova resolução, o Pix começa a se integrar ao Open Banking. Afinal, apenas instituições participantes do Pix e certificadas no âmbito do Open Banking terão permissão para oferecer esse tipo de serviço.

Como essa novidade vai funcionar na prática?

Por exemplo: em um aplicativo de mensagem que estiver funcionando como iniciador de pagamentos, a pessoa poderá fazer um Pix direto pelo app. Ela só será direcionada ao aplicativo da instituição financeira para autenticar a operação e todo o resto será feito no próprio app de mensagens.

Já quem recebe o dinheiro não terá de fazer nada: o valor vai ser depositado automaticamente na conta indicada pelo pagador.

Além disso, lojas online também poderão funcionar como iniciadoras de pagamento para facilitar transações Pix. Em vez de pagar um QR Code pelo app da instituição financeira, por exemplo, o pagamento poderá ser feito diretamente pelo comércio eletrônico (o usuário só deverá autenticar e confirmar a operação pelo app de seu banco ou fintech).

Isso também poderá funcionar para aplicativos de delivery e transporte, segundo o Banco Central. O objetivo é trazer ainda mais facilidade para as transações instantâneas.

Vale dizer que esse serviço poderá ser cobrado do cliente, mas a expectativa do Banco Central é que ele seja gratuito.

Quando estará disponível?

Essa novidade será implementada em três fases, segundo o calendário divulgado pelo Banco Central:

  • 1ª fase (30 de agosto): pessoas físicas poderão transferir para outras pessoas por meio de iniciadores de pagamento inserindo manualmente os dados do recebedor.
  • 2ª fase (30 de setembro): nesta etapa, também será possível fazer compras pela internet por meio de um iniciador de pagamento do Pix.
  • 3ª fase (1º de novembro): na última fase serão permitidas transferências entre pessoas por QR Code e agendamentos de Pix por meio do iniciador de pagamento.

Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história.

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossaPolítica de Privacidade.Ao continuar a navegar, você concorda com essa Política.