Aconteceu o que todos esperavam: o Federal Reserve, ou FED, como é conhecido o banco central norte-americano, decidiu subir novamente, em 0,75 ponto percentual, a taxa de juros do país.

Com isso, a taxa básica nos EUA sai de 2,25% para 2,50%, o maior patamar desde dezembro de 2018.

Essa decisão foi tomada para tentar frear o avanço da inflação no país. O outro lado da moeda, no entanto, é que uma taxa de juros mais alta pode fazer o país cair em recessão.

Juros mais altos nos Estados Unidos deixam os investimentos mais atrativos por lá, e isso afeta diretamente as aplicações financeiras no Brasil e também o câmbio.

E o que isso tem a ver com o Brasil?

E o que isso tem a ver com o Brasil?

Por causa dos juros mais altos, os investidores saem de mercados emergentes como o nosso e voltam para os Estados Unidos buscando por mais rentabilidade e segurança.

Nesse momento de alta nos juros, os investidores apostam mais em títulos 
norte-americanos, o que pode comprometer os resultados da nossa Bolsa de Valores, e também fazer o dólar subir e o real desvalorizar.

É um momento de incertezas. Mas, segundo Eduardo Perez, analista da NuInvest, o mercado pode ficar desequilibrado às vezes, fazendo com que bons investimentos tenham queda de preços.

O que eu faço 
com os meus investimentos?

O que eu faço 
com os meus investimentos?

É o que está acontecendo com títulos de renda fixa indexados à inflação e as ações, por exemplo.

“Pesquise bem para saber se o que está impactando o preço do seu investimento é apenas o cenário inflacionário tenso ou se há algum outro fator escondido”, explica Eduardo.

Um momento de alta da inflação traz boas oportunidades em investimentos de renda fixa, já que a medida que a inflação sobe, os juros oferecidos nessa modalidade tendem a ficar mais atrativos.

A economia é como a vida: cheia de ciclos. Por isso, Eduardo também aconselha que investidores de ações olhem para sua carteira pensando no longo prazo.