Copom reduz juros para 11,75% ao ano: quais os impactos para o seu dinheiro?

Copom reduz juros para 11,75% ao ano: quais os impactos para o seu dinheiro?

O Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, reduziu a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual, de 12,25% para 11,75% ao ano. Esta é a quarta queda consecutiva dos juros.

Porque o cenário econômico continua dentro do esperado pelo Banco Central. A inflação de novembro teve uma leve alta de 0,28%, mas isso também já era aguardado inclusive por especialistas do mercado financeiro.

Por que os juros caíram de novo?

A expectativa dos economistas ouvidos pelo Banco Central para o Boletim Focus é que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo BC em 2023 (de 1,75% a 4,75%). Eles acreditam que o IPCA, índice oficial que mede a variação dos preços no país, deve fechar 2023 em 4,51%, e 2024 em 3,93%.

O Banco Central é o responsável por manter a inflação controlada, e ele usa a Selic para fazer isso. Com juros maiores, o crédito fica mais caro. Isso reduz o consumo e força a queda dos preços.

O que a inflação tem a ver com a taxa Selic?

Se a inflação continuar em ritmo menos acelerado e o cenário externo começar a se estabilizar, é possível que ocorram novas quedas. As projeções dos economistas ouvidos pelo BC mostram que a taxa de juros chegue ao fim de 2024 em 9,25% ao ano.

Os juros podem cair mais?

Mas muita coisa pode mudar no meio do caminho. Dependendo da situação econômica dos próximos meses, o Banco Central pode voltar a aumentar os juros ou acelerar o ritmo de queda.

Mesmo com mais uma queda dos juros, a Selic continua alta. Isso faz com que taxas de cartão de crédito, financiamentos e alguns tipos de empréstimos continuem em patamares elevados. Em outras palavras, no geral continua caro consumir a prazo.

Quais os impactos para o seu dinheiro?

E como ficam os investimentos?

Quando a Selic cai, os investimentos de renda fixa indexados à Selic e ao CDI (taxa próxima à Selic) passam a oferecer uma remuneração menor. Mas, apesar das reduções, os juros no Brasil continuam entre os mais altos do mundo. Assim, muitas aplicações permanecem atrativas, com rentabilidade acima de dois dígitos.

Quer acompanhar o ritmo da taxa Selic em 2023?

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