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Morar sozinho: despesas iniciais que você esquece na hora de se mudar

Ao se planejar para morar sozinho, não se esqueça dos gastos imediatos do primeiro mês.

Morar sozinho: colagem de um caminhão de mudança branco deixando cair peças geométricas roxas num fundo preto.

Sair da casa da família para morar sozinho (ou com alguém) é uma etapa muito importante da vida. Tem a ver com independência, responsabilidade e autonomia para criar e gerenciar um espaço só seu. Mas também envolve muita preparação financeira.

Veja aqui quanto custa morar sozinho e o que você deve incluir no seu orçamento anual.

Na hora de se planejar e descobrir quais valores se encaixam no bolso, aparecem sempre as contas habituais: aluguel/prestação, condomínio, luz etc.

No entanto, há uma série de pequenos gastos iniciais que frequentemente acabam esquecidos e podem gerar um buraco no orçamento dos primeiros meses.

A seguir, listamos as despesas imediatas que não podem faltar na sua lista na hora de se mudar.

1. Seguro-fiança ou caução na hora de alugar

Salvo raras exceções, quem aluga um imóvel precisa dar uma espécie de garantia ao proprietário de que os pagamentos serão realizados. As opções mais comuns são o fiador (uma terceira parte que pode responder pelo inquilino caso ele não cumpra o acordo), o seguro-fiança e o caução.

Oficialmente chamado seguro de fiança locatícia, o seguro-fiança é um serviço pago pelo inquilino que garante ao proprietário receber as parcelas vencidas do aluguel.

A grande vantagem é a agilidade – ele é razoavelmente mais rápido que o processo do fiador, que requer levantar muita documentação e ser aprovado. No entanto, ele costuma pesar mais para o locatário: o valor anual do seguro-fiança custa em torno de 100 a 150% da parcela do aluguel, e pode ser pago à vista ou mensalmente. Ou seja, é uma conta a mais para colocar no orçamento.

No caso do caução (ou depósito), a despesa é menor, mas o impacto é imediato: a garantia oferecida é o equivalente a três parcelas do aluguel, que o inquilino deposita ao proprietário logo antes de entrar no imóvel.

Ao fim do contrato, caso não haja motivo para o caução ter sido utilizado, o proprietário devolve o valor integral.

2. Custos de compra de imóvel

Quem compra um imóvel não precisa se preocupar com seguro-fiança ou caução, mas tem uma série de outras despesas para levar em conta. São elas:

  • Taxa de corretagem: é a comissão do corretor e/ou imobiliária. Costuma girar em torno de 5 a 6% do total do imóvel. Muitas vezes já está embutido no valor anunciado, mas alguns corretores só acrescentam depois.
  • Escritura pública: esta despesa só existe quando o imóvel é pago à vista, já que o contrato de financiamento do banco vale como escritura. É preciso consultar a tabela de um tabelionato de notas do seu estado para saber o custo.
  • ITBI: o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis é um tributo municipal, normalmente de 2 a 4% do valor do imóvel. Sem ele, não é possível realizar a transferência da escritura.
  • Registro: registrar o imóvel também custa e, novamente, varia de acordo com o estado. São necessários os comprovantes do ITBI e da escritura, além das vias dos contratos de compra e venda, para fazer essa etapa. O valor é tabelado de acordo com o valor do imóvel – costuma ficar entre R$ 1.800,00 e R$ 2.500,00

3. Cartório - para quem compra ou aluga imóvel

Seja para compra ou aluguel, o processo de se mudar exige muita burocracia: são vias de contrato, vias de vistoria, cópias autenticadas de documentos, firma reconhecida etc. Prepare-se para pagar por toda essa papelada no cartório. Não é um valor alto (cada autenticação em São Paulo, por exemplo, custa R$ 3,60), mas, pelo volume de gastos deste momento, também precisa estar previsto.

4. Primeira manutenção da casa nova

Antes de se mudar, é preciso garantir que o apartamento está habitável e higienizado. Uma limpeza pesada inicial costuma ser ainda mais importante depois de reformas ou obras. Se for contratar este serviço profissional, inclua o valor no planejamento. O mesmo vale para uma boa dedetização. Em alguns casos, é preciso também trocar a fiação elétrica, mas esta despesa pode ser negociadas com o proprietário, já que é uma melhoria permanente para o imóvel.

5. Instalações gerais

O banheiro está com chuveiro ou precisa comprar? A tomada de 20 ampères para o microondas já está colocada ou vai precisar de instalação? A energia elétrica está instalada? O gás é encanado ou de botijão? Olho aberto para todos esses detalhes e serviços que, além de entrar no orçamento, também podem pesar no prazo da mudança.

6. Mobília e eletrodomésticos para morar sozinho

Burocracia em dia, casa limpa, serviços instalados… Só falta o básico para viver. Alguns imóveis podem ser alugados já com alguma mobília - mas, se este não for seu caso, lembre-se de separar parte do orçamento para itens necessários para a mudança - como cama, colchão e geladeira.

Com um levantamento inicial, é possível se planejar para comprar aos poucos os itens menos urgentes.

Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história aqui.

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