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"Não existe idade quando se tem objetivos": conheça duas alunas do curso de programação do Nubank

As trajetórias de Priscila e Amanda, alunas do programa de formação de programadores, parceria do Nubank com as edtechs Cubos Academy e Alura, mostram a importância de disseminar o conhecimento.

O Nubank nasceu para acabar com a complexidade do sistema financeiro e devolver às pessoas o controle de seu dinheiro por meio da tecnologia. Pensando nisso, nada mais empoderador do que ensinar programação para que cada vez mais profissionais possam aprender a criar suas próprias ferramentas de tecnologia. 

Em 2021, o Nubank lançou a primeira turma de um curso de formação em programação em parceria com as edtechs Cubos Academy e Alura, para ensinar desenvolvimento de soluções móveis e seus sistemas a 110 alunos selecionados entre mais de 8 mil candidatos.

Duas dessas alunas, Priscila Passos, de 50 anos, e Amanda Santos, de 20, contaram um pouco de suas histórias, o que as levou a escolher a programação como carreira, e os planos para o futuro. Veja os relatos.

"Não existe idade quando se tem objetivos"

Em um de seus livros, o professor de programação Chris Pine diz que "A programação não é sobre o que você sabe; é sobre o que você pode descobrir". Aos 50 anos de idade, a baiana Priscila Passos tem muita, muita coisa para descobrir.

Imagem de Priscila, 50 anos, uma mulher negra, sorridente, com batom vermelho, óculos de grau e blusa de alça verde água
Priscila Passos, 50, aluna do curso de programação do Nubank, Cubos Academy e Alura

Ainda aos 18 ela fez um curso simples de informática, e de cara percebeu que essa era sua paixão. Priscila chegou até a trabalhar como digitadora, e depois em um centro de processamento de dados. Mas a vida tomou outros rumos: ela se casou, e passou a viver como dona de casa. Com isso, o talento para a tecnologia ficaria adormecido nas próximas décadas.

Mais de 20 anos e um divórcio depois, surgiu a chance de fazer o curso de formação em programação do Nubank.

"A oportunidade chegou agora, por isso não devemos desistir nunca", comemora. "Eu poderia achar que, por estar com essa idade, jamais conseguiria me qualificar para uma vaga concorrida. Mas cada desenvolvimento, por menor que seja, me traz uma felicidade incrível", diz a aluna.

Ela também prestou o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e conseguiu uma bolsa de 100% para um curso de Sistemas da Informação, em que também estuda com outros alunos mais jovens. 

"Se é algo que te faz bem, que te traz paz mental, devemos correr atrás dos nossos sonhos. Só consegui ter acesso à faculdade aos 48 anos de idade, foi um obstáculo enorme ter na sala pessoas de 18, 20 anos, e todos acharem que a 'tia' teria dificuldade em aprender".

Hoje, além de ter sido selecionada para o curso do Nubank com a Cubos Academy e a Alura, Priscila é líder da turma e já conquistou o respeito e a admiração de seus colegas. "Nunca desistam de fazer o que gostam por vergonha. Sou negra, mulher, com 50 anos, e muito orgulhosa de mim".

"Nunca pare de estudar, sem isso ninguém vai a lugar algum"

Amanda Santos tem só 20 anos de idade, mas já passou por bastante coisa na vida. Sem conhecer o pai, cresceu com a irmã mais velha e a mãe, que trabalhava como diarista na cidade de Salvador. Estudiosa, ela aproveitava os conhecimentos da irmã para estar sempre adiantada no colégio. 

Imagem de Amanda, uma jovem negra, de tranças nos cabelos, com óculos, sorridente, e uma camiseta roxa
Amanda Santos, 20, aluna do curso de programação do Nubank com Cubos Academy e Alura

Mas, antes mesmo de concluir o ensino médio, a mãe de Amanda foi diagnosticada com um câncer de mama, e não resistiu ao avanço da doença. A família passava a ser, então, apenas as duas irmãs.

"Sempre imaginei minha mãe me vendo entrar em uma faculdade, me formando e sendo alguém importante. Eu ajudaria ela para tudo, não faltaria mais nada dentro de casa, eu imaginava que teria minha carreira e ela não precisaria mais trabalhar. Só que, infelizmente, isso não aconteceu".

Amanda transformou o luto em luta, buscando um emprego para se virar. Até que um primo sugeriu que ela tentasse aprender a programar. Desde criança, Amanda sempre preferiu os brinquedos eletrônicos às bonecas, e ficava intrigada sobre como os sistemas funcionavam. Então a sugestão veio a calhar.

Vendo a dedicação de Amanda, o primo sugeriu que ela fizesse uma vaquinha online para ajudá-la a comprar seu próprio computador, e não precisasse mais pedir emprestado a outras pessoas. Deu certo. Ela acabou ingressando na faculdade de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e, depois, no curso de formação do Nubank.

"Programação é tudo na minha vida, não me vejo trabalhando em outra coisa. Quero ter uma carreira consolidada na área, programando páginas web ou aplicativos mobile. Pretendo, ainda, com todo conhecimento que eu adquirir, ajudar alguém que esteja precisando de auxílio, quero retribuir todo amor, carinho e suporte que eu venho recebendo desde que eu comecei a estudar programação." 

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