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É possível aumentar a margem consignável? Saiba como liberar esse limite

A margem consignável é o limite de comprometimento da sua renda com crédito consignado, e esse teto é estabelecido por lei. Conheça 5 estratégias práticas de como liberar esse limite.
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Você tem acompanhado as notícias sobre o Consignado do Trabalhador, nova modalidade de empréstimo direcionado para trabalhadores CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), e decidiu que é hora de contratar esse crédito. Entrou no app da Carteira do Trabalho (ou mesmo no app do Nubank) para simular as condições e descobriu que precisa ter uma margem consignável disponível. E agora? 

A margem consignável é um dos critérios para conseguir contratar qualquer crédito consignado – seja ele o Consignado do Trabalhador, o Consignado do INSS ou mesmo para servidores públicos. 

Essa margem nada mais é do que um limite de comprometimento da sua renda com esse tipo de crédito. Entender a margem do consignado na prática é simples: imagine uma pizza de oito pedaços. Se alguém come dois pedaços, restam seis pedaços para você escolher. A pizza é a sua renda, e aqueles dois pedaços que foram embora é a parcela de algum empréstimo consignado que você já contratou.   

Qual é o limite da margem do consignado?

Como você entendeu acima, a margem consignável é um teto de comprometimento da renda. Esse limite foi criado pelo Governo para evitar o superendividamento. Cada tipo de crédito consignado tem um limite diferente. 

Importante reforçar que o crédito consignado só pode ser solicitado por quem tem uma renda fixa ou que recebe um benefício fixo, como é o caso de trabalhadores com carteira assinada, servidores públicos e aposentados do INSS.  

Margem consignável para trabalhadores CLT 

Os trabalhadores que trabalham com carteira assinada podem contratar o Consignado do Trabalhador considerando de um limite de até 40% da renda líquida, sendo: 

  • 35% comprometidos com empréstimo consignado;
  • E 5% voltados exclusivamente para gastos no cartão de crédito consignado.

O Consignado do Trabalhador está sendo disponibilizado no app do Nubank. Clientes elegíveis ao empréstimo e que fizerem a simulação no aplicativo da Carteira Digital do Trabalho podem receber propostas. Quando isso acontecer, você será redirecionado para o aplicativo do Nu para checar as condições e finalizar a contratação. Mas também é possível simular o crédito pelo app do Nubank – essa opção está sendo liberada aos poucos para os clientes elegíveis. Você confere detalhes do fluxo no app mais abaixo.

Margem consignável para beneficiários do INSS

O consignado do INSS é voltado para aposentados e pensionistas da Previdência Social e também para aqueles que recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada). A margem consignável neste caso é de 45% da renda líquida. Ou seja, se você recebe um benefício de R$ 3 mil, você pode comprometer até R$ 1.350 com parcelas de empréstimo consignado. 

Os limites por produto consignado são os seguintes, segundo a Lei nº 14.431/2022

  • Até 35% para operações de empréstimo consignado; 
  • 5% para o cartão de crédito consignado;
  • E outros 5% exclusivos para o cartão consignado de benefício. 

No Nubank, por exemplo, você pode contratar o Consignado do INSS de forma simples, direto pelo aplicativo e sem taxas escondidas. Com o empréstimo consignado do Nubank, os clientes checam as condições de pagamento e juros de forma transparente antes da contratação. É possível simular, contratar, pagar, antecipar parcelas e até mesmo quitar o seu empréstimo. Tudo no seu tempo, sem intermediários em quem você não confia e nem condições confusas.

Margem consignável para servidores federais 

Já a margem consignável dos servidores federais, de acordo com a  Lei nº 14.509/2022, é de 45%, sendo: 

  • 35% para contratação de empréstimo consignado;
  • E 5% exclusivos para o cartão de crédito consignado.

Servidores públicos federais do SIAPE (Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos) contam com o Consignado para servidores públicos do Nubank. Com ele, servidores públicos federais que possuem margem consignável podem ter acesso a um empréstimo consignado SIAPE com menor taxa de juros e de forma segura, na hora que precisar. Tanto a contratação quanto o pagamento das parcelas é feito diretamente pelo aplicativo. O processo é realizado do jeito Nu: em poucos minutos e sem burocracia.

Tem como aumentar a margem consignável? 

Não tem como aumentar a margem consignável, afinal, os limites percentuais são definidos por lei. Mas é possível aumentar o valor disponível dentro dessa margem. 

Como assim? 35% em cima de R$ 1.000 são R$ 350, mas 35% em cima de R$ 10 mil são R$ 3.500. 

A margem é a mesma: 35%, mas os valores mudam de acordo com o valor da sua renda. 

Saiba mais a seguir. 

Como liberar a margem consignável? 

O caminho para ter uma margem maior é, na verdade, comprometer menos a sua renda. Se o valor disponível para contratação do consignado é baixo para você é porque: 

  • Você já tem um crédito consignado ativo, que já está comprometendo parte da sua margem;
  • Ou porque a sua renda é baixa. 

Para os dois casos, você pode testar um dos cinco caminhos abaixo para liberar mais valores dentro da sua margem:

1. Aumentar seu salário

Essa dica parece óbvia, mas é um caminho para ter mais valores disponíveis para a contratação do consignado, principalmente se o que te impede de contratar um consignado é o valor baixo da sua renda. Como a margem é um percentual, se você ganha mais, esse percentual destrava um valor maior e novas possibilidades de crédito consignado.

