O Pix, meio de pagamentos digital lançado pelo Banco Central em fevereiro de 2021, já é conhecido por mais de 96% da população. Além disso, quase 70% dos brasileiros pretendem usar o Pix nas transações do dia a dia, como compras em supermercados e farmácias.
Os dados vêm de um estudo divulgado em 2 de setembro de 2021 pela Zetta, associação de empresas de tecnologia que atuam com serviços financeiros digitais, em parceria com números do DataFolha.
A pesquisa foi realizada com pessoas de 18 a 70 anos pertencentes a todas as classes econômicas, e reforça dados já divulgados sobre o crescimento do Pix no país.
Apenas cinco meses após ser lançado, por exemplo, o novo meio de pagamentos superou a quantidade de boletos liquidados, TEDs, DOCs e cheques somados no Brasil.
De acordo com os dados do Banco Central, em junho de 2021, já eram 254 milhões de chaves cadastradas no sistema.
Confira, abaixo, os principais destaques da pesquisa realizada pela Zetta e DataFolha sobre o Pix.
Alcance do Pix
- Entre os entrevistados, 96% disseram que conhecem o Pix ou já ouviram falar sobre ele;
- Desses, 49% afirmaram que possuem chaves cadastradas em pelo menos uma instituição financeira. Nas regiões metropolitanas, esse número chega a 57%;
- Pessoas mais escolarizadas (80% entre os que têm ensino superior possuem chaves cadastradas) e com maior poder aquisitivo (75% entre os que ganham acima de cinco salários mínimos).
Jovens são maioria no cadastro de chaves
- 70% dos jovens entrevistados (18 a 24 anos de idade) possuem chaves cadastradas;
- Entre os idosos (60 a 79 anos), o índice cai para 24%.
O Pix é preferido no ambiente online
- 40% dos brasileiros que consomem produtos e serviços via Pix fizeram pagamentos exclusivamente por meio online, e apenas 17% de forma presencial.
Para que o Pix é usado?
- 92% dos entrevistados já usam o Pix para transferências;
- 73% usam para pagamentos de produtos e serviços;
- Entre os que usam para pagamentos, 67% utilizam como forma de pagamento para pessoas físicas e 57% para pessoas jurídicas.
Desafios para o futuro
Apesar deste cenário otimista, a alta desbancarização no Brasil representa um dos principais gargalos para o futuro do Pix. Entre os entrevistados, 13% afirmaram que não possuem nenhum produto financeiro.
