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"Espero que as pessoas encontrem na arte um mundo melhor"

Conheça a mineira Kelly Reis, que usa o grafite para expressar emoções e pensamentos que não consegue colocar em palavras.

Grafite com o logo do Nu e cima de uma imagem de uma mulher em tons de roxo com fogo nas mãos

O design é parte fundamental dos produtos do Nubank - e, por isso, apoiar artes visuais sempre fez parte da nossa história. Para marcar o dia mundial do Grafite (27 de março), firmamos uma parceria com diferentes artistas que reinventaram nosso logo seguindo seu estilo. Conheça a história de um deles, abaixo.

Neste link você encontra a história e obra de outros artistas do Grafite. 

Kelly Reis, 34 anos, professora de artes

"Não consigo pensar no momento específico em que a arte entrou na minha vida - sempre foi muito natural. Quando era pequena, gostava de ver desenhos e séries japonesas, e meu pai lembra que eu vivia com um caderno.

Nasci em Abre Campo, uma cidade do interior de Minas Gerais, e vim para São Paulo 28 anos atrás. O grafite, mesmo, só entrou na minha vida há quatro anos, quando uma amiga me convidou para pintar o rosto de desaparecidos nos muros da capital, como uma homenagem para as mães dessas pessoas e também uma forma de proporcionar um encontro.

Ter feito arteterapia (técnica que, por meio de recursos artísticos, favorece o caminho ao autoconhecimento) me ajudou bastante, pois a ideia não era transformar esse momento em mais dor e, sim, promover certo alívio.

Atualmente, meus trabalhos - que têm influência da cultura oriental, religiões africanas, conexão com a natureza e com o mundo que a gente não vê - estão espalhados por São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e também em Lima, no Peru. Lá, em um grafite na parte interna de um shopping, eu fiz o rosto de uma mulher negra, com traços fortes.

Grafite em uma empresa de São Paulo
Colab com @virchamatos em Lima, Peru 

Com a pandemia, passei a dar aulas online, fiz alguns cursos e repensei as cores, elementos e proposta da minha arte. Tenho produzido bastante telas, não tanto grafite, por conta das medidas de isolamento social. 

Eu entendo que cada forma de arte se comunica com o público de uma maneira diferente.

Ao se depararem com meu trabalho, eu não espero que as pessoas sintam apenas tranquilidade, eu quero que elas se identifiquem e sintam emoção. Espero que as pessoas encontrem na arte um mundo melhor. 

Grafite feito no Jardim Pedreira, em São Paulo

Sobre o convite do Nubank, não há melhor sensação para um artista do que ser convidado para fazer aquilo que mais ama. Na arte eu me expresso de um jeito que eu não consigo fazer com as palavras."

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