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O Open Finance é seguro? Saiba como evitar golpes

O compartilhamento de dados pode gerar dúvidas se o Open Finance é seguro. Entenda porque você não precisa se preocupar.

Imagem de chaves espalhadas sobre uma superfície roxa

O Open Finance - também chamado de Open Banking - chegou para mudar a forma como as pessoas lidam com as instituições financeiras. Mas, por ser recente e envolver o compartilhamento de dados, algumas pessoas podem se perguntar: o Open Finance é seguro

A resposta para essa pergunta é sim. Descubra, a seguir, o que é e como funciona o Open Finance.

O que é Open Finance?

Com o Open Finance, além dos seus dados pessoais, você pode levar todo o seu histórico de crédito de uma instituição financeira para outra. Isso inclui todas as contas que você pagou, seus gastos no cartão de crédito, os salários depositados, empréstimos, perfil de gastos, etc.

Na prática, você consegue pegar todas as suas informações e levá-las para onde quiser, sem ter que começar um relacionamento do zero com essa nova instituição. Isso aumenta as suas chances de contratar produtos e serviços bancários com mais facilidade.

Leia mais sobre o sistema: Open Finance: o que é e como funciona?

https://www.youtube.com/watch?v=ZRq9j-Sb368

Mas, afinal, o Open Finance é seguro?

Sim, o Open Finance é seguro! As instituições participantes devem cumprir uma série de requisitos estabelecidos pelo Banco Central para garantir a autenticidade, a segurança e o sigilo das informações compartilhadas.

É importante ter em mente que a implementação do Open Finance não significa que os dados de todo mundo são públicos mas, sim, que as pessoas têm controle para levá-los para onde quiser. Isso significa que os usuários podem consentir o compartilhamento das informações entre as instituições.

Isso se dá por meio de uma tecnologia chamada API (Interface de Programação de Aplicações), que permite que os sistemas de diferentes instituições se conectem em um ambiente com diversas camadas de segurança. Além disso, todas as informações são protegidas por criptografia.

Países como a Inglaterra, que utiliza o Open Finance há alguns anos, já criaram várias leis e regras para impedir o mau uso das informações dos clientes, além de formas fáceis de cortar o acesso aos dados quando o cliente não quiser mais utilizar algum serviço ou produto. 

E não vai ser diferente aqui no Brasil.

Como evitar golpes e fraudes com o Open Finance?

Pode reparar: sempre que uma nova ferramenta financeira surge, os golpistas buscam por brechas para violar sua segurança e cometer fraudes. 

Os casos mais comuns de golpe são aqueles que enganam os clientes para que eles mesmos entreguem suas informações. Os exemplos vão desde pessoas que se passam por funcionários de alguma instituição até golpistas que fingem ser alguém da sua família para conseguir uma transferência.

O Banco Central estabelece uma série de regras de segurança que devem ser cumpridas pelas instituições participantes do Open Finance. Cada instituição precisa garantir que os dados dos clientes estejam protegidos – tudo isso também de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Aqui vão algumas boas práticas para garantir a integridade dos seus dados:

1. Não compartilhe seus dados por e-mail ou telefone

Nenhum banco ou instituição financeira vai te ligar pedindo que você compartilhe seus dados. O compartilhamento de dados acontece pelo aplicativo ou internet banking da instituição com seu consentimento.

Se você receber alguma ligação ou e-mail solicitando que você compartilhe informações pessoais ou dados de alguma conta bancária, desconfie. Lembre-se, também, de nunca informar a sua senha ou o número completo do seu cartão.

Em caso de dúvidas sobre a veracidade de alguma comunicação, ou se quiser saber mais informações sobre o Open Finance, o melhor caminho é entrar em contato com a sua instituição financeira diretamente pelos canais oficiais de atendimento. 

Leia também: Phishing: o que é e como funciona esse tipo de golpe

2. Escolha bancos, operadoras de cartão e instituições financeiras confiáveis

Caso você receba uma proposta atraente de algum produto ou serviço oferecido por uma instituição que você não conheça, busque informações sobre ela.

Somente instituições autorizadas pelo Banco Central podem participar do Open Finance e todas as atividades são supervisionadas pelo BC, que também determina as regras de segurança digital necessárias para manter a segurança e privacidade dos clientes.

3. Fique atento ao período de duração do compartilhamento das suas informações

O período de duração do compartilhamento das suas informações entre instituições para alguma finalidade específica é de até 12 meses. Depois disso, o compartilhamento se encerra, e, se você quiser, poderá autorizá-lo novamente.

Por isso, desconfie se alguém entrar em contato pedindo autorização para um prazo maior. Todo consentimento é feito por meio eletrônico com prazos e finalidades determinadas.

4. Desconfie de links que podem chegar via e-mail ou aplicativos de mensagem

Vale reforçar que todas as soluções de Open Finance oferecidas pelas instituições estarão dentro do aplicativo ou internet banking de cada uma. 

Procure saber se um link é confiável antes de clicar nele e não faça o download de algum programa ou arquivo sem conhecê-lo. 

Mesmo mensagens aparentemente inofensivas podem te induzir a clicar em links maliciosos e acabar dando acesso às informações do seu computador ou celular.

Quais são os direitos do consumidor com o Open Finance?

O Open Finance tem como um dos seus principais pilares a autonomia dos clientes. Isso significa que as pessoas, e não as instituições, devem ter controle sobre seus dados.

Ou seja: a palavra-chave é consentimento

Nenhum cliente deve ser obrigado a compartilhar seus dados sem que isso seja um desejo seu. Mesmo que permita o compartilhamento de dados em um momento, você pode cancelar a autorização depois. Para isso, é só entrar em contato pelos canais digitais da sua instituição.

Também é seu direito saber a finalidade do compartilhamento das suas informações. Ao consentir que algum dado seu seja compartilhado, a informação sobre o motivo daquele compartilhamento precisa estar clara. 

Se a finalidade do compartilhamento for alterada, a instituição precisará de uma nova autorização do cliente. 

O prazo para compartilhamento precisa ser compatível com a finalidade do consentimento e pode durar no máximo 12 meses. Passando disso, também será necessária uma nova autorização. 

Quais são as responsabilidades das instituições com o Open Finance?

As instituições que participam do Open Finance devem cumprir uma série de requisitos para garantir a autenticidade, a segurança e o sigilo dos dados de seus clientes. As informações só podem ser compartilhadas após três etapas:

  1. Consentimento (autorização de compartilhamento);
  2. Autenticação (verificação de identidade);
  3. Confirmação.

Em outras palavras, para que uma instituição compartilhe dados de um cliente com outra instituição, esse cliente precisa querer e permitir que isso aconteça, diretamente diretamente pelo aplicativo ou internet banking da sua instituição.

Esse fluxo deve ser seguro, ágil e preciso. De acordo com o Banco Central, as empresas que participam do Open Finance devem informar os clientes de maneira clara, objetiva e adequada sobre o que consiste cada uma das etapas. 

Por fim, além das exigências relacionadas ao próprio sistema, as instituições também precisam cumprir com o que estabelece a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Compartilhamento de dados do Open Finance: o que isso significa?

Como será o Open Finance no Brasil?

Open Finance explicado de um jeito simples

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