No encontro entre o sombrio e o excêntrico, o universo de Wandinha, um dos maiores sucessos da Netflix, ganhou um aliado exclusivo: o Pezinho, um pé sonhador que deseja ser ator, mas enfrenta rejeições e reencontra seu caminho com a ajuda de soluções financeiras do Nubank.
A premissa pode soar inusitada, mas é exatamente o espírito da nova campanha do Nu em parceria com o serviço de streaming. O curta-metragem mistura criatividade, tecnologia e emoção para contar uma história sobre sonhos, recomeços e pertencimento.
E como transformar um pé em um personagem cativante para a trama? Essa foi a provocação que guiou a diretora Gandja Monteiro na missão de dar vida ao Pezinho, que tem como repertório a direção de dois episódios na primeira temporada da série original, além de outros trabalhos em títulos como Paradise, Agatha Desde Sempre e The Witcher.
A seguir, conheça mais sobre o processo criativo da diretora, os desafios técnicos de filmar um “personagem-pé” e como a conexão com o público pode ir além.
Pezinho: um outsider que se conecta pela emoção
Logo de início, fica claro que Pezinho não é só um personagem peculiar, mas, sim, a representação de quem se sente deslocado e tenta seguir seu próprio caminho em um mundo que parece recompensar apenas o convencional.
"Trata-se muito deste personagem outsider e da conexão do nosso público com essa sensação, de sentir-se sozinho, de sentir um desespero no mundo com o peso existencial sobre ele, num ambiente que extrapola a série", compartilha Gandja.
Para este trabalho, a Gandja revela que a intenção era criar uma narrativa com começo, meio e fim – ou melhor, um fim em elipse, que deixasse o público com um sentimento de esperança e inspiração.
Um pé na cultura, outro nas finanças
A ideia de Pezinho surgiu a partir de expressões populares como "com o pé nas costas", “pé de meia” e "pé atrás", que fazem parte do vocabulário e se conectam diretamente com o público latino-americano. Isso ajudou a construir um personagem com o qual as pessoas se identificam, ao mesmo tempo humano e simbólico.
No enredo, depois de várias tentativas frustradas de se tornar ator, Pezinho passa a organizar sua vida financeira com o apoio de produtos do Nubank, como o cartão de crédito, Pix no crédito e as Caixinhas. E então, encontra um novo caminho.
Mesmo com tempo limitado, é possível contar uma nova história que conecte com emoções reais, resume Gandja.
Para engrandecer ainda mais o projeto, a produção contou com a participação de Victor Dorobantu, ator oficial do Mãozinha na série da Netflix. O maquiador vencedor do Emmy, Tristan Versluis, responsável pela concepção do Mãozinha na série, também participou da criação e desenvolvimento do Pezinho.
Uma narrativa sobre cultura e humanidade
Apesar de a campanha ter sido criada para os mercados brasileiro e mexicano, a abordagem foi buscar uma linguagem universal: a da emoção. "Não é sobre cultura, realmente. É sobre humanidade e essa sensação crua de viver", diz a diretora.
A ideia era tocar sentimentos comuns a todos, como a frustração, a vontade de se expressar, o desejo de se encontrar, além de fazer isso com uma estética já familiar para o público, a do sucesso Wandinha, mas com uma alma particular, que é a do Pezinho.
Autenticidade como força motriz
Se tem algo que une o Nubank, a série Wandinha e o próprio Pezinho, é a valorização da autenticidade. Para Gandja Monteiro, esse valor foi essencial na construção do curta.
"Ele só encontra sucesso quando abraça suas habilidades únicas e seu senso de si mesmo. Em vez de copiar e colar as coisas, como a trajetória de Mãozinha, ele encontra seu próprio caminho”, revela a diretora.
Essa virada na trajetória do personagem é o coração do filme. Segundo Gandja, a narrativa não é sobre seguir fórmulas já conhecidas, mas de descobrir o próprio ritmo, mesmo que isso signifique ir contra a corrente.
O desafio criativo de dar vida a um pé
Criar um personagem principal que é apenas um pé parece uma escolha ousada, o que, de fato, foi. Gandja explica que filmar um pé é tecnicamente mais complexo do que filmar uma mão, como foi o caso do personagem Mãozinha na série original da Netflix.
"A mão não carrega peso da mesma forma que o pé. Tivemos que desenvolver uma abordagem que levantasse o peso do corpo, dos pés, para que pudéssemos dar liberdade de atuar”, comenta a diretora.
Além disso, Gandja conta que foi necessário trabalhar com dois atores diferentes para interpretar Pezinho, como se faz com bebês gêmeos no cinema, para manter a continuidade. Tudo isso sem perder o tom delicado, expressivo e, principalmente, emocional da narrativa.
Um encontro entre imaginação, finanças e arte
Com locações reais em São Paulo, contribuições do próprio Tim Burton, co-criação com o time de Marketing Partnerships Creative da Netflix e um protagonista que desafia todas as expectativas, a campanha prova que é possível, sim, unir soluções financeiras ao poder das boas histórias, fazendo isso com beleza, criatividade e, acima de tudo, emoção.
A estreia da segunda temporada de Wandinha na Netflix foi dividida em duas partes, com exibição da parte um a partir do dia 6 de agosto, enquanto a parte dois estará disponível no dia 3 de setembro.