Você pode conseguir isso de algumas formas: uma promoção no seu trabalho atual é o caminho mais direto. Que tal conversar com seu gestor, mostrar resultados ou aceitar aquele novo desafio que parecia assustador? Às vezes o aumento está mais perto do que parece. Outra alternativa é mudar de emprego, se fizer sentido para você, buscando uma vaga com salário maior. 

Como a gente sabe que um aumento salarial pode não ser tão simples assim agora, existem outras formas de aumentar os valores dentro da sua margem consignável, principalmente se o seu caso não é o tamanho da renda, mas o comprometimento dela.

2. Refinanciar seu crédito ativo para reduzir a parcela

Se você já tem um consignado em andamento e sente que ele está “segurando” sua margem, talvez seja hora de repensar esse contrato. Uma das estratégias é refinanciar a dívida atual para reduzir o valor da parcela. Isso não elimina a dívida, mas alonga o prazo, tornando a prestação menor e liberando mais espaço na margem.

O refinanciamento funciona assim: o banco recalcula o saldo devedor e oferece um novo prazo de pagamento, diluindo as parcelas. Isso pode ser vantajoso, principalmente se os juros forem reduzidos. Mas atenção: alongar o prazo aumenta o número total de parcelas — então, é um alívio no mês a mês, mas exige planejamento. Na prática, é como se você tivesse começando um novo contrato, com diferentes condições.

Se bem feito, esse movimento pode devolver parte da sua margem e até abrir espaço para um novo empréstimo, caso necessário. É como trocar uma calça apertada por uma que serve direitinho: alivia, respira e caminha melhor.

3. Fazer portabilidade do consignado para conseguir melhores condições

A portabilidade é como mudar de operadora de celular: você mantém seu número (ou no caso, sua dívida), mas troca o fornecedor por um que ofereça melhores condições. E isso vale ouro quando falamos de crédito consignado. Se outra instituição financeira oferece juros menores, você pode transferir seu contrato para lá e acabar pagando uma parcela mais leve.

Com uma parcela menor, sobra mais margem. Simples assim. E o melhor: essa é uma operação gratuita e protegida por lei. Nenhuma instituição financeira pode te cobrar por fazer portabilidade de crédito.  

Só não vale cair em cilada: compare bem as taxas e condições antes de mudar. Faça as contas com calma — mas sim, a portabilidade é uma aliada forte na hora de liberar margem.

Para a modalidade Consignado do Trabalhador, a portabilidade estará disponível a partir de junho. 

4. Amortizar o consignado que está comprometendo sua renda agora

Amortizar é um jeito chique de dizer: pagar antecipadamente parte da sua dívida. Se você tem uma graninha extra — seja de férias, antecipação do décimo terceiro salário, restituição do IR ou outro valor guardado — pode usá-la para diminuir o saldo devedor do seu consignado. E isso tem um efeito direto na sua margem.

Ao amortizar, você reduz o valor que ainda falta pagar, e isso pode diminuir o tamanho das parcelas ou até encurtar o prazo do contrato do seu empréstimo consignado atual. Resultado? Menos dinheiro sendo descontado mensalmente, e mais margem liberada.

Mas atenção: nem todo contrato permite amortização automática — então vale consultar a instituição financeira onde você tem o contrato atual.

5. Finalizar o contrato ativo 

Às vezes, a melhor estratégia é a mais chata: esperar o contrato terminar. A cada mês que passa, sua dívida diminui, e quando a última parcela for quitada, a margem que estava comprometida volta todinha para o seu orçamento. Ou seja, você recupera o espaço na folha de pagamento.

Paciência pode não ser a dica mais empolgante, mas é eficaz. Se você já está perto do fim do contrato, talvez não valha a pena refinanciar ou fazer portabilidade agora. 

Nesse meio tempo, você pode organizar sua vida financeira, controlar os gastos e já planejar como vai usar essa margem quando ela estiver liberada. Quem espera, neste caso, colhe crédito mais consciente.

Posso ter mais de um contrato de empréstimo consignado ativo?

Se você tiver dentro da sua margem consignável, você até pode, mas não é recomendável. Pode parecer tentador contratar mais de um empréstimo consignado ao mesmo tempo — afinal, o desconto é direto na folha, e as condições costumam ser melhores que em outros tipos de crédito. Mas cuidado: ter vários contratos ativos pode virar uma bola de neve silenciosa. 

A soma das parcelas vai comendo pedaços da sua renda sem que você perceba, e de repente sobra pouco (ou quase nada) para bancar o mês.

Além disso, quanto mais contratos você tem, menos margem consignável sobra. E aí, se surgir uma emergência, você não vai conseguir contratar um novo empréstimo ou refinanciar o atual com tranquilidade. Ou seja: você trava sua renda futura em nome de resolver problemas do presente — e isso pode custar caro.

Por isso, o ideal é ter apenas um contrato bem planejado e adequado ao seu orçamento. Antes de assinar qualquer novo empréstimo, faça as contas com calma, entenda o quanto já está comprometido e pense a longo prazo. Crédito é ferramenta, não solução mágica — e usar com consciência faz toda a diferença.

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