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Dia da Mentira: 10 mitos financeiros que sempre te contaram e você acreditou

No Dia da Mentira, você finalmente descobre a verdade: é hora de driblar armadilhas e conhecer aquelas mentiras financeiras que impedem qualquer um de ter uma relação saudável com o dinheiro.

Dia da Mentira: ilustração de moedas douradas sobrepostas. No centro da tela, está escrito "1º de abril: desmistificando as maiores mentiras financeiras." em branco, sobre um fundo roxo.

Dia da Mentira é sinônimo de cair em pegadinhas, dar risada com memes e acompanhar assuntos mais falsos que nota de três reais assumirem as primeiras posições nos trending topics mundiais. Neste primeiro de abril, considerado o Dia da Mentira em muitos países, você finalmente descobre a verdade – aqui, estão elencadas as principais mentiras financeiras que espalham por aí. 

Como já dizia o sábio Homer Simpson: “para mentir, apenas duas coisas são necessárias: alguém que minta e alguém que escute a mentira”. E quando as invencionices ganham força no boca a boca, as pessoas acabam abraçando esses mitos como se fossem “verdades absolutas”.

Mesmo presente em quase todas as decisões do cotidiano, falar de dinheiro ainda é um tabu entre os brasileiros. Acreditar em crenças limitantes e sabotadoras que envolvem dinheiro faz a vida de muita gente empacar, prejudicando a jornada em busca dos próprios objetivos. Confira, a seguir, as mentiras financeiras que sempre te contaram e você acreditou.

Dia da Mentira: 10 mitos sobre dinheiro que sempre te contaram

1) Investir é só para rico

Esse é um dos maiores mitos do mercado financeiro. Esqueça essa história de que para investir é preciso ter muito dinheiro. Existem investimentos para todos os bolsos e estilos, basta escolher os que cabem na sua realidade financeira. A partir de R$ 30, você pode investir no Tesouro Direto, por exemplo.

Outra grande mentira é que todo mundo que investe fica rico. Se fosse assim, muita gente não precisaria mais trabalhar. O jeito certo de trilhar o caminho da independência financeira para ter tranquilidade no futuro é com organização, conhecimento e disciplina. Acredite, de investimento em investimento, você vai chegar lá.

 2) Ganhar dinheiro na internet é fácil

Essa mentira é clássica do Dia da Mentira. A primeira coisa a se fazer quando você escuta uma história de que ganhará muito dinheiro da noite para o dia é fugir. Isso não existe. Mas a culpa não está só na ingenuidade ou na falta de informação das pessoas, o negócio complica quando elas nem percebem quando estão entrando nesse tipo de esquema. 

Promessas de lucros fáceis e rápidos são tentadoras, mas acabam te deixando de bolso vazio. Todo mundo está sempre buscando o melhor para a vida, mas sem dedicação não se chega a lugar nenhum. Por isso, fuja de pirâmides e planos mirabolantes que prometem tudo e não entregam nada. Ganhar dinheiro na internet é possível, mas exige muito esforço.

Como ganhar dinheiro na internet: respostas sinceras para quem quer começar

3) É impossível ser feliz investir sozinho

Para começar: ninguém cuida do seu dinheiro melhor do que você. Não caia nessa de entrar em investimentos por indicações de amigos com comissões altas, ou promessas de investimentos com rendimentos absurdos, cheios de pegadinhas e taxas escondidas. 

Outro ponto é que investir não é um bicho de sete cabeças e qualquer pessoa pode fazer isso, incluindo menores de idade. Caso esteja receoso, faça uma pesquisa, se prepare com antecedência e comece aos poucos, preferindo investimentos de baixo risco para se ambientar. 

Com educação financeira, você pode fazer isso sozinho. Além de conquistar sua liberdade, é possível aprender a cuidar do próprio dinheiro e fazê-lo trabalhar por você. Por isso, não tenha medo do desconhecido e vá em busca do que você deseja. 

E, caso queira, você pode sim buscar ajuda especializada e confiável para receber uma mentoria financeira, mas considere começar por conta própria – o ponto aqui é não deixar o medo de fazer algo sozinho te paralisar.

Quer uma dica extra? Confira as publicações do nosso blog. Aqui, você vai encontrar conteúdos para alcançar a melhor versão da sua vida financeira.

https://www.youtube.com/watch?v=TmylgeB7sNE

4) Só quem tem muito dinheiro abre um negócio

Mais uma mentira com cheiro de primeiro de abril. Quem nunca pensou em abrir um negócio próprio? É sim possível começar com o que você já tem hoje, com cautela e responsabilidade para que o negócio se torne sustentável.

Com uma boa dose de dedicação, pesquisa de mercado e planejamento de custos, dá para abrir um negócio com pouco dinheiro. Inclusive, o empreendedorismo já faz parte da vida de mais de 13 milhões de brasileiros que são microempreendedores individuais (MEI). Esse número tem aumentado de forma consistente nos últimos anos. Um dos motivos foi a pandemia de Covid-19.

