Em 2020, o Nubank teve o privilégio de estar extremamente bem capitalizado, com um negócio robusto e resiliente para enfrentar um cenário global desafiador.
Por causa do nosso modelo sólido, conseguimos apoiar nossos funcionários e clientes com ações logo no início da pandemia no país.
Fomos uma das primeiras empresas a liberar todos os nossos times, cerca de 2.7 mil pessoas, para trabalho remoto já no dia 12 de março, oferecendo os recursos necessários para que pudessem trabalhar em boas condições. Enviamos computadores, monitores, teclados e até mesmo cadeiras ergonômicas para a casa de mais de mil Nubankers.
No dia 24 de março, lançamos o movimento Pessoas Primeiro, destinando cerca de R$20 milhões para oferecer alimentos, itens de necessidade básica, atendimento médico e apoio psicológico aos clientes mais afetados pela pandemia.
Além disso, proporcionamos condições especiais de refinanciamento para pagamento da fatura do cartão de crédito e do empréstimo pessoal, com juros menores e mais prazo para pagar. E fomos a quinta maior instituição na distribuição do auxílio emergencial, permitindo que mais de meio milhão de pessoas recebessem o dinheiro de uma maneira muito mais fácil, simples e sem tarifas.
Nosso resultado e balanço financeiro refletem esses esforços - e também mostram que o modelo do Nubank segue sólido mesmo diante de um cenário tão incerto.
A demonstração financeira engloba todas as entidades do grupo Nubank no Brasil, no primeiro semestre de 2020. Abaixo, comento seus principais pontos.
Balanço Nubank 2020: nosso modelo segue forte
A primeira metade de 2020 deixa claro que o Nubank segue crescendo exponencialmente, com as contas saudáveis e resultado operacional cada vez melhor.
- Solidez: R$19,9 bilhões em caixa - aumento de 48% (dezembro de 2019).
- Confiança: crescimento de 54% no volume de transações em relação ao mesmo período de 2019.
- Contas saudáveis: as receitas de intermediação financeira mais do que dobraram em relação ao primeiro semestre de 2019 - foram R$ 2,079 bilhões.
- Crescimento: 26 milhões de clientes, mais que o dobro de um ano atrás.
Os números indicam que nós temos feito cada vez mais parte da vida financeira das pessoas: o saldo de depósitos no primeiro semestre (30 de junho), considerando as retiradas, é de R$17,3 bilhões (60% maior que o registrado dezembro de 2019).
Isso nos levou a encerrar o 1o semestre de 2020 com mais de R$19,9 bilhões em caixa, um aumento de 48% em relação a dezembro de 2019. Outro recorde na história do Nubank.
Os resultados positivos são consequência do nosso crescimento que, apesar da pandemia, continua acelerado. O nosso número de clientes mais do que dobrou nos últimos 12 meses - passamos de 11 milhões para 26 milhões, uma média de 41 mil novos clientes por dia.
Nossos times também ficaram mais fortes, com 12% a mais de funcionários do que em dezembro de 2019, totalizando 2.720 Nubankers no final de junho.
Resultado operacional cada vez melhor
As receitas de intermediação financeira do Nubank mais do que dobraram. Foram R$ 2,079 bilhões neste semestre, um crescimento de 97,1% se comparadas ao período anterior (R$S 1,018 bilhão em jun/19).
O prejuízo líquido no semestre foi de R$ 95 milhões, ou seja, 32% melhor quando comparado ao mesmo período de 2019.
Já comentamos antes, mas não custa reforçar: o prejuízo é uma decisão, e por isso esperado como parte da estratégia de crescimento no momento.
Escolhemos investir na empresa, nas pessoas e no desenvolvimento de novas tecnologias para continuar entregando a melhor experiência aos nossos clientes. Este modelo é bastante conhecido e usado por empresas de tecnologia
Em resumo, as receitas operacionais continuam aumentando em um ritmo mais acelerado que as despesas e a nossa geração de caixa operacional se mantém sólida e em trajetória de alta. Isso permite que a gente continue com nossa estratégia de crescimento - com nível de capitalização compatível com o desenvolvimento do nosso negócio.
Inadimplência abaixo do mercado
Como todo o mercado, aumentamos a provisão para perdas associadas ao risco de crédito devido à pandemia do covid-19. No Nubank, aumentamos em 16%.
Talvez devido às funcionalidades de educação financeira do aplicativo e à relação transparente que criamos com nossos clientes, a taxa de inadimplência foi relativamente baixa (5,8%) e ficou abaixo da média do mercado. De acordo com o Banco Central, a taxa de inadimplência com mais de 90 dias de atraso ficou em 7,5% em junho de 2020.
A pandemia chegou a gerar um impacto no volume de compras com o cartão de crédito no período inicial da quarentena no Brasil. No fim do semestre, no entanto, o fluxo de transações retornou ao patamar anterior e o volume transacionado em compras do cartão de crédito foi 54% maior que o registrado nos seis primeiros meses de 2019.
O Nubank conseguiu aumentar suas receitas mesmo com essa queda de transações momentânea - e esse resultado se deve à agilidade dos nossos times.
Desde o início da crise, estamos monitorando diariamente os efeitos da pandemia, criando canais de comunicação internos, analisando modelos, fazendo melhorias nos nossos controles, desenhando novos cenários e - acima de tudo - ouvindo nossos clientes.
É a partir dos comentários dos mais de 26 milhões de clientes Nubank que a gente consegue continuar a construir produtos e serviços que realmente façam a diferença na vida das pessoas. Seguimos nessa missão, e cada vez mais fortes.