Chegar no escritório e conectar o notebook no wi-fi; entrar em um call remoto; responder a um e-mail e salvar alguns arquivos em uma pasta. A maioria das pessoas não para pra pensar na complexidade de cada uma dessas operações do ponto de vista da tecnologia da informação - e, para ser sincero, nem deveria.
A verdade é que, seja em casa ou no trabalho, a gente tende a só perceber a "tecnologia" quando ela dá errado.
Quando a internet cai, o computador trava ou a rede não funciona… Por isso, no meu time, costumo brincar que nosso trabalho em TI é sinônimo de sucesso quando é invisível: tudo funciona, tão bem e rápido, que ninguém percebe.
Em uma situação normal, o dia a dia do time de IT Ops do Nubank é garantir que nossos funcionários tenham recursos físicos e virtuais para trabalhar e atender os clientes da melhor forma possível - desde computadores, automações, wi-fi, até catracas de entrada no prédio e câmeras de segurança.
Hoje, no entanto, não estamos vivendo uma situação normal. A pandemia do novo coronavírus colocou os times em uma situação inédita: trabalhar em casa, com crianças, familiares, rotina alterada e preocupações crescentes com a saúde e o futuro.
Em meio a tantas incertezas, a gente se pergunta todos os dias: como podemos dar mais tranquilidade para as pessoas? Como garantir que a tecnologia que os Nubankers precisam para trabalhar não vai ser (mais) um motivo de preocupação em casa?
Boa parte da resposta já existia - graças ao trabalho que o Nubank fez investindo em infraestrutura.
Cuidado e preparo para o distanciamento
No dia 12 de março, 100% dos funcionários do Nubank migraram para o trabalho remoto. Isso só foi possível porque, ao longo do ano passado, construímos uma estrutura super resiliente e segura que nos permitiu virar essa chave e colocar mais de 2600 pessoas em home office em algumas horas.
De certa forma, a internacionalização do Nubank também nos ajudou a estar mais preparados para esse momento. Ao longo dos anos, já vínhamos fazendo vários testes com nossos escritórios internacionais - testamos muito a VPN (rede virtual privada, usada para conexões seguras) com os times em Berlim, Cidade do México e Buenos Aires.
Ou seja: antes da pandemia no Brasil, a gente já havia aprendido muito conectando os times de outros países e tínhamos uma infraestrutura pronta para virar a chave.
Do ponto de vista da empresa, essa infraestrutura não é só necessária para garantir o trabalho dos times, mas também a segurança das informações - uma rede encriptada, segura, e sistemas que já estavam implementados para a proteção de dados garantiram que essa migração não fosse um problema.
Com isso, o time de TI conseguiu continuar dando apoio a todas as questões de rotina que podem aparecer: uma máquina que quebra, senhas que são esquecidas, acessos que precisam ser liberados…
Afinal, o dia a dia da empresa precisa seguir seu curso - e a gente está aqui para garantir que isso aconteça, mesmo que a rotina já não seja mais exatamente a mesma.
A gente segue cuidando das pessoas, porque essa é nossa filosofia: cuidar dos clientes (que, no nosso caso, são os funcionários do Nubank) é o melhor que podemos fazer para a empresa.
E, nesse momento, a gente da TI entende que uma dose ainda maior de cuidado e empatia podem ajudar muito. Estamos todos enfrentando uma situação atípica...
Assim como tantos Nubankers, eu também tenho filhos pequenos. Também divido meu tempo trabalhando e ajudando com lições, cuidando da casa, fazendo a comida… E, claro, também fico bem irritado se a conexão de casa cai. Isso pode ser normal - especialmente com tantas pessoas acessando ao mesmo tempo.
O conselho que eu dou para meus amigos que mandam mensagem pedindo ajuda quando a internet está falhando é simples: já tentou desligar e ligar de novo o modem para ver se volta? Costuma dar certo - e existe até uma explicação técnica por trás disso. Mas esse é um assunto que podemos deixar isso para outro post.