Nunca antes se falou tanto em investimento no Brasil como nos dias de hoje. Segundo pesquisa da Bolsa de Valores, B3, o número de investidores pessoa física na bolsa saltou de 1 milhão, em 2019, para 3,2 milhões até o fim de 2020.
Mas na hora de investir, não se trata de mágica, mas de entender como o mercado financeiro funciona e escolher as categorias ou tipos de investimentos mais coerentes com o seu perfil.
E pra investir precisa ter muito dinheiro? Não, isso é um grande mito. Qualquer um pode investir, independente da quantia disponível para isso.
O que é necessário para começar a investir?
- Compreender quais são as suas expectativas, afinal, a maior parte dos investimentos dão retorno do médio para longo prazo;
- Entender que investir precisa se tornar um hábito. Ou seja, todo mês, por menor que seja a quantia, separe um valor para investir;
- Procurar uma instituição financeira para avaliar as opções oferecidas.
Quais são os produtos financeiros e como eles fazem o dinheiro render?
Os produtos financeiros são diferentes opções para fazer operações no mercado financeiro. E quando você investe o seu dinheiro em um é como se você tivesse emprestando o valor para que bancos e instituições realizassem diversos tipos de operações.
Esse dinheiro "emprestado" é devolvido com juros - que correspondem a quanto o seu investimento rendeu.
Ou seja: você escolhe o produto financeiro, aplica o dinheiro, dependendo do tipo de aplicação, sabe o quanto vai render no tempo (por exemplo, Renda Fixa).
Mas atenção: o ato de investir é semelhante a fazer uma aposta e, quanto mais risco você assumir, mais chances de retorno você tem.
Como avaliar o risco das aplicações de Renda Fixa e Renda Variável?
Cada aplicação tem seus riscos, rendimentos e prazos. E decidir quais produtos se encaixam no seu perfil depende dos seus conhecimentos sobre o mercado, metas, do valor que você tem disponível para investir e do quanto você aceita correr riscos ou não.
Existem dois tipos de produtos financeiros, com características de risco diferentes.
Renda Fixa
Investimentos de renda fixa têm baixo risco e são mais previsíveis -- ou seja, o investidor tem mais clareza do quanto o dinheiro irá render.
São exemplos de investimentos renda fixa: Tesouro Direto; CDBs; LCAs, entre outros.
Basicamente, existem dois tipos de investimentos de renda fixa:
- Prefixados – quando é possível saber qual será o retorno no fim da aplicação. Por exemplo: 6% ao ano.
- Pós fixados – quando o rendimento é atrelado a algum outro índice da economia. Por exemplo: rendimento de 100% do CDI (uma taxa comum usada pelos bancos). Assim, o investidor sabe em relação a que o seu dinheiro vai render, mas não sabe exatamente quanto, porque esse indicador tem flutuações.
Renda Variável
Como o próprio nome já diz, os investimentos de renda variável têm taxas de retorno conforme o tempo. Ou seja: a rentabilidade varia o tempo todo e os riscos são maiores. O retorno desse tipo de investimento é maior, mas a possibilidade de perder também é grande.
Como escolher: renda fixa ou renda variável?
À primeira vista, os investimentos de renda variável podem parecer mais vantajosos que os de renda fixa por ter melhores chances de ganho, mas é preciso cuidado, pois não é só isso que precisa ser levado em conta.
No mercado financeiro, o retorno é um ativo proporcional ao risco. Ou seja, quanto maior o retorno, maior o risco.
A bolsa de valores é um exemplo de mercado extremamente volátil. O investimento em ações envolve sangue frio e conhecimento para lidar com as oscilações.
Renda fixa, por outro lado, oferece rendimentos constantes, estáveis e isso dá mais tranquilidade ao investidor.
Por isso, se você vai começar a investir agora, a recomendação é dar preferência para os investimentos de renda fixa.
Este conteúdo faz parte da missão do Nubank de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira. Ainda não conhece o Nubank? Saiba mais sobre nossos produtos e a nossa história aqui.