Como começar a empreender: guia para abrir uma empresa

5) Dinheiro não traz felicidade

Não é bem assim que funciona: sim, o dinheiro não garante amor, felicidade, dignidade, amizade etc., mas ele oferece liberdade. E a falta dele pode trazer muita infelicidade, angústia e preocupação. 

A autonomia das mulheres, por exemplo, passa também pela independência financeira. Quando as mulheres conseguem boas oportunidades profissionais e equidade salarial, elas têm a possibilidade de escolher os caminhos que desejam, com muito mais segurança. 

Outro exemplo é o de pessoas endividadas. O endividamento pode fazer com que pessoas já vulneráveis entrem em um quadro de comprometimento da saúde mental. No fim das contas, o dinheiro tem uma parcela importante no bem-estar social das pessoas. Então, dizer que dinheiro não traz felicidade é uma balela.

https://www.youtube.com/watch?v=3P_NIQGYaEg

6) Poupança é um bom investimento

Os brasileiros têm medo de sair da poupança por acreditarem que ela ainda é o local mais seguro para deixar suas economias. A verdade é que quanto antes uma pessoa tiver contato com a educação financeira, mais rapidamente ela entenderá que existem oportunidades mais rentáveis no mercado. 

Neste Dia da Mentira, descubra que existe sim vida fora da poupança – e essa vida te dá acesso ao mundo dos investimentos. Você pode começar descobrindo o seu perfil de investidor e buscando produtos compatíveis com seus objetivos, sua tolerância a distintos níveis de risco e as suas expectativas.

Com a taxa Selic alta, por exemplo, a renda fixa fica mais atrativa para os investidores. Já a poupança, nesse cenário, rende 0,5% ao mês + taxa referencial. Entenda melhor aqui

Caixinhas do Nubank são melhores que a poupança?

7) Empréstimo é sempre uma furada

Pegar empréstimo nem sempre é sinônimo de algo ruim, como o endividamento. Tudo vai depender do seu momento de vida, objetivos, das taxas e condições de pagamento. Quando aparecem boas oportunidades, optar por um empréstimo pode ser uma alternativa. Fugir de juros altos é um exemplo desse tipo de situação. 

Outro exemplo é quando você pode iniciar sonhos que valem a pena serem pagos à vista, como fazer um curso que vai impulsionar sua carreira ou tirar aquela reforma do papel. Fazendo isso, você garante o desconto do pagamento à vista, e parcela o empréstimo de um jeito que cabe no seu orçamento. 

Saiba tudo sobre as modalidades de empréstimo do Nubank

https://www.youtube.com/watch?v=E6IYA8N-THc

8) Bolsa de Valores é cassino

Outra furada de primeiro de abril. O mercado financeiro é bastante dinâmico e a renda variável é, sim, imprevisível. Sua rentabilidade pode subir ou descer e, como o próprio nome já diz, varia sempre. 

Mas é possível investir na Bolsa de Valores sem contar com a sorte. Afinal, você vai precisar estudar, escolher uma estratégia e fundamentar as suas escolhas. Não é pura especulação ou jogo de aposta, como dizem por aí. Já o cassino é simplesmente um jogo de sorte e azar. 

Evite o efeito manada e tenha em mente que todo investimento de renda variável deve ser feito pensando lá na frente, em longo prazo. Vale lembrar: investir na Bolsa traz riscos. Por isso, antes de investir, verifique sempre se os ativos financeiros estão alinhados ao seu perfil de investidor.

Como investir na Bolsa: guia completo

9) Devo, não nego, pago quando puder

Se você tem dívidas, deixar rolar nunca é a melhor estratégia: foque em pagá-las o mais rápido possível. As dívidas ganham sempre senso de urgência no planejamento financeiro e devem ser encaradas com responsabilidade, especialmente em casos onde elas acontecem para sustentar um estilo de vida que não condiz com a realidade da pessoa endividada.

Ao contrair uma dívida atrás da outra, você pode aumentar suas chances de ficar com o nome sujo, além de sofrer com taxas e juros altos. E, caso você já esteja em uma bola de neve financeira, procure por programas de negociação e feirões de dívidas, pois eles  costumam oferecer bons descontos. Às vezes, resolver o problema pode ser mais barato do que você imagina.

10) Alugar é melhor do que financiar

Não necessariamente: essa é uma decisão que é só sua. Existem inúmeros fatores a se considerar quando o assunto é a compra da casa própria, como questões emocionais, planos e objetivos pessoais. 

Alugar pode ser um bom negócio para quem não quer se comprometer no longo prazo, ou para pessoas que mudam de endereço com frequência em função do trabalho, por exemplo. 

Mas para quem busca estabilidade ou já viveu algum tipo de insegurança habitacional, entrar em um financiamento para acelerar esse objetivo é um caminho possível – e existem meios de fazer isso sem comprometer toda a renda. Assim como o empréstimo, o financiamento não precisa ser um vilão na jornada financeira de ninguém caso ele seja o único recurso disponível para a realização de um sonho.

https://www.youtube.com/watch?v=KAoH6xaNvyc

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