O Pix, novo meio de pagamentos instantâneos do Banco Central, movimentou mais de R$ 9,3 bilhões em transações na sua primeira semana de operação completa, disse o Banco Central em coletiva de imprensa realizada na manhã do dia 24 de novembro.
Para se ter uma ideia, esse valor é maior do que o estimado que o e-commerce deve ter em faturamento na Black Friday 2020 - a estimativa é de R$ 6,9 bilhões
No total, foram mais de 12,2 milhões de transações registradas nos primeiros sete dias do Pix - ele começou a funcionar para todos os usuários das instituições que o oferecem no dia 16 de novembro; antes disso, estava disponível para uma parcela de usuários das instituições.
Nesse mesmo período, houve um "crescimento contínuo [nas transações] ao longo da semana", segundo Angelo Duarte, chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC. O valor médio das operações via Pix também está subindo, indicando que as pessoas estão ganhando confiança no meio de pagamentos.
"Elas começam fazendo transações de menor valor e, conforme vão ganhando confiança, vendo que funciona, começam a transacionar valores maiores", ele complementou.
No final de semana dos dias 21 e 22 de novembro, o volume de transações foi menor do que o registrado durante a semana. Em partes, isso se deve ao fato de que a adoção do Pix ainda não é alta para transações feitas em estabelecimentos físicos. "Essa diferença deve cair conforme o Pix comece a ser usado para transações comerciais", explicou Duarte.
Hoje, são 735 instituições participantes do Pix - isso é, que fazem parte do ecossistema do Pix. Nem todos, entretanto, estão em operação: algumas voltaram para a fase de testes por problemas técnicos.
Até o dia 22 de novembro, o número de chaves do Pix registradas ultrapassava os 82 milhões.
Saiba mais sobre o Pix e tire suas dúvidas sobre esse meio de pagamentos.